Mad Max de Mel Gibson, Charlize Theron e George Miller (1979 – 2015):.

Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje falamos de uma franquia de sucesso que teve um interessante reboot.

Mad Max (1979): Mad Max é um filme australiano estrelado por Mel Gibson e dirigido por George Miller. Produzido por Byron Kennedy e escrito por James McCausland, é um filme de ação com uma narrativa baseada no gênero faroeste e elementos de ficção científica.

Sinopse: Em um futuro não muito distante e pós apocalíptico, a Lei e Ordem da Austrália começam a ruir. Um membro de uma gangue de motociclistas Crawford “Nightrider” Montizano escapa de sua custódia policial roubando um Especial de Perseguição. Embora inicialmente ele consiga escapar de seus perseguidores novatos, o melhor em perseguição, Max Rockatansky envolve Nightrider em uma perseguição em altíssima velocidade, que resulta na morte de Nightrider e sua acompanhante em um violento acidente.

Crítica: Conceitos de faroeste, mundos apocalípticos e perseguições implacáveis em filmes americanos nunca faltaram, então por que um filme australiano de baixíssimo orçamento fez tanto sucesso em todo mundo. Lembro-me como hoje que subia a pé a rua Haddock Lobo, na Tijuca, quando vi em cartaz em um cinema de rua o título Mad Max com Mel Gibson e pensei o que Diabos é isto? O filme com US$ 400 mil usados na produção era diferente de quase tudo que já vi, tal a realidade das explosões e perseguições no meio do deserto, mas era no jovem ator australiano Mel Gibson que o mundo olhava com atenção. Gibson, assim como vários exemplos de jovens atores não consagrados ainda Sigourney Weaver na franquia Aliens ou Arnold Schwarzenegger em Exterminador, tem seu papel mitológico que será sempre ligado a franquia. O Diretor George Miller acertou tão profundamente na franquia que influenciou mundialmente o cinema sendo homenageado, ou plagiado, em vários filmes diferentes como até na franquia Resident Evil. O filme arrecadou mais de US$ 100 milhões nas bilheterias de todo o planeta imortalizando personagem e ator.

Curiosidades: Ainda antes do início das filmagens era intenção dos produtores que o intérprete de Max Rockatansky fosse um ator com aspecto bruto e desconcertado. Um dia antes do teste para o filme Mel Gibson cortou o rosto em uma briga de bar, o que acabou ajudando-o a conseguir a personagem. Aproximadamente 20% das cenas inicialmente previstas no roteiro não chegaram a ser rodadas, devido a dificuldades com o orçamento do filme. A van que é destruída logo no início de Mad Max pertencia ao diretor George Miller, que a utilizou em cena devido ao apertado orçamento que o filme possuía. Até 1998 Mad Max estava no Guinness Book como o filme de maior retorno/custo na história do cinema.  A voz do ator Mel Gibson em Mad Max foi dublada na versão exibida nos cinemas americanos. Tal decisão foi tomada pelos produtores após assistirem o filme e considerarem que o público norte-americano teria dificuldades em compreender o sotaque australiano que Gibson tinha na época. O filme é considerado um dos melhores filmes de 1979.

Detém atualmente 95% no site Rotten Tomatoes. Vários carros utilizados no filme eram antigas viaturas da polícia australiana.Outros foram repintados várias vezes para serem usados em cenas diferentes. Uma das cenas do primeiro filme de Jogos Mortais é baseada na cena final em que Max Rockatansky algema o personagem “Johnny the boy” e da um serrote para cortar a perna e se livrar das algemas (Que eram muito resistentes) antes que a gasolina exploda. No elenco Mel Gibson (Max Rockatansky, patrulheiro da Polícia Central), Joanne Samuel (Jessie Rockatansky), David Bracks (Mudguts) e Steve Bisley (Jim Goose, patrulheiro da Polícia Central).

Mad Max 2: The Road Warrior, Mad Max 2 – A Caçada Continua (1981): Mad Max 2 é um filme da série Mad Max, dirigido pelo australiano George Miller. Mad Max 2 foi um sucesso de bilheteria, e recebeu aclamação pela crítica. É considerado um dos melhores filmes de 1981. A trilha sonora di filme é composta pó Brian May (Queen).

