Terminator: O Exterminador do Futuro (1984 a 2015):

Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje falamos de mais uma franquia sci fi milionária de terror apocalíptico dos cinemas. 

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O Exterminador do Futuro (1984):

The Terminator é um filme americano, dirigido por James Cameron, elenco Arnold Schwarzenegger (Exterminador), Michael Biehn (Kyle Reese), Linda Hamilton (Sarah Connor), Paul Winfield (Tenente Ed Traxler), Lance Henriksen (Detetive Vukovich) e Bill Paxton (Líder dos Punks).

Sinopse: Na obra de ficção científica, um ciborgue (androide cujo esqueleto é recoberto por tecido vivo) com inteligência artificial, designado Cyberdyne Systems Model 101 – 800 Series Terminator (interpretado por Arnold Schwarzenegger), é transportado no tempo, de 2029 até ao dia 12 de maio de 1984, com o objetivo de alterar o curso da História e consequentemente, o futuro. Num futuro, um supercomputador chamado Skynet será criado para toda a rede de defesa americana, porém sairá de controle e irá considerar todos os humanos uma ameaça, então irá roubar todos os códigos de lançamento de todas as bombas nucleares dos EUA e lançá-las contra alvos Russos, provocando uma guerra nuclear. Os sobreviventes serão cercados pelos CAs (caçadores assassinos) e serão enviados para campos de extermínio. A beira da extinção, um homem chamado John Connor irá liderar os humanos num levante contra as máquinas.

Crítica: Clássico dos filmes de ficção, O Exterminador do Futuro é um filme do ainda jovem James Cameron, na qual ele é roteirista e diretor, é um marco na história do cinema, simplesmente por causa de um roteiro absurdamente bem feito e sem furos, de efeitos especiais impressionantes para época e para o custo do filme, e um “Mr Arnold Universo” magnífico no papel de T-800, sem falas, mas com aquele olhar frio e matador que só um diretor como Cameron poderia lhe dar. Arnold é um ponto a parte do filme, saindo direto da franquia do herói em HQ da Marvel, a franquia Conan já não atraía mais o jovem fisiculturista e futuro ator que pegava todas as boas chances que o mercado lhe apresentava. Era um papel de risco onde não havia falas do personagem, apenas a presença em ação. A trilha sonora arrepiante do filme também é um ponto positivo, toda vez que o Arnold aparecia dava um arrepio a alma e logo após, aquele tiroteio. Filme imperdível se você é fã de ação ou ficção de alta qualidade.  Cameron teve muita dificuldade em conseguir dirigir o filme, simplesmente porque ao tentar vender o roteiro, muitas produtoras não queriam arriscar em um diretor tão novo e sem experiência. A Hemdale Pictures arriscou e se deu bem.  Um dos pontos mais interessantes do filme é quando você entende como começa a saga, o conceito de que o herói é criado ao mesmo tempo em que suas nêmeses, o vilão. Mas isso falaremos no segundo filme.

Curiosidades: Pouca gente sabe disso, mas o roteiro do filme é uma influência da saga da Marvel dos X-Men. Sim, a mesma saga que agora foi para os cinemas em 2014, o arco Xmen, Dias de um Futuro Esquecido é uma história semelhante ao Exterminador do Futuro. Orçamento US$ 6.5 milhões o filme bateu facilmente a casa dos US$ 100 milhões, obteve críticas positivas e criou um mito do cinema permitindo trabalhar a franquia. Outra curiosidade é que Linda Hamilton, atriz que participa de dois filmes da franquia, era esposa de Cameron na época do filme. Cameron também é famoso por fazer filmes em que os vilões são homens e as heroínas são sempre mulheres. Em seu currículo temos os clássicos como Avatar, Rambo, Exterminador, Titanic e Aliens. Precisa mais?

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O Exterminador do Futuro 2: O Julgamento Final (1991):

The Terminator 2 também conhecido como T2 é um filme norte-americano, continuação da ficção de James Cameron, The Terminator (1984). É mais cara (o primeiro filme a custar 100 milhões de dólares), mais ambiciosa (uma revolução em efeitos especiais) e mais bem-sucedida (rendeu 520 milhões) produção para um longa até 1991. O filme marcou época e é até hoje listado entre os melhores filmes de ficção científica e ação de todos os tempos. Elenco: Arnold Schwarzenegger (Exterminador), Linda Hamilton (Sarah Connor), Edward Furlong (John Connor), Robert Patrick (T-1000) E Earl Boen (Dr. Silberman).

