Quarentena: A Franquia Americana de REC (2009 a 2011).

Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje falamos de uma cópia descarada do cinema de terror espanhol.

Quarentena (2009):

Direção e roteiro John Erick Dowdle, Elenco Jennifer Carpenter, Steve Harris, Jay Hernandez e Johnathon Schaech. Quarentena é um filme americano, remake do filme espanhol REC (2007).

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Sinopse: A repórter de TV Angela Vidal e seu câmera são designados para passar a noite na central do corpo de bombeiros de Los Angeles. Após uma chamada de emergência, eles vão para um prédio suburbano. Logo descobrem que uma senhora do prédio foi infectada por algum vírus desconhecido.

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O vírus (Quarentena vs REC):

A infecção mostrada no filme tem a ver com a raiva, que diferente da realidade, possui maiores e aterrorizantes proporções. O contato com a saliva ou com o sangue da pessoa ou do animal infectado contamina quem for atacado, e o tempo para o vírus começar a agir varia dependendo do tipo sanguíneo. O contágio deu início quando o cientista religioso roubou o vírus do centro de pesquisas de Boston e o levou para ser estudado em seu apartamento isolado, no condomínio.

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Apesar do contexto quase idêntico ao de REC, na versão espanhola o vírus possui proporções além do normal, ligadas à possessão demoníaca. Enquanto em Quarentena o prédio é infestado apenas de pessoas doentes, em [REC] os moradores se tornam criaturas demoníacas e com habilidades sobrenaturais. Ao mesmo tempo, a origem do vírus também é diferente. Na versão americana o monstro visto no fim é o cientista infectado, mas na versão original, a criatura era na verdade a menina Medeiros infectada e levada para o prédio, que deu início à propagação viral.

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Crítica: Gostei praticamente das duas versões que chegam a ser assustadoras e divertidas. Essa relação de filme de terror com câmera de mão, ou Found Footage como é conhecido, as vezes torna as imagens mais confusas do que deveria, mas também conseguem o bom resultado de fazer com que o público se sinta no local do evento. No resultado final deste primeiro filme ainda fico com a criatividade espanhola de um filme mais assustador do que um filme mais realista, como a versão americana. Só o que sempre me incomoda nos modernos filmes de terror é essa necessidade de finais abertos para virar franquia e saímos do cinema sem respostas. Uma vez ou outra até é interessante você pensar e ter suas próprias conclusões, mas sempre torna esse tipo de filme fútil e repetitivo.

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Quarentena 2 – Terminal (2011):

Direção, roteiro e produção John Pogue e John Erick Dowdle, elenco Mercedes Masöhn, Josh Cooke, Mattie Liptak e Ignacio Serricchio. Quarantine 2:

Sinopse: Na mesma noite em que o condomínio é lacrado em Los Angeles. Quando um dos passageiros a bordo de um voo para Nashville começa a apresentar sintomas violentos de uma doença semelhante à raiva, o avião faz um pouso de emergência no aeroporto. Jenny, uma aeromoça ainda inexperiente, fica a cargo da segurança dos passageiros. É quando vários carros do Centro de Controle de Doenças e a polícia chegam que Jenny e os passageiros descobrem que estão isolados do resto do mundo no aeroporto, presos à mercê de uma violenta infecção.

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Crítica: Bom, eu que já tinha visto filmes de terror em tudo que é lugar, ver em um avião não é surpresa para mim; Já tínhamos visto Serpentes a Bordo e a franquia de filmes de desastre Aeroporto, então até aí tudo bem. O filme é menos claustrofóbico do que eu esperava, principalmente por ser em um avião sem muitas opções, mas a ideia de baixo custo é boa e o resultado não é de decepcionar, já que é um filme onde não dá para esperar muito mesmo, apenas diverte.

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Quarentena 3:

Quarantine 3 não foi confirmado oficialmente, porem a equipe prometeu uma continuação e acabou revelando que o cenário apocalíptico se passará em Las Vegas.

 

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