Moana: O Início de uma nova Era na Disney Animações.

Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje falamos de mais uma animação de sucesso da Disney.

Moana: Um Mar de Aventuras (2016):

Direção Ron Clements e John Musker, produção Osnat Shurer, produção executiva John Lasseter, roteiro Jared Bush, história Ron Clements, John Musker, Pamela Ribon, Chris Williams, Don Hall, Aaron Kandell e Jordan Kandell. Elenco Auli’i Cravalho e Dwayne Johnson, companhia produtora Walt Disney Animation Studios e distribuição Walt Disney Studios Motion Pictures. Com orçamento de US$ 150 milhões e uma receita incrível de US$ 588 milhõs em todo mundo, Moana é uma animação americana produzida pela Walt Disney Animation Studios, sendo o 56º filme do estúdio, com trilha sonora instrumental de Mark Mancina e canções do compositor da Broadway, Lin-Manuel Miranda, Mancina e do músico Opetaia Foa’i. O filme conta a história de Moana, a filha querida do chefe de uma tribo polinésia, escolhida pelo próprio oceano para reunir uma relíquia mística a uma deusa. Ela zarpa em busca de Maui, um semideus lendário e espera salvar seu povo.

Sinopse: Te Fiti, uma deusa da ilha, criou toda a vida e se tornou uma ilha. O coração de Te Fiti, uma pequena pedra pounamu, foi roubado pelo semideus Maui apenas para ele encontrar o monstro de lava Te Ka, que fez com que seu anzol e o coração desaparecessem no oceano. Por causa do coração sendo roubado, as ilhas que Te Fiti criou foram amaldiçoadas. Um milênio mais tarde, Moana Waialiki quando criança descobre o coração enquanto ela está coletando conchas perto do oceano. Depois que seu pai o chefe Tui ordena que ela volte para a aldeia, ela nunca mais vê o coração até que ela cresça. Moana, agora uma adolescente, tem a responsabilidade de se tornar a próxima chefe da ilha, por insistência do seu pai, mas devido à estreita amizade com sua avó Tala, mantém seu sonho de deixar a ilha viva. Ela logo descobre que todos os peixes desapareceram das praias da vila, e os cocos estão estragados. Moana insiste em ir além do recife para pegar mais peixes, mas seu pai desanima seu pedido, irritado por seus desejos. Sua mãe, Sina Waialiki, confessa que seu pai age assim por causa da perda de seu amigo mais íntimo, quando eles viajaram pelas águas implacáveis uma noite em sua juventude.

Assista séries e filmes assinando Disney Plus!

Crítica: Lindíssima animação desta nova geração de Princesas da maior produtora de personagens conceitos de várias gerações, a Disney finalmente se entrega ao novo século atendendo aos seus fãs com mudanças nas personalidades de suas personagens principais, onde o home pode ser um coadjuvante e não o parceiro amoroso ou heróis da história. Felizmente essa mudança de mentalidade não conmeçou só aqui e já teve seus altos e baixos, com animações como Valente (2012), Fozen (2013) e A Princesa e o Sapo (2009), cada um mudando de maneira simbólica e atualizando o papel de mulher na mais antiga casa das animações cinematográficas.

A direção de John Musker e Ron Clements, que estão na casa Disney desde Alladin e A Pequena Sereia, e que também passaram por A Princesa e o Sapo, são Oe xemplo maior que velhas estórias podem ser atualizadas e avançar para um novo e mdoerno horizonte. E que horizonte, Moana é lindo do começo ao filme, a imagem, as músicas, os personagens carismáticos e cativantes, que nada deixa a desejar das apaixonadas e agora, são mulheres que sabem o que querem, conquistar seu espaço e seus desejos na sociedade moderna.

A dublagem hilária de Auli’i Cravalho e Dwayne Johnson, com uma química deliciosa misturando aventura e musical entre os personagens que fazem piada de tudo, junto com o ambiente e oceano, faz desta animação uma pedida excelente, se você é fã da Disney. A Música How far I ll Go concorreu ao Oscar 2017 como melhor música e assim como Melhor Animação, mas perdeu em ambas.

