Crítica: Baywatch | a versão longa-metragem que deu certo

No filme Baywatch, uma versão atualizada de uma série televisa americana, que traz Dwayne Johnson na pele do salva-vidas tenente Mitch Buchannon, que por anos foi interpretado por David Hasselhoff, conta também com Kelly Rohrbach no papel que antes pertencia a Pamela Anderson e grande elenco como Zac Efron, Alexandra Daddario, entre outros que formam a equipe de salva-vidas que leva o nome do longa-metragem.

O filme conta com a direção de Seth Gordon, especializado em comédias que envolvem ação e dinamismo como: Uma ladra sem limites e Quero matar meu chefe. Roteiro de Damian Shannon e Mark Swift, que já trabalharam juntos em clássicos como Sexta-Feira 13 e Freddy vs Jason e podemos notar que a parceria da dupla funcionou em Baywatch, considerando que em meio ao besteirol temos um inicio, meio e fim bem conclusivos, no caso que envolvendo o tráfico de drogas e os assassinatos por trás dele.

Com um roteiro até bacana e um elenco que funciona, principalmente a dupla Mitch (Johnson) e Matt (Efron) que ficou com a cara de Anjos da Lei, mas das águas. O tempo todo a dupla solta piadinhas, brincadeiras, inclusive fazem referência a High School Musical, o que com certeza levará o publico a dar muitas risadas, um verdadeiro “bromance”.  A equipe é algo que também da super certo, o personagem Ronnie (Jon Bass) acaba sendo o bobo da corte do filme, suas aparições se restringem a cenas em que ele se mete em situações grotescas e passa alguns vexames. Importante falar da grande vilã Vitoria Leeds (Priyanka Chopra) que não passa de um rosto bonito e símbolo de mulher sensual, pois sua atuação não é muito convincente.

Todo o filme é uma proposta fiel a série, mas montada dentro dos padrões atuais e deu super certo. Desde o seu desenrolar cômico, as trapalhadas que eles se envolvem nas investigações e tudo isso embalado por uma ótima trilha sonora. Os efeitos especiais, não estão tão bons, mas são irrelevantes diante do gênero e todo o enredo do filme em si, considerando que é uma comedia.

Da pra resumir tudo em músicas divertidas, corpos perfeitos com pouca roupa e em câmera-lenta. Muitos diálogos e cenas com teor sexual. Fora isso, você ri de algumas coisas e o resto é aquele grande besteirol, meio Anjos da Lei e American Pie na praia.  É o tipo de filme pra assistir com a galera no final de semana, apenas.

Nota: 7/10