Sinopse: Depois de falhar em tentar matar Sarah, a Skynet envia um androide modelo T-1000 para matar John Connor. Em contrapartida, a resistência envia um modelo T-800 (o mesmo do primeiro filme), que foi capturado e reprogramado para proteger John.

Crítica: Como fazer uma continuação de um filme perfeito? Se você não souber, pergunte a Cameron que ele explica. Gênio do cinema de ação, Cameron simplesmente faz, ou melhor, refaz seu sucesso anterior parecendo que todos os elogios ao primeiro eram prematuros e que o potencial de sucesso e roteiro inimaginável estava guardado para agora. O filme é perfeito em todos os sentidos, todo o elenco está demais, efeitos impressionantes, as partes em que o próprio personagem T-800 se satiriza é hilário, seja com os motoqueiros ou com o garoto lhe ensinando os jargões como “I´ll be back” ou “Hasta La Vista, Baby”  que ficaram imortalizados e não podemos esquecer a trilha sonora do filme com a banda Guns n Roses – You Could be Mine, que mexeu com todos e também criou um clip quase Spin Off do filme com o Guns encontrando com o famigerado T-800 de Arnold, deixando fãs do mundo de boca aberta e a MTV feliz com seu sucesso com a audiência que isso causou. Outro ponto que me intrigou foi o roteiro, e vou soltar um daqueles spoiler que se você nunca entendeu isso, deveria ver o filme de novo. Skynet só foi criada, porque ela enviou o primeiro T-800 no tempo para tentar matar Connor. É através dos destroços do cyborg que é criada a tecnologia da Skynet, assim como Connor só nasce porque é enviado Reese ao passado, entendeu? Com um orçamento muito maior que seu antecessor, cerca de US$ 102 milhões, o já não tão novato diretor Cameron consegue a receita de US$ 519 milhões em todo mundo e deixa várias dicas que a franquia não acabou aqui, mas tem muita lenha para se queimar. Do elenco Arnold agora faz o cyborg bonzinho, tem mais falas que o primeiro e com uma excelente química com o jovem ator Edward Furlong, que também é fez o ótimo clip do Aerosmith, We Livin on the Edge, mas que infelizmente só participa deste filme da franquia e desaparece no mercado, assim como o ótimo ator Robert Patrick que faz o ótimo cyborg malvado, também fica só por aqui. Linda Hamilton aqui também se despede da franquia e do seu casamento com o diretor Cameron. Todos os três mereciam continuar na franquia pelo excelente trabalho. Até hoje me lembro do Patrick falando, “Are you Sarah Conner”.

