Steve Jobs (Oscar 2016)

Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje falamos de uma incrível atuação de Michael Fassbender.

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Steve Jobs (2015): Steve Jobs é um filme americano do gênero drama biográfico, baseado na vida de Steve Jobs, o cofundador da Apple. O filme foi realizado por Danny Boyle, produzido por Scott Rudin, e escrito por Aaron Sorkin, cujo argumento foi adaptado da biografia homônima escrita por Walter Isaacson. O filme foi lançado nos Estados Unidos em 9 de outubro de 2015, quatro anos após a morte de Steve Jobs, com um orçamento de US$ 30 milhões, o filme foi muito mal nos cinemas e ficou na receita de apenas US$ 31 milhões, sendo retirado precocemente dos cinemas. No elenco Michael Fassbender (Steve Jobs), Kate Winslet (Joanna Hoffman), Seth Rogen (Steve Wozniak), Jeff Daniels (John Sculley), Katherine Waterston (Chrisann Brennan) e Michael Stuhlbarg (Andy Hertzfeld).

 

Sinopse: Três momentos importantes da vida do inventor, empresário e magnata Steve Jobs, os bastidores do lançamento do computador Macintosh, em 1984, da empresa NeXT, doze anos depois e do iPod, no ano de 2001.

attends the 53rd New York Film Festival - "Steve Jobs" at Alice Tully Hall, Lincoln Center on October 3, 2015 in New York City.

Crítica: Médico ou Monstro? O filme Steve Jobs é o mais dramático filme de um dos mais famosos e controversos personagens reais da história americana e que com alguns outros gênios, mudou o pensamento da computação e seus derivados em todo mundo. Apesar das críticas ao filme e o não entendimento do público com o roteiro atemporal, Steve Jobs é o melhor filme que tenta expressar a mente e os anseios de Jobs, seu fascínio por sua obra e resultado final, sua falta de humanidade com vários assuntos e sua certeza que seu pensamento está a frente de todo o resto da humanidade. Diferente de seus similares que humanizaram Jobs e focaram mais na criação do que no criador como no fraco Jobs (2013), direção Joshua Michael Stern e no elenco Ashton Kutcher ou o interessante Piratas da Informática (1999) do diretor Martyn Burke com Noah Wyle como Jobs, o diretor Danny Boyle e o ator Michael Fassbender trabalham no homem, não no mito Jobs, encarnando suas iras, sua mentalidade de trabalhar e seu desdenho por relacionamentos interpessoais e talvez seja exatamente por isso que o público americano se afastou do cinema, tão fanático e acostumado a ter seus ídolos endeusados, que não aceitaram um filme que fala mais das imperfeições humanas de seus ícones.

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Por isso que prefiro filmes quase documentários que filmes romantizados feitos para se ganhar Oscars e endeusar mitos, como o vergonhoso Lincoln (2012) do mega diretor Steven Spielberg, onde se funde a vida de Cristo recontada na história de Lincoln. Voltando a Steve Jobs, a atuação de Michael Fassbender (Steve Jobs) é realmente digna do Oscar de melhor ator em 2016, tal o frenesi que ele impõe ao personagem. Fassbender, que sempre foi dito pela imprensa como um ótimo ator, ficou devendo na maioria dos filmes que vi, sempre que não atuava como Magneto dos X-Men, mas o ator tem mais de quarenta filmes em seu currículo e na maioria não são blockbusters, a exceção do péssimo Prometheus ou Jonah Hex, por isso sempre esperei mais e aqui o ator comprovou o que todos falavam de seu mega talento. Finalmente posso dizer que vi um filme com Seth Rogen (Steve Wozniak) em que não o achei pueril ou exagerado ao extremo, mas fica só nisso mesmo. Quanto a obra realizada por Danny Boyle, posso dizer categoricamente que o diretor tem muito a agradecer a projeção dada por Fassbender, pois o filme em si e bem razoável, mas pelo ator vale a pena ser conferido em DVD e ganhar uns prêmios na maior festa do cinema comercial.

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