The Stephen King – O Cemitério Maldito: Pet Sematary (1989 – 1992):

Salve Nosetmaníacos, eu sou Marcelo Moura e hoje vamos falar de mais uma adaptação da obra literária do mestre do terror e suspense, Stephan King.

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Cemitério Maldito (1989):

Direção Mary Lambert, produção Richard P. Rubinstein, roteiro Stephen King, elenco Denise Crosby, Fred Gwynne e Dale Midkiff.

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Sinopse: O enredo do filme gira em torno da ressurreição de animais e, principalmente, pessoas mortas, enterradas num cemitério indígena, mais conhecido como “Cemitério Micmac”. Os micmacs eram os índios nativos americanos. A família Creed muda-se para uma nova casa em Ludlow, no estado norte-americano do Maine, e rapidamente fazem amizade com o novo vizinho, um velho homem chamado Jud Crandall. É este novo vizinho que lhes fala acerca do cemitério, localizado atrás de um outro “cemitério” de animais, feito por crianças tristes, cujos animais foram atropelados na auto-estrada..

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Crítica: Baseado em um dos melhores livros de terror de todos os tempos do Mestre do Terror e Suspense Stephen King, o filme teve um baixíssimo orçamento de US$ 11,5 milhões, sendo que apenas nos Estados Unidos arrecadou US$ 57 milhões nas bilheterias. King sempre foi um escritor de sucesso, muito requisitado para roteiros e filmes baseados em sua obra. O Iluminado, It, Cemitério Maldito entre outros são livros que se tornaram sucesso de bilheteria. Alguns o escritor adorou, outros não, como o caso do filme O Iluminado (1980) do mestre Stanley Kubrick, com Jack Nicholson e Shelley Duvall no elenco. King chama o personagem de Nicholson de irritante e chiliquento por nada. Em Cimitério maldito, King fez, e muito bem, a parte de ambientador entre o seu livro e o filme, solicitou aos produtores que o filme fosse rodado rigorosamente no estado norte-americano do Maine para não perder o clima e que seu roteiro fosse seguido rigorosamente sem espaços para criatividade da diretora Lambert. King faz uma pequena ponta no filme, interpretando o padre na cena do funeral. O filme funcionou bem nas telas, só que o livro é muito superior, assustador e encantador, principalmente porque a cidade que fica em volta de uma estrada que tem vida própria no livro,mas no filme fica apenas como menção, assim como a árvore que separa o mundo material do espiritual, onde até o Wendigo é ouvido. A maioria dos personagens são restritos a família, o vizinho e um fantasma. Toda a tradição do Cemitério de Animais e suas histórias indígenas e “vilarescas” também sofrem do mesmo mal e fica inexplicável o porquê o personagem de Jud leva Cage ao Cemitério Indígena, já que todas as duas experiências anteriores foram péssimas e resultaram na morte tanto do animal de Jud quanto no rapaz da vila. Infelizmente por ser muito detalhista em seus livros, as adaptações de King para o cinema sofrem muito se não forem alteradas e isso irrita muito o autor.

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Pet Sematary II – Cemitério Maldito II (1992):

Direção Mary Lambert, roteiro Richard Outten, elenco Edward Furlong, Anthony Edwards e Clancy Brown. Sequência do filme Cemitério Maldito (Pet Sematary) de 1989, que tinha roteiro assinado pelo escritor Stephen King a partir de seu próprio livro.

PET SEMATARY II, director Mary Lambert, on set, 1992. ©Paramount

Sinopse: Após a morte trágica de sua mãe, o menino Jeff, muda-se com seu pai para a pequena cidade de Ludlow. Em busca de vida nova, Jeff tenta fazer novas amizades, mas é excluído pela maioria dos garotos de sua idade e consegue um único amigo chamado Drew Gilbert. As coisas começam a ficar preocupantes quando os dois resolvem enterrar o cachorro morto de Drew. O problema é que o local escolhido para o enterro é um antigo cemitério indígena de animais, conhecido por ter poderes de ressurreição.

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Crítica: Com um orçamento bem menor que o original, cerca de US$ 8 milhões e sem a presença do autor Stephen King, mas ainda baseado em sua obra, esta péssima continuação prova que realmente a diretora Mary Lambert não tem força para dirigir sozinho um filme deste porte. Não que o filme precisasse muito, já que é uma repetição descarada do primeiro roteiro, mesmo ambiente, apenas mudando o elenco e a situação principal, dando mais corda para o público se enforcar. O filme, com um orçamento deste, até que conseguiu uma razoável bilheteria, mas apagou completamente as chances de se fazer uma terceira parte do ótimo conto do mestre King, que tem obras melhores adaptadas para o cinema.

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