Sinopse: A disputa pelo petróleo acabou gerando uma guerra entre as potências mundiais de proporções catastróficas. As cidades entraram em colapso. O planeta se torna uma terra deserta e sem lei. Os remanescentes, desordeiros motorizados viajam sem controle em uma terra árida, buscando o mais escasso bem, a gasolina. Quem a possui tem o controle dessa terra devastada. Esta é a sociedade do futuro e em meio disso vaga Max um homem sem rumo, remoendo as dores do seu passado após perder sua família e o parceiro de polícia. Max segue por essa terra em seu potente Ford Falcon V8 envenenado percorrendo as estradas indiferente ao perigo.

Crítica: Com um orçamento de US$ 4 Milhões, muito acima do seu antecessor e menos de três anos após o lançamento do primeiro da franquia, Mad Max 2 é quase um remake ou um start no mundo de Max. O filme é considerado por muitos o melhor filme da franquia pela sua qualidade e entretenimento. Muito disso vem agora do diretor Miller que soube realmente aproveitar o sucesso do primeiro e contar uma história mais complexa, mantendo em mente o personagem principal e sua história de vida. Você sabe que o contexto do filme é diferente do primeiro, mas não se importa porque Max está lá do mesmo jeito violento, brucutu e vingativo do seu filme original. Ponto também para Gibson, que não tenta inovar, mas repete com classe seu personagem em uma ótima continuação.

O filme repetiu com classe a bilheteria estrondosa para e´poca de seu antecessor, batendo a casa dos US$ 100 milhões e colocando novamente a Austrália nos cinemas de todo mundo. No elenco Mel Gibson (Max Rockatansky), Bruce Spence (Capitão Gyro), Michael Preston (Pappagallo), Max Phipps (Toadie) e Vernon Wells (Wez).

Mad Max Beyond Thunderdome – Mad Max Além da Cúpula do Trovão (1985): Mad Max Beyond Thunderdome é o terceiro filme da série Mad Max, iniciada em 1979. Dirigido pelo australiano George Miller, foi lançado em 1985, e conta também com a presença da cantora Tina Turner como a vilã do filme e cantora do single We Don’t Need Another Hero de 1982, música tema do filme.

Sinopse: Após a destruição da civilização surge Bartertown, uma cidade no deserto com regras primitivas e mortais que tem uma governante que deseja consolidar seu poder a qualquer preço. Até que lá chega Max a procura de seu veiculo e pertences roubados durante suas viagens sem rumo. É então lá forçado a participar de uma luta e, por ter se recusado a matar seu oponente, acaba sendo banido no deserto. Até que um grupo de jovens selvagens o salvam e passam a considerá-lo um messias que os levará até uma nova terra.

Crítica: Ótimo e polêmico terceiro filme da dupla Gibson e Miller, Mad Max 3 pode ser dividido em dois tipos diferentes de crítica, uma ao excelente roteiro de Miller, as ótimas atuações de um Max mais maduro e envelhecido pelo já famoso Gibson, as cenas fantásticas do Domo e da surpreendente vilã de Tina Turner. Todo este primeiro ponto transformam o filme em nota 10, mas existe uma incompreensível parte dos “Garotos Perdidos” no filme, como uma história a parte, que a meu ver foi desnecessária e deixa a desejar. Talvez a intenção de Miller fosse humanizar mais a história, dando mais personagens jovens e conteúdo a este mega filme, abrindo a franquia para uma nova geração e não o tornando apenas um filme de violência, mas com algum drama embutido.

De qualquer maneira o filme é fantástico e vale a pena ser visto mais de uma vez. Com seu maior orçamento da franquia até aqui, mas mesmo assim baixíssimos se comparado a outras produções com US$ 12 milhões, o filme com cara de Hollywood fez a maior bilheteria até agora da franquia e aparentemente esgotou o personagem Max na franquia dando um encerramento digno.

Curiosidades: George Miller, diretor dos dois primeiros filmes de Mad Max, perdeu o interesse no projeto depois que seu parceiro e produtor Byron Kennedy foi morto num acidente de helicóptero. Miller depois concordou em dirigir as sequências de ação, com George Ogilvie dirigir o resto do filme. Existe um cartão de título no final que diz: “… Para Byron”. A reação da crítica ao filme foi em geral positiva, embora fãs da franquia tivessem opiniões contraditórias sobre se consideravam o filme o melhor ou pior da trilogia.

A maioria das críticas foi focada nas crianças, na segunda metade do filme, que muitos sentiam como dos reminiscente dos Meninos Perdidos de Peter Pan. Por outro lado, os críticos elogiaram a cena Thunderdome/Cúpula do Trovão, em particular. No elenco Mel Gibson (Max Rockatansky), Tina Turner (Aunty Entity), Bruce Spence (Jedediah), Adam Cockburn (Jedediah Jr.), Frank Thring (Colecionador), Angelo Rossitto (The Master) e Paul Larsson (The Blaster).

