The Girl with the Dragon Tattoo / Millennium: Os Homens que Não Amavam as Mulheres (2011):

Salve Nosetmaíacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje assistimos a versão americana do cult filme europeu e indica.

The Girl with the Dragon Tattoo / Millennium: Os Homens que Não Amavam as Mulheres (2011): The Girl with the Dragon Tattoo é um filme co-produzido entre os Estados Unidos, Suécia, Reino Unido e Alemanha, baseado no romance sueco Män som hatar kvinnor, de Stieg Larsson. O filme foi dirigido por David Fincher, escrito por Steven Zaillian e estrelado por Daniel Craig, Rooney Mara, Christopher Plummer, Stellan Skarsgård, Steven Berkoff e Robin Wright.

Sinopse: Mikael Blomqvist, dono da revista Millennium, perdeu um caso de difamação contra ele iniciado pelo empresário desonesto Hans-Erik Wennerström. Lisbeth Salander, uma pesquisadora e hacker brilhante, mas perturbada, fez uma extensa pesquisa pessoal em Blomqvist para o magnata sueco Henrik Vanger, que tem uma missão especial para ele. Em troca de informações condenatórias contra Wennerström, Blomqvist concorda em se mudar para um pequeno chalé na propriedade de Vanger para investigar o desaparecimento e suposto assassinato da sobrinha do homem, Harriet, quarenta anos antes. Blomqvist descobre um caderno com uma lista de nomes e números que ninguém conseguiu decifrar.

Crítica: Difícil fazer uma crítica quando você é apaixonado pelo livro e pela versão cinematográfica anterior. David Fincher, de A Rede Social e Alien 3, é milhares de vezes melhor e mais experiente diretor que seus antecessores e o que achei interessante, é que apesar das duas obras serem baseadas no mesmo livro, ambos tem visões diferentes na adaptação e no formato do filme, na tensão apresentada e na atuação do elenco. Gosto do que Fincher fez em um filme mais pesado e frenético do diretor Oplev fez em sua versão. Mas o que mais me incomodou é o fato que Michael Nyqvist nasceu para ser Mikael Bomkvist, já o Daniel “Bond” Craig não. Não que eu ache as atuação de Craig ruim, é que simplesmente não consigo olhar para Craig e ver Mikael Bomkvist, vejo simplesmente James Bond na Suécia. É como se o personagem do livro se adaptasse ao ator e não o contrário. Não vi esforço nenhum de Craig em ser Bomkvist, agir como ou ter até seu estilo de vida. Já o contrário a atuação de Mara que recebeu a aclamação da crítica e foi indicada para um Oscar de melhor atriz e um Globo de Ouro. O filme teve alguns problemas de produção, principalmente quanto aos salários baixos de todo o elenco, o que fez muitas atrizes desistirem do papel principal de Lisbeth, em contra partida o alto salário de Craig, o que incomodou demais os produtores que esperavam um resultado bem acima de US$ 250 milhões de bilheteria. Com isso a continuação foi suspensa, com os produtores alegando que o principal motivo era um corte de custo na produção do filme e as possíveis soluções seriam Craig aceitar um salário mais baixo, não rolou, um outro ator fazer o papel de Bomkvist, também não roulou, ou a bizarra ideia de tirar o personagem Bomkvist da história, o que graças aos deuses cinematográficos, também não rolou o a trilogia foi para o espaço.

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