Curiosidades: Em 1985, um ano depois do lançamento de The Terminator, Arnold Schwarzenegger perguntou a James Cameron se ele tinha planos para uma continuação. Cameron respondeu que havia imaginado uma sequência com dois Exterminadores, um mau, que seria reduzido a esqueleto igual o original, e um bom, que permaneceria com aparência humana, e teria uma relação estilo Shane com o jovem John Connor. O filme permaneceu em pausa por um tempo, por causa da carreira ocupada de Schwarzenegger e problemas com direitos da franquia, disputados pela distribuidora original Hemdale e a produtora Carolco. Após a Carolco comprar os direitos em 1990, Cameron enfim assinou para realizar Terminator 2 em Março de 1990, sem nem ter um roteiro pronto. O texto foi escrito ao longo de uma semana por Cameron e William Wisher, Jr em Maio, e Cameron imprimiu as últimas páginas do texto pouco antes de ir para o Festival de Cannes. A equipe recebeu o roteiro pronto em 3 de julho de 1990, exatamente um ano antes da data que Cameron havia estabelecido para a estreia do filme, que assim teria uma produção muito veloz apesar do escopo ambicioso. As filmagens duraram 171 dias, entre 9 de Outubro de 1990, e 28 de Março de 1991, primariamente na Califórnia mas também no Deserto de Mojave no Novo México. Judgement Day se tornou notável por seus efeitos visuais de computação gráfica feitos pela Industrial Light & Magic, com os estúdios de Stan Winston realizando efeitos práticos e de maquiagem. Em 1996, Cameron dirigiu T2 3-D: Battle Across Time para uma atração do Universal Orlando Resort. Contando com Schwarzenegger, Furlong, Hamilton e Patrick em seus papéis em Terminator 2: Judgement Day, é uma espécie de mini-sequência, em que um Exterminador leva John para o futuro com a intenção de destruir a base da SkyNet. No seu divórcio com James Cameron, Linda Hamilton pediu os direitos da franquia Terminator, que em seguida revendeu para Mario Kassar e Andrew Vajna da falida Carolco. A nova empresa da dupla, C2 Pictures, financiou o terceiro filme, Terminator 3: The Rise of the Machines, lançado em 2003. Dirigido por Jonathan Mostow e com apenas dois atores retornando, Schwarzenegger e Earl Boen – que faz breve participação como o Dr. Silberman – a história do terceiro filme se passa dez anos depois de Judgment Day, com John Connor (Nick Stahl) vivendo de forma nômade depois da morte de sua mãe, e dois exterminadores sendo enviados ao passado, um para proteger John e sua futura esposa e outro para matar os futuros membros da resistência humana. A C2 também produziu uma série televisiva, Terminator: The Sarah Connor Chronicles, que durou duas temporadas entre 2008 e 2009. Se passando em uma cronologia paralela à de Rise of the Machines, a série tem Sarah (Lena Headey) e John (Thomas Dekker) viajando de 1999 para 2007 com uma Exterminadora programada para protegê-los, enquanto enfrentam novas máquinas enviadas pela SkyNet. Em maio de 2009 foi lançado o quarto filme da série, Terminator Salvation. Produzido pela Halcyon Company, que comprou os direitos da C2 em 2007, e dirigido por McG, Salvation é o primeiro a se passar após o holocausto nuclear causado pela SkyNet, com John Connor (Christian Bale) conhecendo um homem misterioso que na verdade é um ciborgue, e a SkyNet buscando o jovem Kyle Reese (Anton Yelchin).

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Terminator 3: Rise of the Machines (2003):

Terminator 3: Rise of the Machines, abreviado como T3 é um filme americano, o terceiro da série The Terminator.  Dirigido por Johnatham Mostow, elenco Arnold Schwarzenegger (Exterminador), Nick Stahl (John Connor), Claire Danes (Kate Brewster), Kristanna Loken (T-X) e Matthew Bonnar (Jovem John Connor).

Sinopse: Sete anos depois da explosão da Cyberdine, em 1997, John Connor vive como um nômade, já em 2004, fugindo do futuro que ele supostamente adiou. Sarah Connor morrera anos antes, de leucemia.

Crítica: Com o boom da Internet e os vírus que nela navegam, nada melhor do que criar uma até boa desculpa para dizer que o Dia do Julgamento foi adiado por dez anos, mas mesmo assim nada pior que não se ter o diretor e roteirista original da franquia, trazer um diretor mediano sem nenhum sucesso ou fama para o substituí-lo, colocar um elenco B onde a vilã é conhecido pela franquia de terror BloodyRayne e sua contraparte um ator mediano sem carisma ou nada a acrescentar a série. Junte tudo isso a jogar toda a história no carisma de Arnold e encher o filme com efeitos especiais caríssimos para época. Não vai dar certo, não é? Com um orçamento US$ 200 milhões, um roteiro risível baseado no livre acesso da Internet, mas sem nenhuma explicação e sem nenhum pretensão de ser bom, o filme Exterminador 3 conta sem nenhuma boa vontade a história de como as máquinas conseguem dominar o mundo através da rede, não importa quanto o pseudo herói faça para impedir. Talvez, se formos pensar como o roteiro, era inevitável a criação da Skynet e a vinda do T-800 só ajudou a adiantar o processo. Mas o roteiro ao invés de contar a história de um Connor forte e lutador, um líder para muitos, prefere falar sobre um Conner assustado, imaturo e fugindo de tudo, onde só o T-800 e sua amiga de infância podem ajudá-lo a alcançar seu potencial. Nem no final do filme eu acreditaria que aquele personagem estaria destinado a salvar o resto da humanidade, vai todo mundo morrer nãos mãos de Ultron…. Ops, . Skynet mesmo. Mesmo assim o filme ainda fez a boa receita US$ 433 milhões no mundo todo. Que saudade do elenco, diretor e roteiro original.

