Godzilla, Pacific Rim e Cloverfield : Filmes de Monstros em Hollywood

Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje vamos falar dos Monstros mais famosos do cinema.

Godzilla (1998):

Direção Roland Emmerich, roteiro Dean Devlin e Roland Emmerich, elenco Matthew Broderick, Jean Reno, Maria Pitillo, Hank Azaria, Kevin Dunn, Michael Lerner, Harry Shearer, Arabella Field, Vicki Lewis e Doug Savant. Godzilla é o remake do filme de 1954, sobre uma explosão nuclear na Polinésia Francesa que cria um monstro gigante, começando a atacar Nova Iorque.

Sinopse: Na Polinésia a radiação causada por testes nucleares franceses provoca uma transformação na vida da região e uma destas mutações é o surgimento de um réptil colossal. O governo americano, ao descobrir pegadas gigantescas no Panamá, convoca um biólogo (Matthew Broderick) que estava em Chernobyl, estudando as modificações do DNA em virtude de radiação nuclear, mas a missão agora é mais difícil, pois precisa ajudar a descobrir como deter este imenso lagarto que vai para Nova York. Nada impede este monstruoso lagarto e a cidade que nunca dorme acorda assustada quando vê um dinossauro caminhando nas ruas, destruindo tudo no seu caminho. E a pior notícia ainda está por vir, quando o biólogo descobre que o imenso réptil está “grávido”, pois se reproduz de forma assexuada. Assim, em pouco tempo seus ovos se quebrarão e darão origem à uma ninhada, sendo que cada cria poderá logo colocar seus ovos. Assim, se o ninho não for logo descoberto a cidade será destruída.2

Crítica: Uma das primeiras tentativas de se fazer um blockbuster americano com o nosso monstro preferido, Godzilla (versão 1998) é uma fraca tentativa de se misturar comédia, ação e uma pitada básica de terror, com uma trilha sonora excelente, efeitos impressionantes e um elenco de primeira, o filme fracassa na crítica. O principal problema é que filme não convence para o que veio e se sai mais como uma tremenda Sessão da Tarde familiar no Brasil ou um Saturday Night Live americano do que um clássico de terror japonês. Godzilla na verdade é um pretexto para se fazer um filme politicamente correto que fala sobre os abusos do homem contra a natureza e isso faz esquecer o propósito principal do filme, que é assustar o espectador. Com um orçamento caríssimo para época de US$ 130 milhões e muitas críticas, o filme até que se saiu bem no cinema, com uma receita de US$ 379 milhões, mas enterrou a carreira de vez do ótimo ator Matthew Broderick de Curtindo a Vida Adoidado.

Cloverfield – Monstro (2008):

Cloverfield – Monstro é um filme de horror americano, produzido por J.J. Abrams, dirigido por Matt Reeves e escrito por Drew Goddard.

Sinopse: O filme é apresentado como uma série de cenas de um cartão de memória SD de uma câmera digital, obtida pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos, envolvendo o caso designado “Cloverfield”, encontrada na área U.S 447, “antigamente conhecida como Central Park”. A gravação segue o vídeo amador gravado por diversas pessoas durante os eventos do filme. Esta versão não é muito conhecida. Em 26 de abril, às 06h41min AM, Rob Hawkins acorda após passar a noite em companhia da amiga de longa data, Beth, no apartamento do pai dela. Logo eles planejam passar o dia em Coney Island. Em 22 de maio, o irmão de Rob, Jason e sua namorada Lily preparam o apartamento de Rob em Manhattan para sua festa de despedida; ele aceitou um emprego no escritório de sua companhia no Japão. Jason dá para seu melhor amigo, “Hud”, a câmera para gravar as despedidas de família e amigos. Hud, porém, gasta muito do seu tempo tentando chamar a atenção de Marlena, uma visitante que mostra grande indiferença e irritação com seus avanços. Beth chega à festa acompanhada, o que desanima Rob. Após notar que Hud está gravando por cima do vídeo da visita dele e de Beth a Coney Island, fica muito chateado. Como resultado, esta gravação aparece ocasionalmente durante o filme. Lily revela que Rob e Beth dormiram juntos e Beth não fala mais com ele deste então. Rob provoca Beth e seu namorado, quando estes deixam a festa abruptamente. Rob é interrogado por Hud e Jason sobre suas ações e estes o encorajam a procurar Beth em vez de ir para o Japão. Enquanto discutem este curso de ação, a construção começa a balançar, como se atingida por um terremoto. Enquanto a construção balança, rugidos animalescos podem ser ouvidos do lado de fora.