Mad Max: Estrada da Fúria – Mad Max: Fury Road (2015): 

Mad Max: Fury Road é um filme australiano de ficção pós-apocalíptica, dirigido e produzido novamente por George Miller. É o quarto filme da sequencia Mad Max. O primeiro filme da franquia tem mais de 30 anos. Dessa vez será Tom Hardy quem será o protagonista no papel de Mad Max e não Mel Gibson. Direção, roteiro e produção George Miller, elenco Tom Hardy, Charlize Theron, Nicholas Hoult Hugh Keays-Byrne, Zoë Kravitz e Rosie Huntington-Whiteley. Um guerreiro das estradas deve resgatar um grupo de garotas envolvidas em uma guerra mortal, iniciada pela Imperatriz Furiosa. É o quarto filme do Franchise Mad Max, que começou em 1979 com Mad Max, protagonizado por Mel Gibson e seguido por Mad Max 2 (1981), Mad Max Beyond Thunderdome (1985). Conta com Tom Hardy como “Mad” Max Rockatansky, fazendo de Fury Road o primeiro que não tem Mel Gibson no papel principal. .

Sinopse: Perseguido pelo seu turbulento passado, Max Rockatansky acredita que a melhor forma de sobreviver é não depender de mais ninguém para além de si próprio. Ainda assim, acaba por se juntar a um grupo de rebeldes que atravessa a Wasteland, numa máquina de guerra conduzida por uma Imperatriz de elite, Furiosa. Este bando está em fuga de uma Cidadela tiranizada por Immortan Joe, a quem algo insubstituível foi roubado. Exasperado com a sua perda, o Senhor da Guerra reúne o seu exército e inicia uma impiedosa perseguição aos rebeldes e a mais implacável Guerra na Estrada de sempre.

Crítica: Adorado por muitos e questionado por outros, Mad Max é um filme de ação absurdamente bem produzido pelo diretor, produtor e roteirista George Miller, que ainda sabe fazer um filme de ação daqueles que impressionam, rendem milhares de dólares, com efeitos que deixam o público de queixo caído sem saber o que é real e o que computação, muito melhor que Velozes e Furiosos, mas que jogou o roteiro no lixo e contou um filme que é tudo, menos Mad Max.  Sem polêmicas, apenas fatos, O filme não fala, ou fala muito pouco de Max, mas sim da Furiosa, Max é apenas um coadjuvante que tem visões perturbadoras de fantasmas do passado e em poucas cenas tem um momento solo. A do pântano, apenas a cara ensanguentada e os sons de briga ficaram de explicação, onde poderia ser o ápice do personagem, ficou apenas na mente dos observadores.

O roteiro ruim fica bem claro no início, assim que se fala do Vale Verde após as primeiras cenas do filme, fica óbvio que é a dica de onde seria o fim dos personagens, óbvio novamente que o lugar que tem água, abrigo e comida é a solução do trama do filme. Os primeiros trinta minutos iniciais são pura adrenalina e imagens fantásticas, mas o filme é só isso mesmo em todas as suas quase duas horas. Não se aprofunda nos personagens ou no roteiro, todos são fantasmas com passado nebuloso, como nas perguntas sem resposta nas paredes dos quartos das esposas de Joe ou na história confusa da Furiosa ou nos delírios de Max e a morte banal de Immortan Joe quase no final do filme, outro personagem mal explorado. Tudo é um puro quebra cabeça sem importância em uma correria insana, com um roteiro rasteiro baseado nos Vikings e no Valhalla Nórdico, Joe seria Odin com câncer de pele. Outro ponto que me incomodou muito foi à solução óbvia, mas de resultado duvidoso quando a Furiosa é convencida facilmente por Max a passar com um caminhão, duas motos e um carro no meio dos povos do deserto para voltar ao platô, só que os inimigos possuem um armamento milhares de vezes maior, assim como carros e caminhões, que os fracos e mal alimentados rebeldes, isso sem querer entender o calculo da gasolina que foi utilizada para ambos os lados.

