Crítica: Monster Hunter – Caçador de Monstros

Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje, junto ao nosso parceiro Cinesystem, vamos falar de mais uma nova franquia cinematográfica da dupla Jovovich e Anderson. Monster Hunter é um filme de ação e fantasia científica de 2020, produzido, escrito e dirigido por Paul WS Anderson, baseado na série de games de mesmo nome da Capcom.

O filme é estrelado por Milla Jovovich, esposa de Anderson, em sua quinta vez trabalhando juntos como diretor e ator principal. Os outros membros do elenco incluem Tony Jaa, Tip “TI” Harris, Meagan Good, Diego Boneta, Josh Helman, Jin Au-Yeung e Ron Perlman.

Com Orçamento de apenas US$ 60 milhões e uma bilheteria menor ainda de U$ 28,4 milhões, Monster Hunter é uma adaptação cinematográfica baseada na série está em concepção desde 2012 pelo diretor Paul WS Anderson. O filme foi anunciado formalmente pela Capcom em outubro de 2018, com produção começando naquele mês com a Constantin Film. As principais cenas do filme começaram a ser fravadas em 5 de outubro de 2018 e foram concluídas em 19 de dezembro de 2018, na Cidade do Cabo, África do Sul.

Monster Hunter foi lançado na China em 4 de dezembro de 2020 e nos Estados Unidos em 18 de dezembro de 2020 pela Sony Pictures Releasing por meio do selo Screen Gems (excluindo Alemanha e Japão). O filme arrecadou mais de US $ 28 milhões em todo o mundo e recebeu críticas mistas da crítica, que elogiou seus efeitos visuais, o design dos monstros e as sequências de ação, mas criticou sua escrita, edição e personagens subdesenvolvidos.

Sinopse: No “Novo Mundo”, onde os humanos coexistem com uma grande variedade de monstros grandes e selvagens, um Caçador, um guerreiro treinado para caçar e matar essas criaturas poderosas, é separado de sua equipe quando seu navio é atacado por um Rathalos, um wyvern cuspidor de fogo. No mundo real, a capitã do Exército dos Estados Unidos Natalie Artemis e sua equipe de segurança da ONU procuram por uma equipe desaparecida de soldados no deserto. Uma tempestade repentina os puxa para um portal para o Novo Mundo, onde eles encontram os restos dos soldados desaparecidos e seus veículos. Quando um Diablos, um monstro subterrâneo com chifres, se aproxima deles, o Caçador, que está observando o grupo, dispara um sinal de alerta. Impermeável a balas e granadas, o Diablos ataca e mata vários membros do esquadrão.

Crítica: Monster Hunter é uma boa aventura, com ótimas tomadas e efeitos especiais de primeira, quer tornam até difícil você ver o que é efeito e o que é real, o que te envolve muitos nas cenas de luta com monstros e na correria da sobrevivência, e se você for ver o filme sabendo disso, que é um filme piloto de uma franquia que promete dez filmes e que o diretor Anderson é conhecido apenas por filmes sem nenhuma preocupação com profundidade e coerência como na franquia Residente Evil (2002), Mortal Kombat O Filme (1995), Os Três Mosqueteiros (2011), Pompéia (2014), entre outras pérolas, vai entender o que estou falando.

Se tem algo que não gostei realmente no filme foram as cenas de luta protagonizadas logo no início entre Jovovich e Tony Jaa, existem cortes demais, as tomadas não fazem sentido e fica caótico entender o posicionamento de cada um no momento que batem ou apanham. Outro ponto que também me incomodou, mas este faz parte do estilo game e Anderson de filmes de ação / terror, é a questão do “Deus ex-Machine”, ou a imortalidade de alguns personagens durante o filme, não importa se forem jogados contra uma montanha e perfurados por facas e por aí vai, sempre há uma cura milagrosa.

Fora isso o filme tem várias cenas que lembram clássicos do cinema ação e terror, como Alien, Predador, Riddick entre outros filmes, mas que na verdade não atrapalham, mas criam um conforto de já ter visto isto e que é uma bela homenagem e não uma cópia.

Do elenco Jovovich sempre mais beleza do que atuação, o carismático Tony Jaa com as melhores cenas e finalmente o ótimo Ron Perlman (Hellboy) encerra o que posso falar de atuações dignas.

Monster Hunter é um belo filme de ação e terror, início de uma longa franquia que deve ser visto em uma poltrona extremamente confortável da Cinesystem, pois o forte do filme é realmente seu visual. Como não joguei os games, preferi não fazer uma comparação aos arcos, mas alguns amigos meus já falaram que este é o arco mais fraco dos games para uma adaptação, então é torcer que coisas melhores virão.

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