Silent Hill (Dos Games ao Cinema):

Salve Nosetmaníacos. Noset assistiu a franquia e indica, com ressalvas.

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Silent Hill (Game): Silent Hill é uma série de jogos eletrônicos produzida pela Konami. É classificada como um survival horror, gênero que inclui entre outros jogos Alone in the Dark, Resident Evil, Siren e Fatal Frame, porém, do tipo psicológico. Desenvolvido pela Konami, foi lançado originalmente para a PlayStation, possuindo também versões para Xbox, PlayStation 2, Xbox 360, Wii, Playstation 3, PlayStation Portable, Game Boy Advance, arcade e computador. A série compreende oito jogos principais que não seguem uma cronologia fixa, dois filmes e sete jogos de estilos que fogem ao gênero de survival horror. A série se baseia principalmente no clima de terror, tendendo, não raramente, ao bizarro e ao grotesco, mas, sempre voltado ao psicológico, buscando criar um ambiente de medo e tensão por meio da ambientação, tanto gráfica quanto musical. A principal diferença entre o Survival Horror psicológico, criado por Silent Hill, e outros jogos semelhantes, é a quase ausência de sustos. Uma característica típica da série é o design dos monstros: em todos os jogos, há criaturas humanoides ou animalescas, o que leva a uma tendência visualmente bizarra. Ele possui diversos enigmas ou quebra cabeças ao longo do jogo, característica própria do gênero. O jogador controla o protagonista na perspectiva de terceira pessoa, com exceção do jogo Silent Hill 4: The Room, em que, enquanto você está na casa do personagem principal, a visão se dá em primeira pessoa, sendo o restante em terceira pessoa. Cada jogo se inicia com um filme introduzindo a história e, ao longo do jogo, pequenos filmes são apresentados. Outra característica dos jogos são os vários finais possíveis, determinados pelas diversas escolhas do jogador, aumentando sua longevidade. Geralmente, os finais são classificados como Good (bons, felizes) e Bad (ruins, tristes) e contém informações complementares do enredo, além de finais alternativos sem ligação direta com a série, chamados de easter eggs, como os finais UFO. A sinopse de Silent Hill para os games é criada tendo várias inspirações em filmes, livros e séries de horror. Tem, também, por base, teorias da parapsicologia e da filosofia. Considera-se que o pensamento humano tem uma certa energia psíquica que é forte de acordo com o poder do pensamento, essa energia é capaz de se manifestar no ambiente em volta da pessoa, em geral, ou em outras pessoas, em particular podendo mudar a perspectiva das outras pessoas acerca do que existe no redor de delas.Uma experiência feita por Masaru Emoto, apesar de não comprovada cientificamente, mostra que cristais de água pura tinham estruturas que se apresentavam diferentemente de acordo com o pensamento a que era submetida. A forma dos cristais era bela ou feia, dependendo se o pensamento era positivo ou negativo, respectivamente. Em outras palavras, as consequências da atividade psíquica de uma pessoa não são limitadas apenas a si, podendo haver efeitos externos. Essa força psíquica pode ser acumulada num ambiente e alterá-lo psicologicamente de acordo com o caráter do pensamento. Baseado nisso, cria-se o “mundo alternativo” ou “das sombras” dos jogos. Esses mundos são reflexos dos pensamentos e emoções do personagem ou personagens em questão no jogo. Mas, além do “mundo alternativo”, os monstros também são reflexos do estado emocional dos protagonistas. O título, por si só, “Silent Hill” (Colina Silenciosa), insinua uma cidade muda, sem habitantes. É uma cidade isolada que fica ao lado do Lago Toluca, em um Estado dos Estados Unidos, que, como em muitas cidades pequenas de histórias de terror e filmes, é permeada por um antigo mal demoníaco e tem criaturas rondando as ruas e os prédios, que só podem ser vistos por pessoas “especiais”. Como uma descrição, na capa do próprio disco do jogo, dizia: “Toda cidade tem seus segredos. Alguns são apenas mais nefastos do que outros”. A cidade, continuamente, troca entre a nossa realidade e a decadência do “outro mundo”, sempre criado pela mente perturbada de um dos personagens do jogo. No primeiro jogo, os protagonistas, que possuem uma ligação preliminar com o local, vão até o que parece ser uma cidade abandonada; no segundo, terceiro e quarto jogos, a cidade atrai pessoas que tem alguma conexão prévia com ela.

