Linda de Morrer (Cinema Nacional 2015):

Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje vamos falar de um filme nacional que me gerou pouco expectativa, mas que ri de chorar com ótimas cenas mas um roteiro simples.

Linda de Morrer (2015):

Direção Cris D’Amato, produção Iafa Britz, coprodução Fox Film do Brasil, Globo Filmes e Telecine Productions, roteiro Carolina Castro e Marcelo Saback, elenco Glória Pires, Antonia Morais, Emilio Dantas, Susana Vieira, Vivianne Pasmanter, Ângelo Paes Leme e Pablo Sanábio.

Sinopse: Empresário morre devido a fórmula de seu produto rejuvenescedor e deve agora resolver as pendências para salvar sua filha da falência e amargura.

Crítica: Começo dizendo que gostei muito do filme, principalmente pelo elenco esforçado e pelas cenas enlouquecidas de convidados e atores secundários, do que da direção simplista e da produção caça níquel que tinha uma boa oportunidade de fazer algo melhor mas preferiu ficar na fórmula Global do barato. Produções da Globo Filmes, em sua maioria, precisam melhorar o roteiro, normalmente raso e sem conteúdo, com uma mensagem simplista, ou pela ausente direção que navega em águas rasas do humor pastelão no pior estilo Zorra Total.

Linda de Morrer, ou o nosso Ghost Tupiniquim, é principalmente focado na atuação da ótima Glória Pires, que já levava a franquia Se Eu Fosse Você e está encantadora nesta nova aventura, mesmo sem seu ótimo parceiro Tony Ramos. Pires é a alma do filme, literalmente, e faz com que atores medíocres como Ângelo Paes Leme (Meu Nome não é Johnny), Pablo Sanábio (Totalmente Demais) e a péssima Antonia Moraes, filha de Glória Pires com o pseudo cantor Orlando Moraes (de quem eu já fui a um show), consigam brilhar.

É uma pena que o filme não aproveite em sua totalidade uma parceria que poderia ser hilária com a ótima Suzana Vieira (Senhora do Destino), que faz uma honrosa ponta no filme e nos faz gargalhar, assim como Stella Miranda (Gilda Bayão) imitando Ana Maria Braga enlouquecida com o remédio, ou a ótima doméstica Jaci interpretada por Priscila Marinho. Todos momentos engraçadíssimos do filme.

Não posso avaliar a falta de sintonia da direção de Cris D´amato com o fraquíssimo roteiro de Carolina Castro e Marcelo Saback, pois a história é tão óbvia e reta que não deixa claro se houve um esforço para ser escrito ou filmado, ou se foi tudo feito de improviso pelos atores, com uma química e timming ótimos, mas com um direção forçando para o medíocre resultado lucrativo na imagem de Pires. O final é tão fraco, sem objetivo e sem criatividade, que poderia ter ocorrido no início do filme, mas é claro que a mensagem era a Evolução Espiritual de todo o elenco.

De qualquer maneira, é uma boa pedida para um DVD, Blu Ray ou Sessão da Tarde na Globo.

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