Crítica: Em minha opinião, Cloverfield é o primeiro filme de terror americano adaptado do clássico japonês Godzilla que dá medo. Com o estilo de filmagem de câmera na mão, no melhor estilo Bruxas de Blair, o filme realmente me convenceu, muito mais pelo belíssimo trabalho da produção, um roteiro e sequencias convincentes e que com um baixíssimo orçamento de US$ 25 milhões, fez um filme fantástico do que o seu antecessor, Godzilla de 1998, que usou quase US$ 130 milhões em sua produção e nem conseguiu assustar. Podemos dizer que muito desse resultado vem do mago por J.J. Abrams, que tem em seu currículo nada menos que a série Lost, a franquia Star Trek e agora Star Wars. O filme atingiu muito bem a crítica e teve a receita de US$ 170 milhões de bilheteria mundial, provando que dá para fazer um filme descente do gigante destruindo Nova York e não Tokio.

Pacific Rim: Círculo de Fogo (2013):

Pacific Rim é um filme norte-americano dirigido por Guillermo del Toro e estrelado por Charlie Hunnam, Idris Elba, Rinko Kikuchi, Charlie Day, Robert Kazinsky, Max Martini e Ron Perlman. O roteiro foi escrito por Travis Beacham e del Toro, porém com contribuições de Marcus Dunstan, Patrick Melton e Drew Pearce, com a história original creditada a Beacham.

Sinopse: Em um futuro próximo, extraterrestres gigantes, conhecidos como Kaijus, vindos de uma fenda inter-dimensional no fundo do Oceano Pacífico, surgem causando enormes destruições. Após o evento, humanos se armam e começam uma batalha para detê-los. Em união, todo o planeta cria uma série de robôs gigantescos, os Jaegers, que é controlado por duas pessoas através de uma conexão neural. Apesar dos esforços, depois de um tempo, os grandes robôs são insuficientes para a destruição dos seres. A única salvação está em um robô controlado pelo antigo piloto Raleigh (Charlie Hunnam) e pela treinadora Mako (Rinko Kikuchi).

Crítica: Elogiado por muitos, criticado também por outros, Pacific Rim foi um filme extremamente caro que tinha como meta homenagear filmes, séries e desenhos do Japão que tanto nos marcaram na infância como Godzilla, Patrulha Estelar, Robô Gigante, Ultraman e por aí vai. Que Guillermo del Toro é gênio, todo mundo sabe. Já produziu filmes como Hellboy, Blade e Labirinto do Fauno, provando toda sua competência por detrás destes projetos, mas é um diretor extremamente caro e por isso, tenha tanta dificuldade de fazer trabalhos solos. Seu filme atingiu a receita de US$ 407 milhões em todo mundo e talvez a única crítica que posso fazer foi as transformações que os monstros passavam a cada ciclo, deixando claro um certo furo no roteiro para a história deslanchar. Mas se o roteiro não é tão importante para você, pode assistir que é diversão garantida.

Curiosidades: Em julho de 2012, del Toro discutiu a possibilidade de fazer uma sequência de Pacific Rim. “Nós sempre deixamos as ideias que estavam no primeiro projeto. Você sabe, seja um pedaço set que foi ótimo, mas muito caro, uma ideia que foi realmente brilhante, mas não conseguimos encaixar a estrutura … então temos um pequeno estoque de coisas que queríamos, que nós não conseguimos fazer. Então, se isso é uma possibilidade, A) Eu ficaria muito feliz em fazer uma sequência, mas B) Muitas dessas ideias, conjunto de peças e tudo isso, na verdade, têm em si uma boa semente para um segundo filme”. Em 4 de dezembro de 2012, a Legendary Pictures anunciou que tinha selecionado o co-roteirista de Pacific Rim, Travis Beacham, para escrever a sequência, juntamente com del Toro, embora não houvesse nenhum comentário a respeito de se del Toro voltaria para dirigir o segundo filme. Na WonderCon 2013, del Toro expressaram entusiasmo por um crossover potencial entre Pacific Rim e Godzilla, outro filme produzido pela Legendary Pictures, mas ressaltou que tais planos estavam no lugar. Em julho de 2013, del Toro falou da sequência, afirmando: “A principal ideia que estamos colocando fora é o fato de que Newton impeliu com um cérebro Kaiju, e todos os cérebros estão conectados. Dizemos que os Kaijus são como uma mentalidade de colmeia… Então, vocês sabem, tirem suas próprias conclusões” . O diretor também afirmou que a sequência contará com Gipsy 2.0, bem como uma fusão de Kaiju e Jaeger 8. Em outubro de 2013, del Toro falou a IGN sobre o filme a e revelou que, “Travis Beacham e eu estamos escrevendo [a continuação]”, apesar de o filme ter um sinal verde para ser produzido .

