Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje falamos de uma das melhores franquias do cinema e da tv de todos os tempos.
Highlander, O Guerreiro Imortal (1986):
Dirigido por Russell Mulcahy, elenco Christopher Lambert e Sean Connery. roteiro de Larry Ferguson, Peter Bellwood e Gregory Widen.
Sinopse: O filme se passa em duas épocas: a atual, no ano de 1986, e a do tempo em que o guerreiro escocês Connor MacLeod se tornou imortal, a partir de 1536. Ele é ferido mortalmente por Kurgan em uma batalha e misteriosamente ressuscita. Seus amigos e parentes do clã MacLeod passam a vê-lo como um feiticeiro e o expulsam da vila onde ele nasceu. Anos mais tarde, casado com Heather e vivendo em um dos castelos típicos da região das Highlands, ele é encontrado por Juan Sanchez Villa-Lobos Ramirez, um imortal de dois mil anos de idade. Ramirez o ensina a viver e a lutar como um imortal. O jogo em que eles estão envolvidos exige que os imortais lutem até a morte em busca de um prêmio que será dado ao último que restar. A única maneira de matar um imortal é cortar sua cabeça, portanto eles precisam se aperfeiçoar no combate com espadas.
Crítica: Com um orçamento baixo para época, o filme arrebatou as bilheterias de todo mundo, criou pelo menos mais cinco filmes de qualidade duvidosa, um desenho animado, um jogo de RPG e uma série para TV que durou seis anos. A trilha sonora ficou por conta da banda Queen que já tinha uma experiência anterior com o filme Flash Gordon e renovava seu estilo com mais um filme de sucesso. Christopher Lambert é um ator franco – americano, vencedor do Prêmio César. Apesar de ser um ator bem mediano, prova de sua ascensão e declínio fazendo filmes ridículos no final de sua carreira. Lambert se imortalizou com a séria Highlander. Sir Thomas Sean Connery é um ator britânico, nascido na Escócia. É famoso desde a década de 1960 pelo papel no cinema como James Bond e aqui empresta todo seu chame, talento e versatilidade dando uma aula de atuação.
Curiosidades: O conceito do filme se originou de uma visita de Greg Winden à Escócia. Ao ver uma armadura, Winden imaginou como seria se o guerreiro desta ainda estivesse vivo. Assim surgiram os Imortais, que lutam entre si. As filmagens ocorreram em Nova York, na Escócia e em Londres. Todas as cenas com Sean Connery foram filmadas em uma semana devido a agenda apertada do ator. A banda Queen foi chamada para colaborar na trilha sonora, com seis canções originais, mais tarde elas foram incluídas no álbum A Kind of Magic, além de ser incluida no filme, “Hammer to Fall” do álbum anterior. As musicas mais notáveis são “Who Wants to Live Forever”, escrita pelo guitarrista Brian May que a compôs ao voltar para casa após assistir uma versão inacabada do filme. “A Kind of Magic”, foi composta por Roger Taylor a partir de um diálogo, e “Princes Of The Universe”, escrita por Freddie Mercury foi usada nos créditos iniciais do filme e da série de TV.
Highlander II: The Quickening – A Ressurreição (1991):
Realizado em co-produção pela Inglaterra, França e Argentina, o filme de ficção científica, ação e aventura, volta a ser dirigido por Russell Mulcahy e manté Lambert e Connery no elenco principal.
Sinopse: Em agosto de 1995, os noticiários de tv anunciam que a camada de ozônio está sumindo e em menos de uma década sumirá totalmente. Na África, milhões já morreram dos os efeitos da luz solar ultravioleta não filtrada. Entre os mortos esta a esposa de Connor MacLeod , Brenda Wyatt MacLeod. Antes de sua esposa Brenda morrer, Connor a faz uma promessa de que ele vai resolver o problema da camada de ozônio. Em 1999, Connor tornou-se o supervisor científico de uma equipe chefiada pelo Dr. Allan Neyman, que é a tentativa de criar um escudo electromagnético para cobrir o planeta, e protegê-lo da radiação do sol. A equipe consegue, dando a Terra uma camada de ozônio artificial. MacLeod e Neyman estão orgulhosos de ter protegido a humanidade, e acreditam que serão lembrados por milhares de anos.
