Crítica: Cidade Invisível (1ª temporada, 2021, Netflix)

Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje falamos de mais uma serie nacional, agora pela Netflix, que surpreendeu do início ao fim. Cidade Invisível é uma série de televisão de fantasia brasileira de Carlos Saldanha que estreou na Netflix em 5 de fevereiro de 2021.A série é baseada na história desenvolvida pelos roteiristas e autores de best-sellers Raphael Draccon e Carolina Munhóz, que também consultam produtores do projeto.

Enredo: Depois de encontrar um estranho animal morto em uma praia no Rio de Janeiro, o detetive Eric (Marco Pigossi) da Delegacia Ambiental se envolve em uma investigação de assassinato e descobre um mundo habitado por entidades míticas geralmente invisíveis aos seres humanos.
Crítica: Um das melhores parcerias Netflix e produção nacional, Cidade Invisível me surpreendeu do início ao fim, não só pelo nível cinematográfico, roteiro e adaptação totalmente diferenciada na cidade do Rio de Janeiro, mas como na produção que foge daquele padrão global tão chato de humor e drama, tão repetitivo a exaustão no cinema nacional e que aqui surpreendentemente inova e funciona tão bem.
Não que isso seja uma novidade, a mesmo criticada por mim, rede Globo, já tinha produzida a ótima série sobre bruxas Desalma da Globoplay, e Cidade Invisível está no mesmo nível de qualidade de produção.  A imersão nas deidades brasileiras é sensacional, assim como a própria adaptação e interpretação da criação dos mesmos, tudo é detalhado e não deixa nenhuma amarra de fora no final da série.
O diretor Carlos Saldanha, que tem excelente trabalhos no mundo da animação como em A Era do Gelo, Rio e O Touro Ferdinando, aqui se arrisca de maneira sombrio em um universo nunca antes explorado do mito brasileiro e se sai muito bem. Se a série tem um ponto fraco fica por conta de algumas atuações dos personagens principais. Alessandra Negrine como Inês está péssima, parece mais uma maluca e todo o tempo fiquei pensando que ela ia oferecer a máquina da Moderninha para o primeiro que aparecesse. Já Marco Pigosse não fede nem cheira, com um personagem reto e a mercê do roteiro. O bom é que o elenco de apoio rouba a cena em várias situações e salvam a história.

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