Godzilla (2014):

Direção Gareth Edwards, roteiro Max Borenstein, história David Callaham, baseado em Godzilla, da Toho, elenco Aaron Taylor-Johnson, Ken Watanabe, Elizabeth Olsen, Juliette Binoche, Sally Hawkins, David Strathairn e Bryan Cranston.  Godzilla é um filme americano de ficção científica, baseado no filme japonês do personagem homônimo e um reboot da franquia Godzilla/Gojira. Este é o segundo filme sobre Godzilla feito por um estúdio americano, sendo que o primeiro foi o filme de 1998 de mesmo nome. O filme reconta a origem do Godzilla nos dias atuais como uma “força terrível da natureza”. É uma co-produção3 da Legendary Pictures e da Warner Bros. Pictures e distribuído pela Warner Bros. Pictures em todo o mundo, exceto no Japão, onde foi distribuído pela Toho. Godzilla é o 10º filme de maior bilheteria de 2014.

Sinopse: Em 1999 um acidente provocou várias mortes incluindo a de Sandra Brody, esposa de Joe Brody em uma usina nuclear no Japão. 15 anos depois, Ford Brody se formou no exército americano e se casa com Elle Brody, até descobrir que seu pai sobreviveu. Então eles decidem voltar a Janjira, local onde aconteceu o acidente, mas eles acabam sendo pegos por agentes que os levam a usina, onde está um ovo gigantesco, e de dentro dele sai um M.U.T.O que ataca todos deixando Joe gravemente ferido e foge para o Havaí. Em Honolulu, os militares avistam ter um segundo inimigo, Ichiro Serizawa vê-lo passar por baixo do porta-aviões que gera um tsunami. Enquanto no areoporto, Godzilla chega e entra em combate com o M.U.T.O. Numa ponte a quilômetros de distância os militares usam um trem como transporte para poder chegar perto do M.U.T.O e destruí-lo, mas não acaba bem. Em São Francisco o exército vai a Ponte Golden Gate para combater Godzilla que acaba indo para a cidade, onde agora dois M.U.T.O.s estão a destruindo e os três entram em um combate que destrói totalmente a cidade. Agora Ford vai com os militares até São Francisco para resgatar civis incluindo Elle. Enquanto Godzilla salva a cidade lançando seu raio atômico nos M.U.T.O.s e desmaia. No final todos comemoram por Godzilla ter salvado a cidade e ele vai para sua morada: os oceanos.

Crítica: Nesta última tentativa de se fazer um filme épico do lendário Godzilla, um roteiro extremamente ruim contra efeitos especiais grandiosos tomaram conta da telona do cinema. Godzilla, versão 2015, é uma tremenda homenagem de mau gosto aos filmes japoneses originais, principalmente pelo roteiro e a direção morna e lenta. Com bichos atômicos saindo de tudo que é lado e apenas Godzilla para nos salvar, fica difícil crer que a natureza nos reservou este destino tão cruel e nossa tecnologia seja tão ruim, prefiro mil vezes Pacif Rim com suas lutas que só ver monstros se destruindo ou salvando o mundo.  Com um orçamento extremamente caro de US$ 160 milhões, o filme bateu a bela receita de US$ 524 milhões e garantiu uma possível continuação, tomara que melhor que esta, mas mesmo assim, em minha opinião, esta versão só ganha de sua contra parte de 1998, sendo a mais fraca dos apresentados aqui na coluna.

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