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Terminator: The Sarah Connor Chronicles (2008 – 2009):

O Exterminador do Futuro: As Crônicas de Sarah Connor é uma série de televisão de ficção científica criada por Josh Friedman, que estreou no dia 13 de janeiro de 2008 na FOX. A série é uma continuação da franquia que começou com o filme The Terminator e envolve a vida de Sarah Connor e seu filho John Connor depois dos eventos do segundo filme, Judgment Day. .

Sinopse: Querendo respostas sobre a volta dos exterminadores em suas vidas, Sarah e John decidem parar de fugir e deter o criador da Skynet. Eles são auxiliados por Derek, tio de John, e Cameron, uma exterminadora que se passa por irmã de John, tem como missão protegê-lo. Entretanto, o agente James Ellison procura a família Connor com a convicção de que Sarah está louca. Com o desenrolar da trama, eles precisam evitar que a Skynet seja criada por Catherine Weaver, uma T-1001 infiltrada em uma empresa de alta tecnologia. Depois eles vem a descobrir que Weaver estava ajudando a criar ciborgues que irão ajudar John Connor, no futuro.

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O Exterminador do Futuro: A Salvação (2009):

The Terminator Salvation é um filme americano de ficção científica escrita por John Brancato e Michael Ferris, e dirigida por McG. É o quarto filme da franquia The Terminator, com o ator Christian “Batman” Bale como John Connor o futuro líder da resistência e Sam “Avatar” Worthington como o ciborgue Marcus Wright. O filme também apresenta um Kyle Reese do primeiro The Terminator como um adolescente, interpretado por Anton Yelchin, além de mostrar a origem do T-800. Terminator Salvation é ambientado no ano de 2018 e tem como eixo do enredo a guerra entre a humanidade e a Skynet. Elenco: Christian Bale (John Connor), Anton Yelchin (Kyle Reese), Sam Worthington (Marcus Wright), Bryce Dallas Howard (Kate Connor), Roland Kickinger (com o rosto de Arnold Schwarzenegger como T-800), Helena Bonham Carter (Serena Kogan) e Brian Steele (T-600).

Sinopse: Em 2003, a Dra. Serena Kogan de Cyberdyne Systems convence o prisioneiro no Corredor da morte Marcus Wright a assinar um consentimento, doando seu corpo para pesquisas médicas após a execução por injeção letal. Um ano depois, os sistemas da Skynet são ativados, e ao se tornarem autoconscientes passam a encarar os humanos como uma ameaça a sua própria existência, e erradicam a maioria dos humanos em um evento chamado de Dia do Julgamento (veja Terminator 3: Rise of the Machines). Em 2018, John Connor lidera um ataque da Resistência a uma base da Skynet. John encontra prisioneiros humanos e descobre os planos para o desenvolvimento de um novo tipo de exterminador com tecido vivo incorporado, mas após a destruição por uma explosão nuclear, John Connor aparentemente é o único sobrevivente. Porém, Marcus levanta em meio aos destroços da base e segue a pé para Los Angeles.

Crítica: Novamente a franquia tenta deslanchar sem Cameron no comando do barco e como um Titanic sem direção, colide contra um Iceberg de dúvidas e afunda pior que seu antecessor. O filme tem efeitos impressionantes, um elenco de primeira, mas peca terrivelmente ao apostar em Joseph McGinty Nichol, mais conhecido como McG, na direção. O filme pós-apocalíptico de McG não convence pela posição que toma ao preferir contar uma história a parte da trama de Connor, deixando a franquia a parte. A história se firma logo após o terceiro filme, já com um mundo destruído e dominado pelas máquinas, contando a história focada em um outro Exterminador “humanizado” e deixando Connor, que aqui é um soldado da resistência, um pseudo líder que ainda não assumiu sua liderança, como pano de fundo. O único ponto que o filme fica empolgante é quando T-800 é criado e devido a um ótimo efeito especial, faz isso com a cara do Arnold no T-800, simplesmente arrepiante na sequencia de pelo menos um minuto e com a música do filme original de 1984. Brigas na filmagem entre o elenco e produção não tornaram mais fácil a vida do diretor McG e no final, nada parece bom, mesmo ele repetindo a música tema do Guns n Roses. O final com o transplante de coração é de matar a franquia de vez. Com um orçamento US$ 200 milhões, o filme ainda conseguiu se salvar com a receita de US$ 371 milhões em cinemas mundiais, se pagando com certo lucro e garantiu pelo menos o não encerramento da franquia.

