As Melhores adaptações da Marvel nos Cinemas (1982 A 2016):

Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje falamos das melhores adaptações de personagens Marvel no cinema de 1982 a 2016.

Capitão America 2 – O Soldado Invernal (2014):

Imagine-se lutando por algo e, com o passar do tempo, perceber que aquilo que você lutou foi de alguma forma deturpada, transformada. Agora imagine que esse algo seja a própria liberdade. Esse é o tema central do novo filme da Marvel e do Capitão America, um filme que sem duvida se tornará uma nova referência para filmes de Super-Heróis. Steve Rogers/Capitão America, agora trabalha diretamente para a Shield, a pedido do Próprio Nick Fury.  Mas Rogers não está feliz, pois tudo o que ele vê a sua volta é bem diferente daquilo pelo que lutou. Espionagem tecnológica, prisões sem julgamentos, punições antes do crime, tudo parece desvirtuado.

Em dado momento, quando Fury lhe mostra o novo sistema de defesa da Shield, 3 aeroporta aviões armados com sistema de localização preparado para eliminar qualquer alvo em apenas um segundo,  Rogers diz a ele: “isso não é liberdade. É medo”. Sem duvidas ninguém melhor que o próprio sentinela da Liberdade para saber sobre isso. Pode a liberdade vim por meio da Repreensão? Pode a punição vim antes do crime? Em Capitão America 2: O Soldado Invernal esses dilemas são trabalhados com maestria e inteligência impar em um filme recheado de ação, tensão e espionagem.

“Não confie em ninguém” (famoso lema do Saudoso Arquivo-X) é algo  que permeará por quase todo o filme. O Capitão estará praticamente sozinho, e mesmo sua única aliada, a exuberante e perigosíssima Viúva Negra é alguém de personalidade bastante dúbia. Entrar em mais detalhes sobre a trama seria estragar a surpresa de quem ainda vai assistir o filme. Se no primeiro filme do Bandeiroso alguns reclamaram da pouca ação, ou do fato do personagem não usar tanto os seus poderes, nesse novo filme não há o que reclamar. Capitão America simplesmente arrebenta geral! Sim, mesmo no filme dos vingadores o Cap não mostrou tudo o que sabe como mostra nesse segundo filme. Preparem-se para cenas épicas atrás de cenas épicas, doses cavalares de adrenalina e lutas com o uso de um escudo como você jamais viu em filme algum na historia. E não é só o Capitão que brilha aqui, Viúva Negra também está explosiva, mostrando que já tá mais do que na hora de um filme solo só dela.

Alias, a química entre ela e o Capitão é um dos pontos fortes do filme. Ele, todo certinho lutando por aquilo que é certo. Ela, chutando o pau da barraca, matando meio mundo e usando e abusando de vários subterfúgios. E o que dizer do Falcão/Sam Wilson? Simplesmente animal, as cenas de voo dele são de uma velocidade e beleza de deixar um certo “azulão” da Distinta Concorrência se mordendo de vergonha. Quanto ao soldado Invernal, para quem ler as HQs do Capitão só digo uma coisa Fidelidade Máxima!! E não poderia faltar o velho e bom malandro Nick Fury, provando nesse Filme o porquê dele ser o maior bad-ass da Shield. Se prepare também para inúmeros easter-eggs;  Batroc, ossos-cruzados, Dr.Estranho, etc..E fiquem até o final do filme, pois haverão 2 extras finais, um deles importantíssimo. Se Homem de Ferro 3 e Thor 2 trouxeram poucas ou praticamente nenhuma ponte para Vingadores 2, Capitão America quebra a regra e traz mudanças de paradigmas que influenciara todo o Universo Marvel Cinematográfico daqui para frente bem como o seriado Televisivo Agents-Of-SHIELD. Enfim, é isso. Controlei-me ao Maximo para falar do filme sem entregar spoliers ou outras coisas essências, e acreditem, foi difícil, pois o filme inteiro é de cenas que impactam umas as outras, e a vontade de falar sobre elas é grande.