Crítica: Com um orçamento de US$ 30 Milhões e um retumbante fracasso de bilheteria, nem a ressurreição do personagem de Sean Connery salvou a história com um roteiro sem pé nem cabeça que esmaga a primira história de maneira hedionda, até para trazer Connery de volta do mundo dos mortos. Peter Bellwood e Gregory Widen inventaram demais e transformaram a continuação de um filme épico em um conto tecnológico sem o menor motivo e ainda frustraram milhões de fã do personagem. Do elenco vale apenas mencionar que Christopher Lambert tenta a qualquer custo manter a magia do primeiro e Sean Connery o charme, do resto nada presta.
Curiosidades: Após a sua estreia, o filme foi recebido com duras críticas por críticos e público. Um ponto da controvérsia foi o conceito dos imortais como alienígenas do planeta Zeist. Além disso, a revitalização de Ramirez, que havia morrido no filme original, é visto como muito incoerente com o filme original. Os críticos e também o público salientou que os personagens eram desprovidos de motivação, um exemplo frequentemente citado é o súbito interesse do General Katana por Connor aparentemente após perder contato com ele durante 506 anos, e sua insistência em matar seu velho inimigo enquanto ele podia esperar para ele morrer sem interferência externa. Além disso, os dois “estranhos” imortais protagonistas em Zeist têm os nomes escoceses e espanhóis que terão na Terra. Isso causou confusão para o público, mesmo aqueles que tinham visto o primeiro filme. Segundo o documentário Highlander II: Seduced by Argentina, o aparente mau desempenho do filme é parcialmente resultado da interferência do estúdio no trabalho do diretor Russell Mulcahy, bem como problemas econômicos da Argentina. Mulcahy declaradamente odiava o produto final, tanta que ele retirou-se da estreia mundial do filme após assistir seus primeiros 15 minutos. Por razões semelhantes, Christopher Lambert ameaçou abandonar o projeto, e só não o fez devido a questões contratuais.
Highlander II: The Renegade Version (1995 e 2004):
Em 1995, Russell Mulcahy fez a sua versão, o chamado Director’s Cut conhecido como Highlander II: The Renegade Version. O filme foi reconstruído em grande parte a partir do zero, com algumas cenas removidas e outras acrescentadas, e toda a sequência de eventos mudou. Todas as referências à imortais sendo alienígenas foram eliminadas; esta montagem revela que o imortais, num passado distante da Terra são banido por padres em locais aleatórios no futuro para manter inalcançável “O Prêmio” (A possibilidade de regressar ao passado é uma opção oferecida na mística do “O Premio” e mortalidade do primeiro filme). Esta versão é geralmente considerada um grande avanço em relação à versão teatral, e obteve uma recepção muito mais favorável. No entanto, os acontecimentos das duas versões foram geralmente ignorados pelos filmes e séries posteriores. Outras novas sequências inclui uma batalha entre MacLeod e Katana cima um veículo em movimento depois que escapam do mecanismo de segurança, e MacLeod e Louise escalando através de um túnel na montanha para emergir acima do escudo para confirmar que os níveis de radiação estão de volta ao normal. A nova versão também elimina um grande erro de continuidade da versão teatral, que havia fundido duas batalhas com espadas entre MacLeod e Katana em um longa batalha. A primeira sequência tem MacLeod e Katana combatendo em um grande edifício abandonado (com MacLeod usando uma espada curta), bem como a segunda batalha ocorrendo muito mais tarde (com MacLeod usando sua espada original). Desde que as duas sequências são fundidas, a espada de Connor muda sem nenhuma razão aparente. O Director’s Cut restaura as duas batalhas, mas ele nunca mostra como ou quando Connor consegui sua espada.
