He Man and the Masters of the Universe: Animação e Cinema

Salve Nosetmaníacos,eu sou o Marcelo Moura e hoje falamos de mais uma animação que migrou para o Live Action. He-Man teve duas temporadas de 65 episódios cada, de 1983 a 1985, e gerou tardiamente um filme em 1987. Em 1985 a Filmation passou a trabalhar outra série para o público infantil feminino, She-Ra, a Princesa do Poder, que teve 93 episódios em duas temporadas. He-Man teve participação especial em diversos episódios da série She-Ra. A série original foi seguida pela série de 1990, chamada de As Novas Aventuras de He-Man, na qual He-Man era transportado para o futuro, para um planeta chamado Primus. Esta série, apesar de 65 episódios, não fez sucesso como a original, pois mudou vários conceitos dos personagens e vestimentas, tornando os quase irreconhecíveis.

 

Masters of the Universe – O Filme (1987):

Produzido pela Cannon Films, dirigido por Gary Goddard , baseado na linha de personagens Masters of the Universe, no elenco Dolph Lundgren e Frank Langella.

Sinopse: He-Man precisa salvar dois mundos da tirania de Esqueleto.

masters_of_the_universe_by_n3gative_0-d2yd8dkCrítica: Estranhamente o filme já começa dando a impressão que estamos na metade, a aventura já está em andamento e o esqueleto já dominou Greyskull e seu Reino. Com um orçamento ridículo de US$ 15 milhões, estourado obviamente no meio do filme tanto em valores quanto em prazos de produção, o que terminou em US$ 22 milhões, e muitas reclamações dos seus produtores, Master of Universe nunca teve esperanças de ser bom. O diretor novato e perdido, efeitos especiais horrorosos, maquiagem que parece no máximo um desfile de carnaval pobre da Sapucaí, vários cortes de elementos para diminuir o custo final, roteiro totalmente picado e vários personagens excluídos do desenho, não dava para dar certo e a adaptação de He-Man para o cinema foi motivo de críticas, piadas e afundou nas bilheterias de todo mundo. O filme ficou no limite de produções como Street Fighter, Mario Bros, Double Dragon e Dragon Ball, onde os personagens e roteiros ficaram bizarros. Ainda me lembro como se fosse hoje de saír horrorizado do cinema, mas essas adaptações de desenhos e games na década de oitenta eram terríveis mesmo. Na verdade apenas vale o elogio a Dolph Lundgren como He-Man, ele nasceu para o papel, mas esqueceram de também adaptá-lo como Príncipe Adam, o que seria bem divertido, além da falta de Pacato (Gato Guerreiro) que poderia dar um ar cômico ao filme. Frank Langella, ator que adoro, também estava bem demais como um caricato Esqueleto, mas o roteiro realmente não ajudou. Frank Langella que ao longo de sua carreira conquistou três Prêmios Tony parecia a vontade em filme para lá de B. Meg Foster é atriz mais conhecida por filmes B e aqui faz o papel uma ótima e divertida adaptação de Maligna. Courteney Cox,agora é mais conhecida por atuar em Friends, mas teve sua ponta de culpa no filme do He Man sem saber por que. A coisa foi tão série que na metade do filme, tiveram que trazer todos para a Terra, diretamente do Universo do He Man, fazer um desfile de carnaval na rua, para poder enrolar e chegar ao clímax do filme de forma barata, é péssimo em tudo.He man

 

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