In the Heart of the Sea: No Coração do Mar – Moby Dick (2015)

Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje falamos de mais um reboot de uma ótima franquia literária, 

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No Coração do Mar (2015):
Direção Ron Howard, roteiro Charles Leavitt, Rick Jaffa e Amanda Silver, baseado em No Coração do Mar de Nathaniel Philbrick. Elenco Chris Hemsworth, Benjamin Walker, Cillian Murphy, Tom Holland, Ben Whishaw, Brendan Gleeson e Michelle Fairley.

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Sinopse: Inverno de 1820. O navio baleeiro Essex parte em busca de óleo de baleia. O navio é liderado pelo nada experiente capitão George Pollard, que tem Owen Chase como seu primeiro oficial. Owen sonha em ser capitão e tem o objetivo de superar a meta traçada por seu empregador. Eles navegam por meses em busca de baleias, mas quando encontram um santuário de baleias se deparam com uma grande ameaça, uma gigantesca baleia branca que irá lutar por sua sobrevivência e acabará atacando o navio e sua tripulação.

Moby Dick (1956):
Direção John Huston. Produção Jack Clayton, Lee Katz, Vaughn N. Dean e John Huston. Elenco Gregory Peck, Richard Basehart, Leo Genn e Orson Welles. Moby Dick é um filme britânico, baseado no clássico Moby Dick, de Herman Melville. A trilha sonora foi escrita por Philip Sainton.

Sinopse: Consumido por uma raiva completamente insana, Capitão Ahab (Gregory Peck) tem apenas um objetivo na vida – vingar-se de Moby Dick, a grande baleia branca que o feriu e desfigurou. O obcecado capitão de um baleeiro usa seu poder de comando como uma desculpa para navegar pelos sete mares em uma busca sem fim pelo objeto de ódio. Lutando contra uma tripulação amotinada, o calor tropical e tormentas violentas, Ahab finalmente encontra com sua inimiga e começa um confronto que irá culminar em uma luta épica de uma fúria sem fim.

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Crítica de No Coração do Mar (2015): O que difere um clássico de um filme bom? É uma pergunta tênue com várias explicações e pensamentos. Muitos diriam hoje que um clássico é um Blockbuster, então bilheteria seria a resposta óbvia, mas muitos que já frequentam o cinema há mais de 40 anos, como eu, diriam que clássicos são filmes em que ou o personagem principal ou o roteiro ficaram imortalizados em nossas mentes e corações, como no caso do primeiro Star Wars com Darth Vader, Moby Dick com seu Capitão Ahab ou O Poderoso Chefão com Don Corleone. Nisso um remake ou uma adaptação, na maioria das vezes, não chega aos pés do seu original, não causa frisson ou paixão. Posso dizer de cadeira que a readaptação de Psicose para o cinema, do seu original de 1960 do diretor Hitchcock e sublime e apavorante atuação de Anthony Perkins para Psicose de 1998 do diretor Gus Van Sant com o humorista Vince Vaughn é no mínimo decepcionante. Então você pode imaginar qual foi minha mistura de excitação e medo ao assistir esta refilmagem, que não é a primeira de Moby, com uma direção bem diferente do clássico Moby Dick de 1956, a mais conhecida. Muitos vão dizer que não é o mesmo filme e estão corretos, a falta do Capitão Ahab destrói metade do filme, que em sua refilmagem deixa de lado a psicologia utilizada no original e se baseia apenas na questão ambiental e um revide da sábia mãe natureza ao desmatamento do homem. O filme passa a ser então uma mistura de Moby Dick (1956), O Naufrago (2001) e Tubarão (1975), tudo isso com conotações de salvem o planeta da sessão da tarde global. O diretor Howard (Uma Mente Brilhante) se limita ao básico, sem explorar quase nada dos personagens, apenas contando uma história de ninar. Chris Hemsworth (Thor) até que se sai bem atuando como um imediato bonitão que se entende bem com sua tripulação, Benjamin Walker (Abrahan Lincoln Caçador de Vampiros) está longe de poder substituir Gregory Peck, Cillian Murphy (Batman) é um senhor ator mas está pouco aproveitado, Brendan Gleeson (Coração Valente) está muito mal aproveitado. Se Gleeson fosse o Capitão do navio teríamos com certeza outro filme e finalmente Frank Dillane (Fear of Walking Dead e Harry Potter) que até atua bem, mas sem tempo para ser expressivo. Filme água com açúcar sem grades viradas ou sustos.

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Moby Dick (2010):

Moby Dick já tinha outra versão em 2010: Moby Dick, direção do novato e inexpressivo Trey Stokes e no elenco Renee O Connor (Gabrielle de Xena – Série) e Barry Bostwick (Spin City – Série). Como ainda não me arrisquei e com essa direção e elenco, vale só o comentário que existe.

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1 Comment

  • Os personagens são maravilhosos, eu os amo. Em suma, “In the heart of the sea” é um espetáculo visual muito interessante que recebe cenas específicas com força suficiente. Além disso, o filme também adiciona duas reflexões interessantes: em primeiro lugar, com Melville como eixo sobre o ato de escrever, sobre o medo de nossa própria incapacidade ea luta interna entre revelando e inventar, entre a transmissão da verdade e da captura da essência; ea segunda, sobre os interesses comerciais eternas e a tirania do dinheiro.

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