Ainda não totalmente satisfeitos, os produtores William Panzer e Peter Davis decidiram revisitar Highlander II, mais uma vez, em 2004. Chamado de Special Edition, esta montagem foi quase idêntico a Renegade Version, mas com algumas modificações. A mudança mais óbvia é a introdução de novas efeitos especiais CGI em todo o filme, incluindo um agora escudo azul como inicialmente previsto. Outras alterações significativas incluem um pequeno pedaço de voz em off por Lambert e inexplicável a remoção de uma curta cena perto do final do filme em que Louise Marcus detém fora de um grupo de guardas com uma pistola. Algum tempo depois de 2004 uma outra versão trazia varias cenas e tomaram das três versões oficialmente lançadas, bem como as cenas apagadas, editadas conjuntamente numa bem trabalhada quarta versão do filme que decorreu durante cerca de 2 horas e continha a montagem da Renegade Version, mas manteve o aspecto dos Zeist..
Highlander III – O Feiticeiro (1994):
Highlander: The Final Dimension ou The Sorcerer,é o terceiro filme da franquia. Foi lançado como a sequência real do filme original. Dirigido pelo novato por Andrew Morahan e com Lambert no elenco principal.
Sinopse: Após uma escavação arqueóloga ter libertado um poderoso imortal feiticeiro, que estava desaparecido por séculos, Macleod volta com sua luta até o fim para acabar de uma vez com o jogo.
Crítica: Esqueçam o prêmio final do primeiro filme, esqueçam tudo o que foi dito, Connor nunca matou o último Highlander e assim a franquia volta a vida. Com um orçamento de US$ 16 milhões, o terceiro filme da franquia consegue um resultado razoável de bilheteria e faz com que produtores pensem em outros caminhos para seguir a história. Do elenco que preste apenas Christophe Lambert, como já dito por questões contratuais, continua no barco. O filme até é bem feito, com boas músicas e uma história interessante, mas só isso. A magia acabou no primeiro filme mesmo.
Highlander: Endgame. Highlander 4 – A Batalha Final (2000):
Direção Douglas Aarniokoski, elenco Christophe Lambert e Adrian Paul.
Sinopse: Connor (Christopher Lambert) e Duncan MacLeod (Adrian Paul) se encontram e passam a lutar juntos contra uma força maligna que surge como a grande ameaça aos imortais da face da Terra. O poderoso Kell (Bruce Payne) cria um exército de imortais com os mais diversos poderes e pretende ganhar o jogo final a qualquer custo. Para enfrentá-lo, um dos dois terá que fazer um sacrifício final.
Crítica: Com o fraco diretor Douglas Aarniokoski (Diretor Assistente em From Dusk Till Dawn), lançado direto para DVD e no elenco Christophe Lambert e Adrian Paul, esta versão está longe de ser interessante e está mais ligada a série da TV do que da trilogia do cinema, marcando o fim de Lambert na franquia do Highlander e na sua carreira de ator, e tentar trazer Paul para os cinemas, já que a série fazia sucesso na tv. Infelizmente não funcionou em nenhum dos dois sentidos.
Highlander 5 – The Source / A Origem (2007):
Direção Brett Leonard, elenco Adrian Paul, Peter Wingfield e Jim Byrnes.
Sinopse: Duncan MacLeod (Adrian Paul) perambula por uma cidade destruída, lembrando-se de momentos em que sua vida era mais feliz, antes de perder o amor de sua vida. Descrente, Duncan passa a acompanhar um grupo de imortais, entre eles o misterioso Methos (Peter Wingfried), e também o mortal Joe Dawson (Jim Byrnes). Juntos eles iniciam uma jornada em busca da origem do 1º imortal e da fonte de sua imortalidade.
Crítica: Demorei para achar este último filme em dvd, muito devido ao fracasso dele nos EUA. Realmente me decepcionei demais com o roteiro e a história sem sentido e olha que eu gosto muito da série com Adrian Paul. Além disso, a sinopse era bem interessante, mas fica realmente nisso, uma decepção. É o final da série para tv e da franquia Highlander para o Cinema.
Highlander: The Series (televisão):
Highlander: The Series foi uma produção franco-canadense, baseada no filme Highlander e estrelada pelo ator inglês Adrian Paul, interpretando o imortal Duncan MacLeod. Duncan, um parente da mesma vila de Connor MacLeod, o protagonista do filme de 1986. Christopher Lambert participa em dois momentos da série, no piloto e no filme baseado na série, Highlander 4.
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2 Comments
Bom trabalho sobre a Franquia
Gregory Widen não teve participação no segundo filme.