Curiosidades: Depois de dirigir A Princesa e o Sapo, Musker e Clements começaram a trabalhar em uma adaptação de Mort de Terry Pratchett, mas problemas de direitos autorais os impediu de continuar com esse projeto. Para evitar problemas semelhantes, eles apresentaram três novas ideias originais à Disney, e em 2011 começaram a desenvolver Moana. Este será o primeiro filme de Musker e Clement animado totalmente por computador e Moana Waialiki será a primeira princesa polinésia da Disney. Embora inicialmente houve rumores do filme ser feito na técnica que mistura animação à mão e por computador vista no curta Paperman, Musker disse que é “muito cedo para aplicar a técnica híbrida de Paperman em um filme. A interface digital ainda tem uma série de problemas de produção (incluindo a cor) que precisam ser aperfeiçoados”. Uma das razões para a utilização de animação por computador era que o ambiente, incluindo o oceano, é muito mais beneficiado do uso de CGI em oposição a uma animação tradicional. Os cineastas também sugeriram que a animação tridimensional por computador é bem adequada à “bela escultura” dos rostos das pessoas do Pacífico Sul. As tatuagens de Maui são desenhadas à mão.

Taika Waititi escreveu o roteiro inicial para o filme. Versões subsequentes foram escritas por Pamela Ribon, Aaron Kandell e Jordan Kandell, e Jared Bush. Eric Goldberg trabalhou na animação. Em 20 de outubro de 2014, a Disney anunciou que a data de lançamento de Moana será em 2016. Dubladores confirmados incluem Dwayne Johnson, anunciado em 04 de dezembro de 2014, como a voz de Maui. A cantora Dinah Jane Hansen do girl group Fifth Harmony fez testes para o papel de Moana, mas após inúmeras audições pelo Pacífico, a nativa do Havaí, Auli’i Cravalho, foi a escolha final para o papel da protagonista.

O personagem de Johnson é baseado em Māui, um dos mais importantes personagens da mitologia dos povos da Polinésia. Histórias sobre suas viagens são contadas por praticamente todos os povos polinésios em todas as ilhas e regiões que habitam. Māui, na maioria dos casos, é caracterizado como um semideus e algumas vezes como completamente divino. Nas histórias, ele possui um arpão mágico que ele usou para “pescar” as ilhas da Polinésia e deixá-las próximas umas das outras, em outras, ele usou o arpão para “pescar” o Sol e desacelerar o seu percurso, assim criando o período de 24 horas. Dwayne Johnson, o dublador do personagem, possui ancestralidade samoana. Sobre o filme, ele disse: “É a minha herança. Eu sou, com muito orgulho, metade-samoano e metade-negro”. O cineasta neozelandês de origem Maori, Taika Waititi, escreveu rascunhos iniciais do roteiro. As canções do filme foram escritas por Opetaia Foa’i, Mark Mancina, e Lin-Manuel Miranda. A banda de Foa’i, Te Vaka, de música tradicional da Polinésia irá tocar no filme. Dave Metzger vai conduzir e organizar a orquestra da trilha sonora do filme.