Blade, O Caçador de Vampiros (1998):

Blade é um dos melhores filmes baseado em HQ´s da Marvel que já vi ainda na era do multiuniverso de personagens divididos por produtoras de cinema antes da famosa retomada do ano de 2.000 pela Marvel dos seus diretos sobre suas crias. Blade é um vampiro Day Walker ou um vampiro que consegue sobreviver durante o dia, o que lha dá vantagens contra seus inimigos, os vampiros normais. O filme ainda se destaca por unir os universos Hq´s e RPG´s, pois em seu roteiro apresenta os clãs vampirescos tão comuns em jogos de mesa.

O diretor Stephen Norrington (A Liga Extraordinária) está com a mão simplesmente perfeita no filme, colocando Snipes em seu devido lugar como um brutamonte lutador, sem muitas falas e totalmente inexpressível (muito parecido com a fase de sucesso de Arnold Schwarzenegger, o que aparentemente irritou muito o ator fugitivo do FBI, mas consegueu um resultado maravilhoso, além do ótimo Dorff e do sempre confiável Kristofferson que fazem a base do filme. Com orçamento de US$ 45 milhões, o filme rendeu apenas US$ 200 milhões no mundo todo, o que por incrível que pareça, agradou demais seus produtores que resolveram apostar na franquia.

Conan, o Bárbaro (1982):

Conan the Barbarian é um filme americano de 1982, baseado nas HQs de Robert E. Howard sobre as aventuras do personagem homônimo em um mundo pré-histórico com magia negra e selvageria. Conan the Barbarian conta a história de um jovem bárbaro que procura vingança pela morte de seus pais. O alvo de sua ira é Thulsa Doom, o líder de um culto. Ideias para um flme sobre Conan foram propostas no início da década de 1970. Um esforço conjunto por Edward R. Pressman e Edward Summer para produzir o filme começou em 1975. Demorou dois anos para os dois conseguirem os direitos de adaptação, depois disso eles chamaram Schwarzenegger para o papel principal e Stone para escrever um rascunho do roteiro. Pressman não tinha dinheiro para seu empreendimento, e em 1979, depois de suas propostas para investimentos serem rejeitadas pelos grandes estúdios, ele vendeu os direitos para Dino De Laurentiis, pai de Raffaela. Milius foi contratado para dirigir e reescreveu o roteiro de Stone.

O roteiro final de filmagens integrava cenas das histórias de Howard e de filmes como Kaidan e Shichinin no Samurai. As filmagens ocorreram na Espanha durante um período de cinco meses, em regiões perto de Madrid e Almería. Os cenários, criados por Ron Cobb, foram inspirados em culturas da Idade Média e nas pinturas de Frank Frazetta. Milius evitou efeitos óticos, preferindo realizar suas ideias com efeitos mecânicos e ilusões óticas. Schwarzenegger realizou a maioria de suas cenas de ação e duas espadas, custando cada uma US$ 10.000, foram forjadas para seu personagem. O processo de edição demorou um ano e várias cenas violentas foram cortadas. Conan the Barbarian teve um orçamento de US$ 20 milhões e arrecadou mais de US$ 60 milhões mundialmente.

Deadpool (2016):

Deadpool é sensacional, ousado, engraçado, violento, sensual, com milhares de referências , dramático em certos momentos levando filmes de heróis de baixo orçamento para um novo patamar de produção e finalmente temos a Fox acertando um filme de mutantes de maneira perfeita e grandiosa pelo que fez e pelo que pode fazer, mesmo com uma censura para maiores de 18 anos em muitos países. No Brasil, apenas 16 anos. O filme consegue ser mais ousado e engraçado que o ótimo Homem Formiga (2015), que com um estilo de humor semelhante e orçamento (US$ 100 milhões), fez também sucesso estrondoso em todo mundo e demonstrou que dá para fazer filmes de qualidade, com um bom elenco, sem arrebentar os cofres dos produtores.  Algumas partes adaptadas do filme Deadpool para o cinema me chamaram deixaram um pouco desconfortável, como colocar Wade Wilson como um “quase” mutante, não utilizarem o Projeto Arma X para transformá-lo em um mercenário, seu rosto que até não ficou tão danificado assim, abusando da maquiagem e evitando efeitos especiais, um acerto até se lembrarmos do péssimo Jonah Hex (2010) e ainda a violência do procedimento para ativar Deadpool não foram exatamente como eu esperava, assim como a ausência física de Wolverine, mas o resultado final é surpreendente e as piadas no filme funcionam de maneira coerente com o roteiro, engrandecendo as cenas e não sendo uma escada para um Talk Show.