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Localização: A localização exata da cidade de Silent Hill é complexa. O jogo retrata a cidade como pequena, segmentada, envolta em névoa, que, no filme de 2006, tem como explicação uma intensa e eterna chuva de cinzas devido ao incêndio de uma mina de carvão no subsolo da cidade. Cercada por grandes montanhas e flanqueada por um lago, poderia ser qualquer uma de cem cidades nos Estados Unidos. O manual do primeiro jogo descreve Silent Hill como uma pequena cidade de férias na Nova Inglaterra, e o que cerca a cidade, particularmente a neblina, é similar à região. A cidade pode estar localizada no norte da Nova Inglaterra, possivelmente no estado de Maine (cenário de muitos dos livros de terror de Stephen King). No terceiro jogo, é citada a cidade de Portland como uma cidade próxima a Silent Hill. Portland é uma região metropolitana de Maine, além de ser terra natal de Stephen King. No segundo jogo, o número das placas em todos os carros são de Michigan. O quarto jogo se passa numa cidade chamada Ashfield, que relembra Fall River, Massachusetts, cidade da famosa assassina Lizzie Borden. Evidências da localização de Silent Hill podem ser vistas no primeiro jogo, quando Harry procura a escola. Afixado às paredes há algo que parece “Chicago News”, escrito em negrito. Com os rochedos próximos, é possível que a cidade esteja próxima do Lago Michigan. É certo, porém, que Silent Hill possa estar situada no meio do nada (os sinais das placas em Silent Hill 2 indicam longa distância entre Silent Hill e as cidades vizinhas). A cidade de Silent Hill é, também, localizada próximo a um grande lago chamado Toluca, o que sugere que esteja localizada ao sudeste da Califórnia, onde também há um lago chamado Toluca. Isso é reforçado pelo fato de que o carro de Douglas Cartland, em Silent Hill 3, tem marcas da Califórnia. E, somado a isso, Silent Hill 3 não começa em lugar nenhum da cidade, na qual só é visitada na segunda metade do jogo quando Douglas e a protagonista do jogo, Heather Mason, entram, depois de uma longa viagem de carro, à noite. Novamente, isso dá muita ambigüidade sobre onde está Silent Hill. No entanto, a trilha sonora da versão japonesa de Silent Hill 4: The Room dá o endereço para o Heaven’s Night, um clube de striptease, em Silent Hill, e o estado é listado como Maine. Então, muitos fãs decidiram que Silent Hill está em Maine. A adaptação para filme, que foi lançado no dia 21 de Abril de 2006, coloca Silent Hill no condado fictício Toluca, Virgínia Ocidental. Ao mesmo tempo, enquanto Silent Hill é uma cidade turística e de passeio, o “outro mundo” que os protagonistas encontram (com as paredes pulsando e criaturas a espreita), pode ser entendida como sendo manifestações físicas da escuridão das mentes deles, de outros personagens e de pessoas há muito tempo mortas. Simplificando, a cidade pode possivelmente estar na mente dessas pessoas.