Curiosidades: Durante as filmagens, Bale ficou irritado com diretor de fotografia Shane Hurlbut, xingando-o e ameaçando deixar o filme. Após o incidente, Bale pediu desculpas publicamente e disse que resolveu suas diferenças com Hurlbut, e que, quando ocorreu o incidente, continuaram trabalhando em conjunto por muitas horas naquele dia. Em março de 2009, o produtor Moritz Borman entrou com uma ação contra a Halcyon Company, pedindo US$ 160 milhões. Borman, que tinha arranjado a transferência dos direitos de “Terminator” para Halcyon em maio de 2007, declarou que dois gerentes da empresa, Derek Anderson e Victor Kubicek, havia “sequestrado” a produção e se recusaram a dar-lhe a sua parte de US$ 2,5 milhões da produção. Borman alegou que “derrapagens” orçamentais foram as razões de Anderson e Kubicek não pagá-lo e que tinham US$ 1 milhão em dívidas. No entanto, uma resolução “amigável” foi alcançada um mês depois. Outras complicações ocorreram em 20 de maio de 2009, quando o produtor executivo Peter D. Graves, que havia informado a Anderson e Kubicek sobre os direitos de “Terminator”, entrou com uma ação em arbitragem por quebra de contrato, alegando que devem a ele US$ 750 mil. O piloto brasileiro de fórmula 1, Rubens Barrichello, dirigiu o carro da equipe Brawn GP com publicidade de Terminator Salvation na asa traseira do veículo, isso para muitos explicaria o fracasso do filme.

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Terminator: Genisys – O Exterminador do Futuro: Gênesis (2015):

O Exterminador do Futuro: Gênesis é um filme americano de ficção científica dirigido por Alan Taylor e escrito por Laeta Kalogridis e Patrick Lussier, o quinto filme da franquia e considerado um reinício para a série. Arnold Schwarzenegger retorna no papel principal de O Exterminador, Emilia Clarke no papel de Sarah Connor, Jason Clarke no papel de John Connor, e elenco com Jai Courtney, Dayo Okeniyi, Byung-hun Lee, Matt Smith e JK Simmons.

Sinopse: Em 2029, a resistência humana contra as máquinas é comandada por John Connor. Ao saber que a Skynet enviou um exterminador ao passado com o objetivo de matar sua mãe, Sarah Connor, antes de seu nascimento, John envia o sargento Kyle Reese de volta ao ano de 1984, na intenção de garantir a segurança dela. Entretanto, ao chegar Reese é surpreendido pelo fato de que Sarah tem como protetor outro exterminador T-800, enviado para protegê-la quando ainda era criança.

Crítica: Com um orçamento de US$155 milhões, a receita até o momento de US$ 138 milhões, com um roteiro maduro para um filme de ação que quer reviver a franquia, o polêmico filme do diretor Alan Taylor e roteiro de Laeta Kalogridis e Patrick Lussier é tudo, menos ruim. Vamos citar aqui alguns pontos questionados por fãs no site e nos Casts para que facilite esta crítica e demonstre o alto nível de maturidade e respeito que esta produção teve com toda a franquia, incluindo a série de TV Terminator: The Sarah Conner Chronics (2008), diferente de outras como Mad Max, que de nada lembrou seu original. Vamos então destrinchar todos os roteiros de Terminator a partir de agora: Manter a música tema da aparição do T-800 do primeiro filme Terminator (1984), do diretor James Cameron, foi clássico e é tão grandioso quanto à presença de Arnold Schwarzenegger nos filmes, uma coisa combina com a outra, mas trocar o clássico do Guns N Roses (You Could be Mine), que aparece no Terminator 2: Judgment Day (1991) e Terminator: Salvation (2009) pelo clássico do Ramones, não deu o mesmo efeito de cena e ficou longe de ser emblemático como Guns.

