Victor Frankenstein (2015):

Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje falamos de mais um reboot de um clássico monstro dos cinemas e dos livros e contos de terror.

frankenstein

Sinopse: Contado a partir da perspectiva de Igor, o filme mostra as origens obscuras do jovem assistente conturbado e sua amizade redentora com o jovem estudante de medicina, Victor Von Frankenstein.

Crítica: Interessante filme sobre a vida de Igor e sua amizade com seu mestre Victor Frankenstein, onde o diretor Paul McGuigan transforma um drama de época, sobre medo do desconhecido, em quase um frenético filme de ação com pitadas ideologias sobre ciência e religião. Só que falta conteúdo ao filme para dar credibilidade ao enredo, os personagens são muito retos e apenas da metade para o final, se tem uma pequena luz do que motiva a todos a serem assim. As motivações de Victor também beirão mais o fanatismo do que realmente a ciência, como um filho mimado que quer tudo e não sabe lidar com um não. Está mais para erro e acerto do que estudo em si. McGuigan também aproveita o modismo, seguindo a moda de filmes como Holmes e Watson e Batman e Alfred, onde o ajudante tem um peso tão grande ou até maior que o herói, e coloca Igor no papel de Grilo Falante do Pinóquio Frankenstein. Só que o problema é que a atuação quase introspectiva de Daniel Radcliffe não convence e desaparece imposta por seu frenético parceiro James McAvoy. Os buracos de roteiro para a trama fluir também incomodam, como no personagem malo aproveitado de Jessica Brown Findlay, que de uma trapezista acidentada vai para uma milionária acompanhante de Lord de um dia para o outro e se apaixona pelo antigo corcunda que nunca deu atenção e que salvou sua vida, quase que me cofundi de filme e pensei ver a Catedral de Notre Dame de Paris no fundo e não a Inglaterra. Andrew Scott faz um policial que também não convence, que mistura seu trabalho na polícia com religião e delírios da esposa perdida e a motivação se perde em um transtorno quase bipolar. Finalmente Charles Dance de Games of Thrones. Dance é o ator que mais faz pontas em filmes no cinema de 2015 e 2016 que já vi. Fez ponta na nova versão de Drácula, em Orgulho, Preconceito e Zumbis e agora aqui, sem agregar nada em nenhum dos filmes ou mostrar seu talento da série. Com o orçamento de US$ 40 milhões, o filme foi um fracasso de bilheteria e fez apenas a receita de US$ 34 milhões, enterrando assim qualquer pretensão de uma continuação, como deixa claro o final do filme.

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