Uma enxurrada inexplicável de tiros, carros, pessoas jogando bombas, se jogando dentro do caminhão e nada, só o elenco de apoio morre, o resto, se diga rebeldes, sobrevivem na boa e nada como uma boa transfusão de sangue para curar todo mundo. Além disso tudo, meu momento de velho reclamão, Tom Hardy, com boas experiências no cinema, não tem nem de longe o charme de Mel Gibson ou a loucura dele. Com um orçamento de US$ 150 milhões o filme já alcançou a Receita dos US$ 400 milhões, mas está muito longe dos Vingadores com seu US$ 1 bilhão (ui, doeu? Não resisti) ou de Jurassic World (duplo combo!!!!). Ué, por que a nota 7.0 então? Por que uma análise de filme envolve para que ele é feito e não apenas o meu gosto. Mad Max é um filme de ação muito bem feito plasticamente e por mais que eu reclame que não é completo como American Sniper ou Whiplash, ele cumpre o que promete, assim como Avatar no cinema, que é mais efeitos e visual, na sua função de entretenimento, e na verdade, é isso que importa para o grande público. Mas dizer que é o melhor filme do ano, ahhhh, não exagera.

Curiosidades: Os planos para o quarto filme de “série” Mad Max, por 25 anos sofreu dificuldades financeiras para ser iniciado, Mel Gibson estava interessado em voltar para o filme, mas perdeu o interesse depois de 2000, Em 2003 George Miller (cineasta) anunciou que o roteiro para o quarto filme tinha sido escrito, e que a pré-produção estava nos estágios iniciais. Em novembro de 2006, George Miller declarou que tinha a intenção de fazer Mad Max: Fury Road,e pensava em fazer o filme sem Mel Gibson, dizendo: Há uma grande esperança, a última coisa que eu queria, era fazer um outro Mad Max, mas esse roteiro esta ótimo, e eu estou completamente seguro. O roteiro do filme foi co-escrito com um roteirista de quadrinhos britânico Brendan McCarthy, que também desenhou muitos dos novos personagens e veículos. Em 2007 Miller novamente confirmou sua intenção de fazer outro Mad Max na Aurora Film Maker Initiative, no entanto, ele afirmou que pensou em Mel Gibson, porém imaginava que ele recusaria por causa da idade. Em 5 de março de 2009, foi anunciado que um filme de animação estava em pré-produção e estaria tomando grande parte do enredo de Fúria Road. Embora Mel Gibson não estaria no filme, Miller estava procurando um “caminho diferente”, um “renascimento” da franquia, Miller citou o filme como uma inspiração para o que ele pretendia fazer com a franquia.

Em 2009 Miller anunciou que a filmagem começaria em 2011, acabando com as especulações. No mesmo ano, o ator britânico Tom Hardy estava em negociações para assumir a liderança do papel, também foi anunciado que Charlize Theron desempenharia um papel importante no filme. Em junho de 2010, Hardy anunciou em Friday Night com Jonathan Ross que ele iria interpretar o papel principal em uma nova versão de Mad Max. Em julho de 2010, Miller anunciou que tinha planos para filmar dois filmes da franquia. Em novembro de 2011, as filmagens foram transferidas de Broken Hill a Namíbia, após as fortes chuvas inesperadas que transformou o deserto lá em uma paisagem exuberante de flores silvestres, inadequadas para o visual do filme. Em uma entrevista em julho 2014 no San Diego Comic-Con, Miller disse que projetou o filme em storyboard antes de escrever o roteiro, trabalhando com cinco artistas de storyboard. Saiu como cerca de 3.500 painéis, quase o mesmo número de tiros, como no filme acabado. Ele queria que o filme fosse quase uma perseguição contínua, com relativamente poucos diálogo, e para ter o visual em primeiro lugar. As filmagens começaram em julho de 2012 na Namíbia, mais de 18 meses depois.

Em fevereiro de 2013, a conservação costa da Namíbia e do grupo de gestão acusou os produtores de danificar peças do Namib Desert, colocando em risco um número de espécies de plantas e animais. Em setembro de 2013, foi anunciado que o filme sofreria refilmagens a partir de novembro de 2013. Em 20 de novembro de 2013, foi anunciado que o filme será lançado em 15 de maio de 2015.

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1 Comment

  • Assisti a uma maratona dos filmes Mad Max no cinema em 2015, incluindo o primeiro com o Mel Gibson. Fiquei bastante surpreso com o clássico de 1979, diferente de tudo do que já tinha visto. Gostei da estética punk que faz referência aos anos 1970 e os personagens caricatas que só acrescentaram à película. A segunda parte de 1981 é um bom filme, só não gostei de um protagonista quase mudo e um Interceptor que não corre nada! A terceira parte e a Estrada da Fúria não foi muito do meu aprecio. Abs

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