A aparição do Arnold Schwarzenegger (T-800 modelo clássico) no passado já foi feito em várias situações nos filmes, inclusive no Judgmente Day e Salvation o que foi bem aceito pelo público, lembrando que sempre será enviado para o passado, se pesarmos que a premissa do filme esteja acontecendo no futuro do John Connor, que envia os T-800, então não entendi a polêmica do mesmo aparecer ainda mais no passado, já que filme deixa claro que a Skynet do futuro ainda não tinha sido derrotada. Tanto esta questão quanto a de se mudar o futuro também foi tema dos três primeiros filmes, sempre se tentando alterar o que está por vir, este é o tema da franquia. Talvez o limite dessas travessias fosse o ponto a se ser questionado, mas não o ato de se fazer. A morte de John Conner já tinha sido anunciada no terceiro filme, Terminator 3: Rise of the Machines (2003), o pior filme da série,, quando o Arnold Schwarzenegger (T-800 modelo clássico) informa ao péssimo ator Nick Stahl (John Connor) e a fraquíssima atriz Claire Danes (Kate Connors) que quem o enviou para o passado foi Kate e não John, pois o mesmo tinha sido morto em ataque da Skynet, exatamente como se dá no início do Genesis (2015). Então uma boa suposição, apesar de Kate não aparecer no Genesis é a possibilidade de que ela pode ter sido a pessoa que enviou no passado o T-800 para salvar Sarah Conner de nove anos do exterminador que a queria matar, seguindo a mesma linha do tempo do roteiro da franquia. Tá, eu sei, é confuso, mas é explicável. O envelhecimento do Arnold Schwarzenegger (T-800 modelo clássico) é possível? Sim, até onde entendemos no roteiro dos cinco filmes é possível, só que nunca tinha sido necessário, já que o tempo de vida útil de um T-800 em combate era sempre de apenas um filme. No segundo filme, Judgmente Day,

Linda Hamilton (Sarah Conner original) questiona o tempo de vida do T-800 para Arnold, que responde que é quase infinito devido a sua bateria, uma opção para que ele possa ser um tipo de guarda costas e mentor para John, caso Sarah não conseguisse sobreviver a missão que seguiria.A pele do T-800 é um ser vivo e não um enchimento, então nada que o roteiro original não permitisse, assim como, o ship do T-800 por mais de 30 anos evoluísse até o estágio de simular perfeitamente os sentimentos humanos. O salto no tempo para alcançar a época correta do lançamento da Skynet já tinha sido feita no Terminator: The Sarah Conner Chronics, e sua aparição no “futuro” também se deu em uma avenida bem movimentada.

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A mescla de todos os filmes e seus exterminadores, principalmente o T-800 e o T-1000, do primeiro e segundo filme foi uma grande sacada para os fãs, principalmente porque uma aparição semelhante  já tinha sido feito no quarto filme, Salvation (2009), na primeira aparição do T-800 enfrentando o John Connor no futuro foi o melhor momento do filme. A substituição Arnold Schwarzenegger (T-800 modelo clássico) pelo seu quase gêmeo fisiculturista e ator Roland Kickinger foi muito bem feita e criou uma cena antológica em um filme não tão bom assim. Na versão Genesis, Brett Azar teve uma ótima adaptação (Terminator T-800 modelo jovem) e uma luta épica com Arnold Schwarzenegger (T-800 modelo clássico). Só descobri bem depois vendo o filme que aquela cena inicial não era do primeiro filme. Senti falta do ator Patrick Robert (T-1000 original), aqui substituído por Lee Byung-hun (G.I.Joe) no papel de principal.

Uma boa noticia é que a fraca T-X  de Kristanna Loken do péssimo Rise of the Machines nem é lembrada no filme. No elenco, entendo a reclamação que Emilia Clarke (Guerra dos Tronos) como Sarah Connor, apesar de bem no papel, não está aos pés de Linda Hamilton ou Lena Headley (Guerra dos Tronos e 300) na franquia. A impressão que tive era que os roteiristas optaram muito mais uma Sarah Conner como Linda Hamilton no filme original do Exterminador (1984) do que a mesma malhada no Judgmente Day (1991) ou na Série Sarah Conner (2008). Mesmo assim ela tem seu mérito de boa interpretação. Jai Courtney (Divergente) como Kyle Reese não compromete, já que o papel foi feito com destaque somente pelo ator Michael Biehn (Aliens) no primeiro filme e depois praticamente vem em pontas nos filmes seguintes, só reaparecendo em Salvation com o ator Anton Yelchi (Star Trek), sem ter grades comparações, segue bem a linha da franquia. Não é a primeira vez que a Skynet aparece como ser sapiente com o ator Nolan Gross como Skynet, no quarto filme a atriz Helena Bonham Carter (Harry Potter) interpreta o sistema no futuro. Jason Clarke (Plante dos Macacos) como John Connor é o principal ponto crítico do filme e o motivo de tantas críticas, mas vamos pelos pontos que levaram a essa situação. John Connor morreu, já falamos disso acima e já tinha sido anunciado no terceiro filme Rise de Machines (2003).

