Harry Potter e a Franquia Bilionária (2001 – 2011):

Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje falamos de mais uma franquia de sucesso mundial que não veio de Hollywood.

Harry Potter (2001 – 2011):

Com dez anos de Harry Potter no cinema e lendo os livros, foi divertido demais criticar e adorar esta série. O primeiro filme, A Pedra Filosofal, será sempre o mais marcante para mim, que apesar de já ter lido todos os livros, fiquei encantado com a delicadeza que o mesmo foi adaptado para as telas. Do mesmo modo que Prisioneiro de Azkaban e O Cálice de Fogo foram a grande virada derradeira do infantil para o dramático e chorão Harry Potter, o que me deixou surpreso ver o quanto detestei a adaptação ao filme, mas adorei no livro desta mudança de fase do personagem principal. Talvez porque o mundo sombrio pessoal de Potter seja mais fácil de encarar lendo, simplesmente por causa da quantidade de detalhes e explicações que o livro dá sobre seu inimigo, sua família e amigos, enquanto o quanto isso se perdeu no cinema. Por gentileza, não quero levantar uma velha discussão do que é melhor, livro ou filme, são linguagens totalmente diferentes, mas que adaptações correm sempre esse risco de análise, isso correm.  Sempre evitei criticar a saga, diferente de Nárnia, Hobbit ou Senhor dos Aneis, que também li todos os livros, justamente porque neste caso não sigo a mesma linha dos fãs ardorosos e quanto a adaptação do último livro, eu realmente odiei a extensão ridícula do filme Relíquias da Morte em duas partes, com aquelas infindáveis cenas do acampamento dos personagens principais sem nenhum interpretação convincente.  Mas fora isso, a série traz os melhores atores do mercado cinematográfico inglês e um show de atuações que muito me chamou a atenção. Posso dizer que até gostei do ator Robert Pattinson (Crepúsculo), mas não me peça para falar isso em uma festa. Harry Potter e sua franquia é o que há de melhor no cinema moderno. Sempre foi muito difícil no cinema fazer filmes como um elenco tão caro, ter uma alta tecnologia moderna e além de tudo isso, ter um roteiro tão bem amarrado que possa durar quase uma geração, vendo além disso tudo, ter atores que entram crianças no filme, passam a adolescência e terminam quase adultos. É simplesmente genial você rever os filmes e ver Daniel Radcliffe (Harry Potter), Emma Watson (Hermione Granger), Rupert Alexander Lloyd Grint (Rony Weasley) e Tom Felton (Draco Malfoy) envelhecerem em idade e nível de atuação. É como o próprio roteiro permite que a magia da mágica nos olhos de uma criança se torne a maldição nos olhos de um adolescente. Além de personalidades cinematográficas como Alan Rickman (Severus Snape), Margaret Natalie Smith (Prof.Minerva), Richard St. John Harris (Professor Alvo Dumbledore nos dois primeiros filmes), Michael John Gambon (Albus Dumbledore a partir do terceiro filme), Kenneth Branagh, Ralph Fiennes (Lord Voldemort), Gary Oldman (Sirius Black), Helena Bonham Carter (Belatriz Lestrange), James Broadbent (Horácio Horácio Slughorn) e Brendan Gleeson (Alastor Moody) desfilarem por quase toda franquia.