O melhor do filme é com certeza o roteiro dramático e sim, existe, por mais louco que pareça, um personagem aprendendo a conviver consigo mesmo e com sua transformação, mas tudo em volta dá um grande espetáculo, você sai do cinema saciado e com a sensação que quer mais. Finamente entendi o porquê o personagem principal se chama Deadpool, as traduções que eu li falavam algo como de Piscina Morta e não Mortes no Quadro, um explicação e adaptação sensacional. Piadas quebrando a Quarta janela como com qual Professor Xavier Deadpool seria levado a conversar, Patrick Steward ou James McAwoy (atores que interpretaram o personagem Charles Xavier) ou por que toda vez que Deadpool vai na Mansão Xavier no filme, apenas Missil e Colossus estão lá, faltou dinheiro para a Fox trazer mais personagens, além das piadas sobre o filme Lanterna Verde e as atuações de Reynolds no cinema como um ator de talento mostram que não há limites para a Quarta Janela do personagem mais louco do cinema ou zoerias, nem Samuel L Jackson e Batman escaparam de sua conversa. Tudo isso se deve a pessoas incríveis que não podemos deixar de citar, Tim Miller obrigado por em seu primeiro trabalho já se transformar em um mito do cinema, Rhett Reese (Homem Formiga) e Paul Wernick (Zombieland)  obrigado pro acreditar que dá para fazer, Lauren Shuler (XMen da Fox) obrigado por trazer minha infância as telas e finalmente Ryan Reynolds. Ryan, obrigado por me fazer acreditar em você, quando só tive críticas as suas atuações como Lanterna Verde, Wolverine: Origens, RIPD e Blade Trinity, você mais do que ninguém que acreditou neste projeto, trouxe um novo fôlego e linguagem para os tão criticados filmes dos XMen. Tomara que você faça tantos filmes de Deadpool e tantas participações quanto Hugh Jackman como Logan. Quanto às aparições no filme de Stan Lee como o DJ no clube de strip e Rob Liefeld como um cliente do bar, são o recheio em um bolo delicioso.

Doutor Estranho (2016):

Existe dois tipos de Cinéfilos e Críticos para adaptações de HQs para o Cinema que eu considero, mas apenas um eu respeito e que me incluo, juntamente  com meu amigo Vitalle. Estes são aqueles que gostam de um bom filme, um bom roteiro, efeitos de primeira e elenco que encanta, e suas críticas são baseadas nisso, independente do estilo do filme ou produção. Você pode até gostar de sombra ou luz, mas tem que respeitar um trabalho bem feito.  Você pode até não gostar de HQs ou n]ao conhecer nada, mas não tem como criticar o belíssimo filme feito pelo diretor Scott Derrickson, diretor  de filmes como Poltergeist (2015) e O Dia que a Terra Parou (2008).

Derrickson foi genial ao fazer com Strange o que a DC não conseguiu fazer com a personagem Magia no filme O Esquadrão Suicida, introduzir o universo mágico ao UMC, com lindos Easter Eggs e piadas atuais, que dão um toque mais leve ao filme. Melhor ainda, Derrickson cria quase uma referência cinematográfica para Marvel ao “plagiar” da melhor maneira possível filmes como A Origem (2010) ou conceitos da franquia Matrix, transformando a Magia em algo simples de se entender. Voltando ao inicio da matéria, o outro grupo de críticos cinematográficos que não respeito são aqueles que só enxergam o que querem, como Marvetes e DChipócritas, críticos que só aceitam ser bom o Universo Pesado da DC ou do Universo Leve da Marvel para o cinema e ambos podem e devem existir para bem do público que assiste, principalmente porque essa diferença é que faz bem ao cinema.  O filme tem ótimos Easter Eggs e piadas que não se limitam a HQs, mas é no elenco que mais amei o filme. Benedict Cumberbatch está se tronando uma lenda no cinema com filmes como a trilogia O Hobbit e Star Trek, mostram a qualidade e diversidade do ator, mas como Strange parece que o ator nasceu para o papel de Mago Supremo. E o que falar de Tilda Swinton, ganhadora do Oscar e uma das minhas atrizes preferidas em filmes como Constantine e franquia  Narnia, a camaleônica atriz impressiona como em seu papel. Chiwetel Ejiofor se apresenta como um personagem profundo e deixa claro o que esperar do Barão Mordo para uma continuação. Mads Mikkelsen é aquele ator que faz vilões que aprendemos a amar, de tão profunda suas atuações como no caso de Cassino Royale e na série Hannibal.  Este é o primeiro filme que eu posso dizer claramente que deve ser visto em 3D no melhor cinema de sua cidade, porque vale muito a pena. Para quem não viu Stan Lee faz uma aparição como um motorista de ônibus lendo As Portas da Percepção de Aldous Huxley.  Bem vindos a Nova Fase do Universo Marvel. Fora tudo isso, um daqueles roteiros fantásticos, com diferenças entre as origens da HQ e no Cinema, e fácil de se acompanhar, para entender que o filme se passa logo após Guerra Civil, principalmente pelos comentários sobre o acidente do sofrido pelo Máquina de Guerra e a cena Pós Crédito entre Thor e Strange, para Thor 3 – Ragnarok.