Em 8 de janeiro de 2017, Moana tinha arrecadado US$ 226 milhões nos EUA e no Canadá e US$ 225 milhões em outros países, totalizando US $ 451 milhões. Até o momento, a Disney se recusou a divulgar o orçamento de produção do filme, embora a maioria de seus filmes de animação custam em torno de US $ 150 milhões. Em seu segundo fim de semana, o filme caiu cerca de 50% num total de US$ 29 milhões, uma queda menor do que Toy Story 2, Frozen, Tangled e The Good Dinosaur. O filme conseguiu permanecer no topo das bilheterias em seu terceiro fim de semana, apesar da concorrência com novos filmes, ganhando US$ 19 milhões e caiu 34%. Moana tornou-se o sexto filme de 2016 a ficar no topo da bilheteria três vezes, depois de Deadpool, Zootopia, The Jungle Book, Finding Dory e Esquadrão Suicida. O filme foi ultrapassado por outra produção da Disney, Rogue One em seu quarto fim de semana, apesar de apenas um declínio marginal. Moana caiu para o número seis em seu quinto fim de semana, devido à concorrência com novos lançamentos – Sing, Passengers, Why Him? e Assassin’s Creed, apesar de uma pequena queda novamente. Ele arrecadou US$ 3 milhões no dia de Natal. Na semana do feriado de 23 a 29 de dezembro, o filme terminou em quarto lugar com um total bruto de US$ 26 milhões, que foi 14% acima da semana anterior, apesar de ter saído de 300 cinemas.

Moana recebeu críticas positivas. No site agregador, Rotten Tomatoes, o filme tem uma classificação “certificado fresco” de 95%, com base em 192 avaliações e uma classificação média de 7.9/10. O consenso dos críticos do site diz: “Com uma personagem-título tão tridimensional quanto a sua animação exuberante e uma história que acrescenta profundidade à fórmula testada da Disney, Moana é verdadeiramente uma aventura familiar para qualquer idade”.[63] No Metacritic, o filme detém uma pontuação 81 de 100, baseado em 41 avaliações, indicando “aclamação universal”.[64] No CinemaScore, o público deu ao filme uma nota média de “A” em uma escala de A + para F.[65]

Escrevendo para o site de Roger Ebert, Christy Lemire deu ao filme três estrelas e meia de quatro, escrevendo, “Moana teria sido muito divertido, independentemente de quando ele saiu, mas a sua chegada a este momento particular da história lhe dá um sentido adicional de significado bem como inspiração”. Joe Morgenstern, do The Wall Street Journal, proclamou que “Moana é linda em várias maneiras do que eu posso dizer, graças ao brilho de muitos animadores do que eu poderia contar”. O mestre da animação, Eric Goldberg, recebeu elogios de críticos e público por sua animação desenhada à mão das tatuagens de Maui, que eles alegaram que “roubaram o show” do filme real animado por CGI.

Moana tem sido criticado por perpetuar estereótipos de polinésios, descrevendo Maui com sobrepeso e intelectuais da Oceania tem chamado o filme de apropriação cultural. Além disso, um traje da mershandising foi retirado pela Disney da sua loja online após queixas de ser culturalmente insensível, semelhante a blackface. O traje era uma fantasia do corpo de Maui.O antropológo sócio cultural da Universidade Brigham Young do Hawai, Tēvita’Ō. Ka’ili, afirmou que, “apesar da sua importante mensagem girl power, o filme tinha uma falha importante. Não tinha simetria por sua omissão de uma deusa heróica. Disney recorreu à redução do poderoso deus Māui a um unidimensional, egoísta, quase abusivo, bufão para colocar em primeiro plano a força do protagonista do filme Moana”. Ele continua explicando que “a omissão de uma deusa-heroína é significativa porque a Polinésia é uma cultura com um vasto panteão de poderosas deusas heroicas. A deusa do deus Māui, não foi encontrada em nenhuma parte de Moana da Disney.” A jornalista do Fiji Times, Ana Madigibuli, relatou que Disney pode ter usado o Camakau sem permissão da comunidade de Korova. O poeta Karlo Mila da Nova Zelândia, analisou o problema da descrição de Maui no filme, declarando que Maui parece ser a versão Shrek da Disney. A dublagem de The Rock também foi criticada por uma pronúncia excessivamente americana das palavras maori e samoanas. Embora ele seja samoano, essa crítica também estava ligada a um ponto mais geral sobre a sub-representação dos atores polinésios em Hollywood.

Gostou da matéria, é só seguir o meu instagram para acompanhar lançamentos e opinar: https://www.instagram.com/marcelo.moura.thor/

Mais do NoSet

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *