Crítica: Maze Runner – A Cura Mortal

O terceiro filme da saga baseada na série de cinco livros escritos por James Dashner, ambos de mesmo nome Maze Runner chegou ao cinema. Em resumo, os livros que inspiraram o filme conta a história de um mundo pós-apocalíptico, em que a Terra foi queimada pelo sol e assolada por um vírus chamado Fulgor. O Fulgor é um vírus letal que consome o cérebro dos humanos e os transforma numa espécie de zumbi. Por outro lado, temos o CRUEL (Catástrofe e Ruína: Experimento Letal) uma organização originalmente criada para encontrar uma cura para o Fulgor. Mas, não é o que eles fazem, pelo contrário, existe um grupo de pessoas que são conhecidas como Imunes, porque possuem em seu sangue a imunidade e uma possível cura para o Fulgor e o CRUEL os mantém aprisionados, usando-os como cobaias na expectativa de obter a cura através deles.

Logo no primeiro filme (Maze Runner: Correr ou Morrer, 2014) conhecemos um grupo de imunes que vivem na Clareira. Um lugar cercado por muros gigantescos e no seu entorno um enorme labirinto que todos os dias muda. A cada um mês chega um novo membro a Clareira, no primeiro filme tudo começa a partir da chegada de Thomas (Dylan O’brien) e ficam mais tensas com a chegada de Teresa (Kaya Scodelario), a ultima pessoa a ser mandada para a Clareira, é quando os demais se dão conta de que é a hora de finalmente ir embora dali e passam a ter mais informações sobre o CRUEL e suas intenções. Importante ressaltar que todos ao serem colocados na Clareira tiveram suas memórias apagadas e lembravam apenas de seus nomes.

Em 2015, foi lançado Maze Runner: Prova de Fogo, os Clareanos (Imunes da Clareira) finalmente saem do confinamento, na esperança de que estão a salvos, mas não demora muito para descobrirem que tudo não passa de uma grande mentira, e que o CRUEL vai muito além daqueles muros e do antigo labirinto e que eles não são os únicos imunes. O foco no segundo filme é resgatar o maior número de imunes possível e buscar socorro o mais longe possível do CRUEL. O grupo de imunes fugitivos descobrem que existe outro grupo de sobreviventes chamado de Braço Direito, eles os encontram, mas são traídos por Teresa que os entrega ao CRUEL e o segundo filme termina logo após um grande confronto.

    

Três anos depois é lançado Maze Runner: A Cura Mortal, o terceiro filme da saga e que também conta com a direção de Wes Ball, diretor que em seu currículo conta basicamente com a série de filmes de Maze Runner. Nessa sequência, Wes parece realmente produzir uma extensão do segundo filme, mas isso pode ser explicado pelo fato do roteirista ser o mesmo T.S Nowlin (Circulo de Fogo: A Revolta, 2018). A Cura Mortal está bem parecido com o filme anterior Prova de Fogo, só que mais grandioso. Grandioso em todos os sentidos de cenário, locações, elenco, o trabalho de planos e sequências atrás de sequências de perseguições, trocas de tiros e explosões. De todos os três filmes, sem sombra de dúvidas é o que tem mais ação é de deixar o expectador quase sem fôlego.

Como o filme já começa depois de um confronto os imunes que sobreviveram, vão em busca de vingança contra o CRUEL, mas não apenas isso Thomas e Newt (Tomas Brodie-Sangster), tem como meta resgatar o amigo Clareano Minho (Ki Hong Lee). Minho têm sido a principal cobaia na busca da cura feita pelo CRUEL e quem segue trabalhando nessa pesquisa pela cura é Teresa. O longa-metragem é repleto de surpresas, revira-voltas e (spoiler) algumas perdas.

De modo geral, o filme vai ser muito bom para os fãs da série e leitores dos livros, principalmente, pois para aqueles (que como eu) assistem sem ter muito conhecimento da história ficam um pouco perdidos, pois muitas coisas não ficam bem explicadas ou fazem muito sentido – coisas que acontecem com filmes baseados em obras literárias. Mas, avaliando o filme de forma singular ele funciona, inclusive, funciona até muito bem. Possui alguns clichês, mas como fugir deles afinal de contas, né? Talvez eles pudessem produzir algo mais claro e objetivo, dentro do contexto geral da história, para que as coisas sempre ficassem com mais sentido e outra questão é o desenrolar que poderia ser mais breve, tanto nesse como no anterior, pois em determinados momentos parece que você está vendo uma enrolação que não vai levar a lugar nenhum.

Nota: 

Trailler

Título Original: Maze Runner The Death Cure

Diretor: Wes Ball

Elenco: Dylan O’Brien, Tomas Sangster, Kaya Scodelario, Ki Hong Lee, Will Pouter, Giancarlo Esposito, Rosa Salazar, Patricia Clarkson, Aidan Gillen, Dexter Darden, Jacob Lofland, Walton Goggins

Sinopse: No final épico da saga Maze Runner, Thomas lidera seu grupo de Clareanos em fuga em sua missão final e mais perigosa até então. Para salvar seus amigos, eles devem invadir a lendária Última Cidade, um labirinto controlado pela CRUEL que pode vir a ser o labirinto mais mortal de todos. Qualquer um que o complete vivo, receberá respostas às perguntas que os Clareanos têm feito desde que chegaram ao labirinto.

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