Busca Implacável – Taken (A Franquia 2008 a 2015)

Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje falamos de uma ótima franquia de ação e tiroteio do mega ator Liam Neeson.

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Busca Implacável – Taken (2008):
Busca Implacável é um filme francês produzido e roteirizado por Luc Besson (O Quinto Elemento) dirigido por Pierre Morel (O Franco Atirador) e protagonizado por Liam Neeson, Famke Janssen e Maggie Grace.

Sinopse: Bryan Mills é um ex-agente do governo tem a filha sequestrada por traficantes de mulheres quando ela viaja para Paris com a amiga, o que faz com que ele inicie uma busca para reecontrá-la.

Crítica: Ótimo filme de ação do diretor Morel, principalmente pela convincente atuação do ator camaleão irlândes Liam Neeson, que de aposentado não tem nada. Neeson que tem em seu currículo filmes expressivos como os ótimos A Lista de Schidler, Star Wars, Batman Begins, Narnia e Clash of the Titans, com seus 62 anos e 1,92 cm de altura, se enquadra em um novo estilo de filme, lutando como poucos o estilo Krav Magá, que segundo informações do Set de Cinemat, foi o próprio ator que lutou sem dubles nas cenas de luta, e quase sozinho, carregando este filme de baixo orçamento de US$ 25 milhões para um excelente resultado de bilheteria em US$ 226 milhões e garantindo pelo menos duas continuações. Infelizmente Famke Janssen, nossa eterna Fenix (Jean Grey) dos XMen faz apenas uma ponta e Maggie Grace (Crepúsculo) tem muito ainda que aprender. Faltou, de qualquer maneira, ao filme um grande vilão, mas se você quer um filme de ação onde não vai se arrepender e se divertir durante 90 minutos, aqui está uma boa aposta.

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Taken 2 – Busca Implacável 2 (2012):
Direção Olivier Megaton (Colombiana), produção e roteiro Luc Besson, elenco Liam Neeson, Famke Janssen, Maggie Grace e Rade Šerbedžija.

Sinopse: Bryan Mills é um ex-agente da CIA e está separado de Lenore, mas se mantém sempre próximo da filha Kim. Um dia, ao pegá-la para mais uma lição de direção, Bryan vê o atual namorado de Lenore deixar a casa dela às pressas. Logo descobre que ele cancelou uma viagem à China, onde Lenore pretendia passar um período de descanso ao lado da filha. Bryan convida ambas a encontrarem com ele em Istambul, na Turquia, onde terá que realizar um serviço nos próximos dias.

Crítica: Excelente continuação, superando até seu anterior em qualidade de roteiro, o cenário de Istambul é simplesmente maravilhoso, o elenco está mais entrosado e não depende mais somente da atuação de Neeson, mas agora há um ótimo vilão Rade Šerbedžija e a boa atuação de Famke Janssen também impressionam. O filme se deslancha em várias cenas de perseguição de carro, a pé ou mesmo nos telhados de Istambul, (me lembrando que Assassins Creed virá em breve), as cenas de tiroteio e lutas estão melhores ensaiadas, Neeson matem a qualidade de sua atuação e o filme me parece mais versátil do que o primeiro. Megaton sabe o que faz e não fica a dever ao seu anetcessor Morel, mas pelo contrário, faz melhor. De qualquer maneira, nos dois filmes, me parece muito mais a ótima mão do mega diretor e produtor Luc Besson que dá o tom da franquia de sucesso. Com quase o dobro do primeiro orçamento, US$ 45 milhões, o filme tem também uma expressiva bilheteria de US$ 376 milhões, que ficou muito superior a primeira filmagem e garantindo sua sequencia final da trilogia.

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Taken 3 – de Busca Implacável (2015):
Direção Olivier Megaton, produção e roteiro Luc Besson e Robert Mark Kamen, elenco Liam Neeson, Forest Whitaker, Famke Janssen, Maggie Grace, Dougray Scott, Sam Spruell e Leland Orser.

Sinopse: O ex-agente da CIA Bryan Mills está tentando viver em paz, acompanhando a filha Kim. Sua ex esposa, Lenore, está em meio a uma crise conjugal com o terceiro marido Stuart. Um dia, Lenore manda-lhe uma mensagem querendo encontrar-se com Bryan em seu apartamento, mas quando chega encontra a ex morta.

Crítica: Repetir um sucesso é sempre um desafio para todo cineasta e produtor. Às vezes a formula correta e não mexer em nada e manter o que se tem, seguindo o fluxo da história, às vezes tem que se mexer em tudo ou apenas cortar apenas as arestas. O problema aqui é que as arestas e os furos no roteiro ficaram grandes demais e isso incomoda assustadoramente. No final do primeiro filme, o segundo marido de Janssen agradece a ajuda de Neeson ao salvar sua enteada, e Neeson que não tem interesse em acabar com o casamento milionário de sua ex esposa, aceita normalmente. No roteiro do segundo filme, Janssen parece estar cansada de tudo isso, não fica claro se o problema é com seu marido anterior que não aparece ou com o posterior, que também não aparece, e ela acabam se insinuando com Neeson, mas no terceiro filme começa com ela terminando seu terceiro casamento de quatro infelizes anos porque descobriu só agora que a felicidade esta ao lado de Neeson. A desculpa para tudo isso está em um infeliz comentário de Janssen que fala, que tem um dedo podre para homens, mas seu carro caríssimo com GPS interno ela não abandona. Outro ponto que incomoda no filme é a escolha do vilão do filme (Spoilers), Dougray Scott esteve péssimo em Missão Impossível 2 e aqui repete o ridículo papel de milionário mimado e excêntrico (Spoilers). Quando o reconheci já imaginei o final do filme e dito e feito, sem nenhuma surpresa ou mudança de roteiro, tudo muito simples e fácil. A presença do ator Forest Whitaker também não ajuda a trama, pelo contrário, parece perdido e desatualizado, quase pedindo desculpas por estar ali na pele de um detetive que vive o tempo todo um passo atrás do personagem principal. Com o quase o mesmo orçamento do segundo filme, US$ 48 milhões, o filme teve uma boa aceitação, mas bateu de bilheteria US$ 311 milhões, ficando abaixo de uma melhor expectativa de receita.

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