Jake Gyllenhaal e seu Príncipe da Pérsia (2010):

Salve Nosetmaníacos. Noset assistiu ao filme e indica.

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Príncipe da Pérsia: As Areias do Tempo (2010):

Príncipe da Pérsia: As Areias do Tempo é um filme americano de ação, aventura, fantasia, baseado no jogo eletrônico de mesmo nome lançado em 2003, Prince of Persia: The Sands of Time. O filme é dirigido por Mike Newell, produzido por Jerry Bruckheimer e com roteiro do criador do jogo eletrônico, Jordan Mechner. No elenco Jake Gyllenhaal, Gemma Arterton, Ben Kingsley e Alfred Molina. As filmagens foram feitas no Reino Unido e Marrocos.

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Sinopse: Dastan, um órfão no Império Persa adotado pelo rei, e seus irmãos de sangue adotivos, Tus e Garsiv, e seu tio, Nizam estão planejando um ataque na cidade sagrada de Alamut, que acreditam estar vendendo armas aos inimigos da Pérsia. Dastan leva um ataque surpresa bem sucedida na cidade e depois de uma luta ele se apodera de uma adaga. A Princesa de Alamut, Tamina, é capturada e concorda em casar com Tus, a fim de alcançar a paz.

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Crítica: O maior problema do filme é o desespero dos produtores Jerry Bruckheimer  e Disney em conseguir uma franquia de sucesso, fazendo até tudo grandioso demais, mas no processo esquecendo da simples aventura ao melhor estilo Simbad.  Príncipe da Pérsia: As Areias do Tempo é até por um lado uma das melhores adaptações de games para o cinema que já vimos, mas mesmo assim um bom filme pode estar longe de virar uma boa franquia como A Múmia ou mesmo dos Piratas do Caribe, mas mesmo assim muito superior ao fraco filme Cavaleiro Solitário, uma das outras tentativas da turma do Mickey de enriquecer e aumentar seu Parque Temático. Em março de 2004, a famosa empresa de produção Jerry Bruckheimer Films procurou adquirir os direitos de cinema do jogo Prince of Persia: The Sands of Time (2003) e ser distribuído pela toda poderosa Walt Disney Pictures. De acordo com John August (Produtor Executivo), o criador da série Jordan Mechner foi contratado para escrever o roteiro e dar vida ao personagem na telona. O produtor da trilogia Piratas do Caribe Jerry Bruckheimer serviu como um marco por sua experiência em fazer de filmes franquias de sucesso. Segundo Mechner, ao invés de fazermos uma adaptação em linha reta, de bater e correr como no jogo, estamos pegando alguns elementos legais do jogo e usando-os para criar uma nova história. Mechner anteriormente considerou uma animação baseada nos jogos, mas não resistiu a oferta da Disney e de Bruckheimer. Não sei se dá para cobrar do experiente diretor Mike Newell (Harry Potter) o resultado final do filme também, já que trabalhar com a Disney lhe dar o ar de tudo parecer mais intenso, problemático e caro. O filme no geral é divertido, rápido, tem ótimas mudanças de cenários, é também superior a infeliz franquia do Escorpião Rei (Spin Off da franquia A Múmia), mas tem um defeito que ao meu ver é infelizmente incorrigível. A fraca química do camaleão Jake Gyllenhaal (não vou entrar na discussão sobre Brokeback Mountain, pois acho irrelevante neste contexto) com o personagem central, que não me parece a vontade no papel. Gyllenhall não consegue levar o filme sozinho e nem tem o carisma que deveria ter para um personagem de ação, com toques de humor e drama, muito parecido com o que se viu nos clássicos filmes de Simbat, a animação de Alladin (Disney), ou nos filmes atuais com Brendan Fraiser (A Múmia) ou Johnny Depp (Piratas do Caribe, não confundir Depp em O Cavaleiro Solitário), onde o humor e a ação fazem com que o público se apaixone pelo personagem principal, elenco e o enredo, aqui isto não acontece. Além disso, o ganhador do Oscar por Gandhi, Sir Ben Kingsley (Homem de Ferro), que há muito tempo não atua bem em um papel marcante e cativante, decepciona. Gemma Artenton (Fúria de Titans) está muito longe de ser uma atriz convincente que não pela sua beleza, então tudo no elenco parece muito robótico. O roteiro é bom, os efeitos especiais melhores ainda, as cenas de ação impressionam para quem já jogou o game, tudo muito bem trabalhado, mas, como falei, a química do elenco fica longe do que se precisa para um blockbuster e quando isso acontece, não há o que fazer.  Com um orçamento caríssimo beirando os US$ 200 milhões, o filme até alcança até a boa receita de US$ 335 milhões, mas não empolgou os produtores para uma continuação, o que foi uma pena. Já dizia o mestre do cinema Spielberg, o fim do Cinema será quando só fizermos filmes acima de US$ 100 milhões.

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Att.

Marcelo The Moura,

 

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