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Origem: A origem de Silent Hill data do século XVII. Antes da chegada dos colonizadores ingleses, a área era um lugar sagrado, onde os nativos indígenas americanos conduziam rituais religiosos e reverenciavam o lugar como “O local dos espíritos silenciados”. Por volta de 1600, começa a colonização dos EUA, mas, só em meados de 1607 os colonos ocupam o território de Silent Hill. No começo do século XVIII acontece uma terrível epidemia na cidade e os habitantes a abandonam. Nesse século, os EUA declaram independência e George Washington é eleito o primeiro presidente. Quando estoura a Guerra de 1812, a cidade é repovoada como uma colônia de prisão; então a Prisão Silent Hill (um dos locais do segundo jogo) é construída e só então a cidade recebe o nome de Silent Hill. Muitas pessoas morreram nessa terra e por causa dos pensamentos e sentimentos dos prisioneiros, a energia original da cidade foi gradualmente aumentada e distorcida. Uma nova epidemia ocorre e o Hospital Brookhaven é construído para contê-la. Em 1830, começa a remoção forçada dos índios nativos. Por volta de 1840, a Prisão Silent Hill é fechada e, sobre esse terreno, é construída a Sociedade Histórica de Silent Hill, que reúne documentos e obras de artes da origem da cidade. Em torno de 1850, é descoberto uma mina de carvão, posteriormente chamada de Wiltse, revitalizando a cidade. Em 1861 começa a Guerra Civil Americana (Guerra de Secessão) e Patrick Chester (que é homenageado com uma estátua no Lago) participa na guerra junto com seu filho. Em 1862 o campo de prisão Toluca foi construído para prisioneiros de guerra. Entre 1865 e 1866 é o ponto máximo da Guerra Civil e o Campo de prisão é transformado na Prisão Toluca. Em torno de 1890 a resistência dos nativos americanos termina e, em Silent Hill, pessoas começam a desaparecer. No começo do Século XX a Prisão Toluca é fechada e a mina de carvão Wiltse pega fogo. Com isso, Silent Hill se torna uma cidade turística, em decadência. Em Novembro de 1918, num dia nublado, um barco chamado Pequena Baronesa desaparece no lago e, desde então, nunca mais se teve pistas nem da embarcação, nem dos catorze tripulantes e turistas. A partir de 1939, estranhos incidentes ocorreram no Lago Toluca e algumas pessoas diziam ver mãos esqueléticas saindo da água para tentar agarrar os barcos que passavam e depois voltando para o fundo do lago. Durante uma data desconhecida, o prefeito de Silent Hill morre de repente e os integrantes da equipe de desenvolvimento turístico da cidade morrem um a um de acidente.[4]

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Terror em Silent Hill (2006):

Direção Christophe Gans, produção Samuel Hadida e Don Carmody, roteiro Roger Avary, Christophe Gans e Nicolas Boukhrief, elenco Radha Mitchell, Sean Bean, Jodelle Ferland, Laurie Holden, Deborah Kara Unger, Alice Krige, Tanya Allen e Kim Coates. Silent Hill é um filme de terror lançado em 18 de agosto de 2006 que conta a história de uma misteriosa doença de uma criança, uma mãe desesperada e uma cidade sinistra e deserta, envolvida em névoa, contaminada por segredos. O filme é baseado nos jogos Silent Hill da Konami, o orçamento do filme foi de US$ 50 milhões, com uma bilheteria de US$ 98 milhões dólares em todo mundo.

Sinopse: O filme começa com Rose aflita perseguindo desesperadamente sua filha Sharon que aparentemente sofre de pintonismo, correndo pela mata adjacente a uma movimentada estrada nas proximidades da casa onde mora. Nesse aparente pesadelo Rose consegue alcançar a filha na borda de um despenhadeiro onde tem a primeira visão da Silent Hill degradada pela escuridão. Nos braços da mãe, Sharon grita de forma desconexa as palavras “casa” e “Silent Hill”. No final dessa primeira cena uma cruz iluminada contra o céu escuro fica bem a mostra para que durante o restante do filme se perceba a diferença entre essa cruz e os outros crucifixos da religião de Silent Hill. Sem saber que na verdade está sendo atraída para aquele lugar maldito, Rose decide levar Sharon à Silent Hill na tentativa de descobrir a solução para o problema da filha. Ao revelar os motivos da viagem à filha, Sharon diz a mãe não se lembrar do que fala enquanto “caminha dormindo” deixando a mãe entender que aquele nome da cidade não faz nenhum sentido para ela. Enquanto as duas vão para o carro que espera no acostamento, um outdoor no formato de um livro traz a seguinte mensagem: “Você sabia que julgaremos os anjos? Você sabia que os santos julgarão esse mundo?”.

Crítica: Bem diferente de um Doom ou Resident Evil, Silent Hill tem um roteiro que lembra muito mais os filmes japoneses de sucesso como The Ring(O Chamado), mas ainda sim sem o charme que este possui. O que mais gostei no filme foi a fotografia, que beira o gótico, com excesso de visual e imagens, além de uma maquiagem que impressiona, mas fica só nisso. O roteiro tem buracos imensos e algumas das soluções para passar “de fase” são extremamente simplistas e sem sentido, quase como se o filme escondesse alguma coisa que nós nunca entenderíamos. O diretor Gans (Pacto com Lobos) cai no mesmo erro de vários diretores que se preocupam mais com o visual do que com a profundidade dos personagens, transformando o roteiro em algo sem elementos interessantes. Do elenco nada me agradou, nem a Lauria Holden (The Walking Dead), nem Sean Bean (Senhor dos Aneis), nem o personagem principal e vilão Piramid Head interpretado por Roberto Campanella, tudo sem profundidade.

