“Quando não tiver mais espaço no inferno, os mortos andarão pela Terra.”

Sexta-Feira 13 é uma data temida por muitos e aguardada por outros. Existiu um tempo no qual eu esperava ansiosamente para que esse dia chegasse pelo simples fato de ter certeza que poderia ver algum filme de terror na TV aberta. Hoje, a tecnologia traz vantagens e um pouco mais de valor ao gênero.

Tive um trauma durante a infância, que foi causado após assistir ao filme “A Hora do Pesadelo” e um primo inventar de brincar de ser Freddy Krueger, esse trauma foi quebrado na adolescência assistindo justamente Sexta-Feira 13, parte 2.

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A partir desse momento comecei a enxergar o terror de outra maneira, unindo a minha paixão por literatura fantástica e fazendo análises sobre as criticas escondidas nesses filmes.
O terror é muito mais profundo do que se sabe em sua superfície, o gênero se dobra e desdobra, indo a um nível que você começa a pensar se não está doente para chegar ao ponto que chegou.

Para não me prolongar muito nessa introdução, vou direto para indicações:

Amityville II: The Possession (1982 – Damiano Damiani)
Filme sobre casa mal assombrada? Sim! Mas um dos melhores que já vi sobre o tema exorcismo.

A Bruxa (2015 – Robert Eggers)
Puramente arte. Filme no qual mais vi respeito atualmente. Houve uma preocupação em estudar todos os detalhes de uma época que pudesse tornar o filme incrível, tenso e misterioso. Um filme para quem aprecia histórias bem amarradas e semióticas bem utilizadas.

Exeter (2015 – Marcus Nispel)
Esse filme resolvi assistir por acaso e acabei me surpreendendo, ele se aproveita dos clichés para não se levar a sério, o que acaba sendo um filme divertido. Tudo começa com uma festa que termina com um espírito se infiltrando no grupo.

We Are Still Here (2015 – Ted Geoghegan)
O que mais gosto nesse é a homenagem aos filmes da década de 80. Desde o pôster até a fotografia. Família perde um filho e se muda para um casarão onde vivem fantasmas.

Ichi the Killer (2001 – Takashi Miike)
Um dos meus diretores favoritos e um dos filmes que mais gosto. Yakuza, sangue, tortura, insanidade. Esse nem quero falar muito, pois é um daqueles que só vendo mesmo!

Fome Animal (1992 – Peter Jackson) e Evil Dead (1987 – Sam Raimi)
Diretores conhecidos hoje muito mais por seus novos filmes (Senhor dos Anéis e Homem-Aranha respectivamente), mas para mim, será eternamente por esses! Terrirs com muita maldades no coração!

Black Sabbath (1963 – Mario Bava)
Terror italiano é um tesouro para os fãs e esse é o filme que inspirou o nome da banda do Ozzy Osbourne. São 3 contos e muito melhor que muitos lançados hoje.

À Meia-Noite Levarei sua Alma (1962 – José Mojica Marins)
Se temos um mestre no Brasil, é ele! “O que é a vida? É o princípio da morte!”. Nascimento do maior ícone do terror nacional que é referência até hoje para todos os amantes desse gênero. Zé do Caixão demorou para ser reconhecido, mas não pode ser esquecido em nenhuma lista de indicações!

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