The Woman in Black: A Mulher de Preto (2012 – 2014):

Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje falamos de mais uma franquia de terror para os cinemas.

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The Woman in Black (2012):

Direção James Watkins, roteiro Jane Goldman, Elenco Daniel Radcliffe, Ciarán Hinds, Shaun Dooley, Janet McTeer e Alisa Khazanova. A Mulher de Preto é um filme do Reino Unido de terror e é baseado no romance homônimo de Susan Hill. Produzido e filmado nos estúdios da Hammer Film Productions, um dos grandes estúdios de terror/suspense dos anos 60 e 70.

Sinopse: Na Era Eduardiana, o jovem advogado Arthur Kipps vive com seu filho de quatro anos de idade, Joseph e babá de seu filho. A esposa de Kipps,Stella morreu após o parto. Kipps é atribuído a lidar com a propriedade de Alice Drablow, dona de uma mansão inglesa conhecida como Eel Marsh House, onde vivia com seu marido, o filho Nathaniel, e sua irmã Jennet Humfrye. Embora os moradores queiram que ele vá embora, Kipps faz amizade com Sam Daily, um rico fazendeiro e sua esposa Elisabeth.

Crítica: Interessante filme de terror do diretor James Watkins (Abismo do Medo 2), que já tem alguma experiência no ramo de filmes de terror. Com o estreante ator Daniel Radcliffe em filmes que não são do Harry Potter, o conjunto da obra se salva pelas ótimas sequencias cinematográficas e góticas do que somente pelo roteiro morno e confuso. Em determinado momento eu desisti de entender o roteiro e fiquei somente com as sequências de susto do filme focados na Mulher de Preto nos quartos e naquela árvore terrível naquela casa do lago . As belíssimas e assustadoras tomadas são o ingrediente que salva o filme e o torna algo diferente do usual, me lembrando muito o clássico A Casa da Noite Eterna de 1973. Com o baixíssimo orçamento de US$ 15 milhões, o filme bateu a bela receita de US$ 128 milhões e garantiu uma continuação, mas não a melhora do roteiro.

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The Woman in Black: Angel of Death (2014):

Direção Tom Harper, roteiro Jon Croker, elenco Jeremy Irvine, Helen McCrory, Adrian Rawlins, Ned Dennehy, Leanne Best e Phoebe Fox. Sequência do filme A Mulher de Preto de 2012, produzido pela Hammer Film Productions e Entertainment One, o filme é baseado no romance de Susan Hill.

Sinopse: A história se passa na segunda Guerra Mundial, 40 anos após os eventos ocorridos no filme anterior. Após um bombardeio na cidade de Londres, a professora Eve e sua diretora Jean, levam um grupo de crianças para um lugar afastado, onde possam ficar seguros, vindo a serem alojados num inesperado casarão abandonado em meio a uma praia deserta frente a um estranho vilarejo que aparenta estar quase que abandonado. Tão logo Eve começa a perceber algo estranho no local, como se a presença de um fantasma estivesse presente. Não demora muito para que a mulher de Preto passe a gostar de uma notável criança diferente das outras, que ficou muda após a perda dos pais. Seu nome é Edward, um garoto especial tanto para o fantasma quanto para a professora Eve. Aí inicia uma série de eventos, onde a professora busca defender o garoto e os demais alunos, e também a investigar a origem do fantasma. A narrativa do segundo filme não apresenta muitos sustos, mas consegue construir um clima de suspense e perigo na busca de Eve tentar salvar o menino Edward que está sendo dominado pela Mulher de Preto.

Crítica: Com um roteiro bem pior que o primeiro, a continuação de A Mulher de Preto passou quase desapercebido nos cinemas do mundo. O filme teve quase o mesmo orçamento original e uma péssima receita de US$ 25 milhões. O que deu errado desta vez? Quase tudo. O filme repete toda a formula inicial, mas aparentemente dilui tudo em água, esquece o charme, terror e clima gótico do primeiro filme, tudo parece perdido e sem sentido em uma história que me lembrou Narnia, mas do mal. Nem o fantasma da Mulher de Preto aparece, o foco está em um romance confuso entre o pseudo piloto e a professora e a conquista de uma relação maternal forçada para solucionar o dilema. O novato diretor Tom Harper não soube contar uma história se perdendo nos detalhes fáceis e simples de uma boa história de terror que já estava pronta, deixada pelo diretor James Watkins. Na minha opinião, esqueceram de contar para Harper que era um filme de terror, não um trágico romance. O final é mais caricato ainda, mas se eu contar você não acredita.

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