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Silent Hill: Revelation 3D (2012):

Direção e roteiro Michael J. Bassett, produção Samuel Hadida e Don Carmody, elenco Adelaide Clemens, Kit Harington, Deborah Kara Unger, Radha Mitchell, Sean Bean, Carrie-Anne Moss e Malcolm McDowell. Silent Hill: Revelation 3D é um filme de terror sequência do filme Silent Hill e a história se baseia levemente no jogo Silent Hill 3. Trazendo Heather(Cheryl) como personagem principal, sendo interpretada por Adelaide Clemens.

Sinopse: O filme se passa anos depois dos acontecimentos do primeiro filme, Heather Mason e seu pai sempre fugiram das malignas forças que eles não conseguem entender. Agora, na véspera do seu aniversário de 18 anos, o pai de Heather misteriosamente desaparece. Assombrada por pesadelos e acontecimentos estranhos, Heather é levada para Silent Hill, onde pode ficar presa para sempre.

Curiosidades: Em uma entrevista de 22 de dezembro de 2006, Christophe Gans, diretor da primeira produção, anunciou que a Sony solicitou oficialmente a produção de um novo filme. Em entrevista de abril de 2007 o produtor Don Carmody disse que estão desenvolvendo lentamente a adaptação, mas não acha que Christophe queira dirigí-la pois ele está muito envolvido em outro projeto agora. O roteirista Roger Avary afirmou que só trabalhará no roteiro de Silent Hill 2 se o diretor Christophe Gans também dirigisse a continuação e ainda revelou que a Sony Pictures tem interesse em fazer da série uma trilogia. Em 12 de maio de 2009 a Sony Pictures registrou o domínio silenthill2.net na Internet. Em 14 de novembro de 2009 foi anunciado que Roger Avary e Samuel Hadida estavam contratados para o filme, como roteirista e produtor respectivamente. As filmagens começariam em 2010 após o término da produção de Resident Evil: Afterlife. A produção atrasou devido a condenação a um ano de prisão do roteirista Roger Avary por causa da morte de uma pessoa num acidente automobilístico. De acordo com o produtor Don Carmody o filme deverá ser mais acessível a um público generalizado, não apenas aos jogadores. Carmody afirmou também que a história do filme acontecerá anos depois com o personagem principal, sem especificar muito, bem mais velho. Isso pode ter alguma ligação com o enredo dos jogos, no qual Cheryl Mason, a personagem em que Sharon Da Silva foi baseada, é bem maior na sua reaparição no Silent Hill 3 como Heather do que no seu primeiro jogo. Em 5 de maio de 2010 Don Carmody disse que espera poder começar as filmagens em Toronto no final da primavera no hemisfério norte. Em Agosto de 2010 Carmody disse que a sequência tinha “parado” devido à prisão de Avary, mas que ele ainda quer fazer Silent Hill 2 e tem uma configuração básica para ele. Em novembro de 2010 foi anunciado que Michael J. Bassett irá tanto dirigir como escrever o roteiro do filme. Foi dito que o filme se chamaria Silent Hill: Revelation e será filmado em 3D. A história seguirá o jogo Silent Hill 3. No dia 7 de fevereiro de 2011 foi anunciado que a atriz australiana Adelaide Clemens fará o papel de Heather Mason. Junto com ela, está escalado o ator Kit Harington. As filmagens começaram também na semana deste anúncio, em Toronto, no Canadá e terminaram no dia 6 de maio de 2011.

Crítica: O filme passou desapercebido do grande público, sem a devida divulgação, apesar do bom elenco com Kit Harington (Guerra dos Tronos), Sean Bean (Senhor dos Aneis), Carrie-Anne Moss (Matrix) e Malcolm McDowell (Laranja Mecânica). O novato diretor e roteirista Bassett não impressiona e comete os mesmo erros que seu outro trabalho em Salomão Kane (2009), um filme reto e sem nenhum desafio.

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Att.

Marcelo The Moura.

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