O que incomodou a muita gente é o novo Ciborgue ser ele ou usar seu nome e rosto. Na verdade, isso não me incomodou tanto assim, já que era óbvio que para se atacar da melhor maneira os pais do líder e escolhido da rebelião humana, quem melhor que um ciborgue que fosse a cara de seu filho. Muito pior para mim é a fraca e não convincente atuação de Clarke. Para mim este é o ponto difícil na franquia, na dificuldade de se achar um ator que interprete o personagem em mais de um filme. John já foi interpretado por vários atores, adultos ou criança, alguns até de renome como Christina Bale, ou outros aplaudidos pela crítica como o problemático ator Edward Furlong, mas que não seguiram em frente causando esta alternância de interpretações. Não poderia esquecer de comentar da ótima aparição do ator ganhado do Oscar J.K. Simmons como detetive O´Brien, lembrando muito o papel de Earl Boen (Dr. Siberman) nos três primeiros filmes.

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Curiosidades: Era previsto para que O Exterminador do Futuro: Salvação fosse o início de uma nova trilogia, no entanto a produção de um quinto filme foi interrompido por problemas legais. No final de setembro de 2009, os direitos sobre a franquia foram novamente colocados à venda pela detentora de seus direitos a The Halcyon Company, no entanto a empresa que buscava sair da concordata resolveu no final de mês seguinte leiloar os direitos da franquia e buscava arrecadar entre US$ 60 milhões à US$ 70 milhões, no entanto apenas o cineasta Joss Whedon (Vingadores) fez uma oferta no valor de US$ 10 milhões. Em Dezembro de 2009 a Halcyon anunciou que estava considerando vender ou refinanciar os direitos sobre a franquia, o anúncio definitivo veio em 1 de Fevereiro de 2010. Em 8 de fevereiro de 2010, um leilão foi realizado para a venda dos direitos de O Exterminador do Futuro.

Após estúdios da Sony Pictures e Lions Gate darem lances separadamente, a Pacificor, o fundo decretou a Halcyon à falência, fez um acordo de compra no valor de para US$ 29,5 milhões, e em maio de 2010, ela contratou uma agência para vender os direitos para a franquia. Em agosto de 2010, um novo filme Terminator estava sendo desenvolvido, mas não era para ser uma sequencia direta de Salvação, mas sim um reboot de animação 3D da série, intitulada Terminator 3000 desenvolvido pela Hannover House. No entanto a Pacificor não tinha dado qualquer licença oficial para a Hannover House desenvolver um filme. Em fevereiro de 2011a Universal Studios anunciou um quinto filme Exterminador do Futuro, com Arnold Schwarzenegger retornando no papel-título, Justin Lin como diretor, e Chris Morgan como roteirista, mas ainda não foi desta vez que o projeto foi adiante. Em maio de 2011, Megan Ellison e sua produtora Annapurna Pictures comprou os direitos em leilão para fazer pelo menos mais dois filmes do Exterminador, incluindo Terminator 5 e em 4 de dezembro de 2012, o acordo foi finalmente fechado, com possibilidade de incluírem projetos de TV e jogos eletrônicos. Ellison disse que ela e seu irmão David Ellison iriam “começar do zero e que eles procuram um roteirista para traçar o fim” para o Exterminador do Futuro agora intitulado: Gênesis. O filme foi produzido por Megan Ellison, com David Ellison da Skydance Productions. Os produtores executivos foram Dana Goldberg e Paul Schwake. Laeta Kalorgridis e Patrick Lussier foram contratados para escrever o roteiro.

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