Vivemos agora em um mundo pós Harry Potter onde várias foram as tentativas frustradas para manter transmutar os fãs de Potter para novas séries que não tiveram a mesma sorte de ter uma escritora tão chata quanto Rowling. Para quem não sabe, algumas das “pequenas exigências” da autora sempre bateram de frente com os produtores da saga. Uma das mais conhecidas é que somente atores e diretores ingleses poderiam participar da produção e do filme, além da aprovação do roteiro final do filme ser exclusivamente sua, podendo vetar a qualquer momento que achasse que não valia a pena colocar isso ou aquilo nas telas. Sua última solicitação é que ao acabar a saga, não seria mais feito nenhum material da franquia sem sua autorização. Apesar da muitas reclamações e dificuldades de se manter o prazo de entrega, acredito, hoje em dia, que esses pseudo exageros foram o que mantiveram a franquia no lugar correto. Outros casos de fracassos explícitos por falta deste mesma filosofia são vistos nos fracassos retumbantes das franquias famosas como Narnia, A Bússola de Ouro, Percy Jackson e para os mais antigos o filme de As Brumas de Avalon (saindo direto para televisão), todos com livros promissores e rentáveis e com resultados muito abaixo do esperado tanto visualmente quanto em bilheterias. Produtores põe a culpa em diretores que adaptam segundo a sua visão, diretores colocam a culpa em roteiristas que não fazem o trabalho correto e roteiristas põem a culpa em prazos e na dificuldade de se trabalhar com escritores e suas exigências. Poucos conseguiram um resultado positivo, com certeza a Saga de Crepúsculo seguiu esse bom resultado, muito mais pela boa visão dos produtores, transformando um livro extremamente dramático em uma saga cinematográfica combinando doses de drama e ação para conseguir arrecadar um público mais do que apenas os fãs do livro. O mesmo efeito da saga se dá em Jogos Vorazes, também pela bela adaptação e uma campanha agressiva de marketing. Não poderíamos deixar de citar tudo que deu errado em filmes adaptados de Best Sellers, que se os Deuses do Cinema quiserem, não terão continuação como Enders Game com um orçamento US$ 110 milhões e bilheteria de US$ 125 milhões, Os Instrumentos Mortais com orçamento US$ 60 milhões e bilheteria de US$ 90 milhões, The Host com orçamento US$ 40 milhões e bilheteria de US$ 48 milhões, Eu Sou o Número Quatro com orçamento US$ 50 milhões e bilheteria US$ 144 milhões e finalmente Beautiful Creatures com orçamento US$ 60 milhões e bilheteria US$ 61 milhões. Em um comparativo, segue abaixo os filmes da Franquia Harry Potter, seus orçamentos e bilheteria. É de deixar a Marvel e a DC com uma ponta de ciúmes.

Harry Potter e a Pedra Filosofal (2001):

Harry Potter and the Philosopher’s Stone ou Harry Potter and the Sorcerer’s Stone é um filme de aventura e fantasia baseado no livro homônimo de J. K. Rowling, dirigido pelo cineasta Chris Columbus (Percy Jackson). Com orçamento: US$ 125 milhões e bilheteria US$ 974 Milhões.

Harry Potter e a Câmara Secreta (2002):

Harry Potter and the Chamber of Secrets é um filme de fantasia e aventura britânico-americano dirigido por Chris Columbus e distribuído pela Warner Bros Pictures. Ele é baseado no romance homônimo por JK Rowling. Com orçamento de US$ 100 milhões e bilheteria US$ 878 Milhões.

Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban (2004):

Harry Potter and the Prisoner of Azkaban é um filme britano-americano, dirigido por Alfonso Cuarón (Gravidade), baseado no romance de mesmo nome escrito por JK Rowling. Com orçamento de US$ 130 milhões e bilheteria US$ 796 Milhões.

Harry Potter e o Cálice de Fogo (2005):

Harry Potter and the Goblet of Fire é um filme britânico-americano, dirigido por Mike Newell (Príncipe da Pérsia), produzido por David Heyman, sendo uma adaptação do quarto livro da série Harry Potter, de J.K. Rowling. Com orçamento de US$ 150 milhões e bilheteria de US$ 896 Milhões.

Harry Potter e a Ordem da Fênix (2007):

Harry Potter and the Order of the Phoenix é um filme britânico-americano gravado em 2006, dirigido por David Yates (Sex Traffic) sendo a adaptação cinematográfica do quinto livro da série Harry Potter, escrita por J.K. Rowling. Com orçamento de US$ 150 milhões e bilheteria US$ 939 Milhões.

Harry Potter e o Enigma do Príncipe (2009):

Harry Potter and the Half-Blood Prince é um filme britânico-americano de fantasia, dirigido por David Yates, baseado no livro homônimo de J.K. Rowling. Com orçamento de US$ 250 milhões e bilheteria US$ 934 Milhões.

Harry Potter e as Relíquias da Morte: Parte 1 (2010):

Harry Potter and the Deathly Hallows – Part 1 é um filme que possui como gêneros a aventura, a fantasia e a ação. É dirigido por David Yates e baseado nos capítulos um à vinte e três do livro de mesmo nome escrito por J.K. Rowling. Com orçamento de US$ 125 milhões e bilheteria US$ 960 Milhões

Harry Potter e as Relíquias da Morte: Parte 2 (2011):

Harry Potter and the Deathly Hallows – Part 2 é um filme épico de aventura e fantasia estadunidense, dirigido por David Yates. É baseado a partir do capítulo vinte e quatro do livro homônimo escrito por J.K. Com orçamento de US$ 125 milhões e bilheteria de US$ 1.341 Milhões.

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