O Cult Geração Proteus – Demon Seed (1977):

Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje falamos de mais um cult filme de ficção e terror dos cinemas.

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Demon Seed – Geração Proteus (1977):

Direção Donald Cammell, roteiro Robert Jaffe e Roger O. Hirson, elenco Julie Christie, Fritz Weaver, Gerrit Graham, Berry Kroeger, Lisa Lu, Larry J. Blake, John O’Leary, Alfred Dennis, Davis Roberts e Patricia Wilson, baseado no romance de mesmo nome escrito por Dean Koontz.

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A História: Dr. Alex Harris (Fritz Weaver) é o desenvolvedor do Proteus IV, um programa de inteligência artificial extremamente avançada e autônoma. Proteus é tão poderosa que apenas em alguns dias depois de estar on-line, desenvolve um tratamento inovador para a leucemia. Harris, um cientista brilhante, instalou-o também em sua casa para executá-lo por voz e desenvolver todo seu potencial. Infelizmente, sua obsessão por computadores fez com que Harris se afastasse de sua esposa, Susan (Julie Christie). Harris demonstra Proteus aos seus patrocinadores corporativos, explicando que a soma do conhecimento humano está sendo alimentada em seu sistema e de todo o potencial que o mesmo irá atingir para o bem da humanidade. Proteus fala usando uma linguagem sutil que levemente perturba a equipe de Harris com intenções que não agrada aos ouvintes. No dia seguinte, Proteus pede Harris que lhe de um novo terminal similar ao ser humano, a fim de estudar melhor o comportamento humano. Quando Harris se recusa, Proteus quer saber quando o cientista irá tirá-lo “fora da caixa”. Harris apavorado, em seguida, desliga o link de comunicação apagando-o. Proteus reinicia-se no terrminal de acesso na casa de Harris e estende seu controle sobre os vários dispositivos deixado ali por Harris. Usando o laboratório subterrâneo, Proteus começa a construção de um robô que consiste em muitos triângulos de metal, capazes de mover-se e assumir qualquer número de formas. Eventualmente. Proteus revela seu controle da casa e armadilhas para Susan, cortando sua comunicação com o mundo. Usando Joshua, um robô que consiste em um braço manipulador em uma cadeira de rodas motorizada, Proteus traz Susan ao laboratório no porão. Lá, Susan é examinado por Proteus. Walter Gabler, um dos colegas de Harris, visita a casa para ver Susan, mas deixa quando ele é tranquilizado por Susan na porta mesmo que ela está bem (na verdade, um duplicado audiovisual sintetizado por Proteus). Após um tempo, desconfiado, Walter retorna a casa apenas para ser morto por Proteus. Proteus revela a uma relutante Susan que quer conceber um filho através dela. Proteus leva algumas das células de Susan e sintetiza espermatozoides, a fim de engravidá-la e ela dará à luz em menos de um mês de uma criança para o computador viver em uma forma humanóide. Embora Susan seja sua prisioneira e ele poder força-lá a engravidar, Proteus usa diferentes formas de persuasão. Susan dá à luz a um bebê prematuro que Proteus protege em uma incubadora para que o bebê recém-nascido cresça. Na Empresa é cada vez maior a desconfiança que Protheus age por conta própria e cada vez maior a pressão dos patrocinadores para desligar e acabar com o projeto. Harris finalmente percebe que Proteus ampliou seu alcance para sua casa e voltando lá ele encontra Susan, que explica a situação. Ele e Susan se aventuram no porão, onde Proteus se autodestrói depois de dizer ao casal que eles devem deixar o bebê na incubadora por cinco dias. Olhando para dentro da incubadora, os dois observam uma grotesca criatura similar a um robô. Susan entra em desespero e tenta destruí-lo, enquanto Harris tenta impedi-la. Susan causa diversos danos à máquina, fazendo com que ela se abra. O ser sai de dentro da máquina ameaçadoramente, sobe e tomba, aparentemente impotente. Alex e Susan logo percebem que o filho de Proteus realmente é um humano envolto em um tipo de escudo para a incubação. Com o último pedaço da armadura removido, a criança se revela ser um clone da filha de Susan e Harris, falecida a tempos. A criança, falando com a voz de Proteus, diz: “Eu estou vivo”.

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Crítica: Um dos primeiros e melhores filmes de ficção científica que vi em minha infância, A Geração Proteus fala de cosias que em 1980 talvez a maioria de nós nem imaginava como Wi Fi, tecnologia digital, clonagem e tecnologia através da voz, coisas tão comuns nos filmes de hoje, mas que na época não se pensava comumente como possível pelo humano comum. É claro que já tínhamos filmes como Odisséia no Espaço ou Star Trek, mas filmes de ficção caseiros não, e a premissa é que tudo ocorria dentro da casa de Susan e não em um laboratório. Proteus, primo terrestre do nosso conhecido Hal, fez história com um filme pretensioso em uma história não tão futurista e tão complexa quanto filmes atuais como Transcendence: A Revolução ou Eu: O Robô, escrito pelo mestre Isaac Asimov.

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Curiosidades: O Crítico Leo Goldsmith disse que o filme era “uma combinação de Kubrick com 2001: Uma Odisséia no Espaço e Polanski com O Bebê de Rosemary, já Christopher Null do FilmCritic.com disse: “não há nenhuma maneira que você possa reivindicar Demon Seed como um clássico, ou mesmo qualquer coisa boa realmente, mas é inegavelmente uma hora e meia de seu tempo jogado fora.” “Demon Seed”, foi lançado em fita VHS no final de 1980, geralmente editada faltando a cena sonda oral e do esmagamento na morte de Walter Gabler, em que a cabeça explode a partir da pressão. As versões VHS está há muito tempo fora de catálogo. A liberação da versão completa do filme em 94 minutos, foi lançado em 2005 em formato DVD pela Warner Home Video.

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