Homem de Ferro (2008):

Considerado por muitos a melhor e a pioneira adaptação moderna de um de heróis para o cinema, Homem de Ferro é perfeito do começo ao fim do filme. Não só por ser uma senhora aventura, mas pela escolha perfeita de direção e elenco, principalmente na direção de Favreau que se responsabiliza por introduzir o universo Marvel ao cinema e não apenas o universo Homem de Ferro, mas por fazê-lo de maneira tão real quanto possível.

Não poderia deixar de falar da perfeita adaptação quase camaleônica de Robert Downie Jr ao papel de Tony Stark. Downie é Stark sem dúvida nenhuma. Se pensarmos que poderíamos ter Tom Cruise, que demonstrou interesse no papel, tudo poderia ter ido por água a baixo. Com um orçamento ousado deUS$ 140 milhões, o filme bateu fácil a bilheteria mundial de US$ 600 milhões e um jogo horroroso para Playstation que dá pena de se jogar. Esta é considerada o início da fase 1 da Marvel nos cinemas e gerou para o personagem principal três continuação em Homem de Ferro, uma aparição no filme Capitão América e Homem Aranha além de dois Avengers até o momento. É bom lembrar que a Marvel, em uma época de falência, tinha vendido os diretos autorais de seus personagens principais para péssimas adaptações para cinema e tv, assim como Homem Aranha, X-Men, Blade, Demolidor entre outros, todos vagarosamente retornam de volta para casa.

X-Men: Dias de Um Futuro Esquecido – Edição Vampira (2015):

Eu praticamente adoro assistir a Directors Cut de filmes de sucesso para justamente entender o quanto de veto tem os produtores em um filme. Filmes que tive a opção de ver a versão do diretor como na trilogia de Senhor dos Anéis com suas quase 3h de cada filme, O Exorcista original, Constantine, Hellboy, A Rainha dos Condenados e Vingadores, A Era de Utron (esse último só li), mostram o quanto filmes são comerciais e produtores mecanicamente fazem o resultado final da bilheteria, sem se preocupar com os retalhos que isso causa no roteiro, só diminuindo possíveis riscos de perda. Nos filmes citados acima é gritante a diferença entre um filme e uma versão do diretor em edição e resultado final da obra. Cenas com no caso do Senhor dos Anéis foram escolhidas e retiradas para encolher o filme, no filme A Rainha dos Condenados conseguiram estragar o final, totalmente diverso do livro e do roteiro original, para não se criar expectativa de continuações. No caso dos Vingadores, novamente o tamanho do filme incomodou os produtores. Lembro-me do nosso querido Sir Christopher Lee falar abertamente ao sair de sessão do segundo filme do Senhor dos Anéis, onde teve suas cenas de interpretação cortadas, que produtores de cinema só estragavam o que tocavam e eram a escória do cinema.

Em XMen, o ponto mais importante dos cortes está nas cenas da Vampira. Existe uma série de questões que realmente podem ser avaliadas quanto à necessidade ou não deste subtrama constar no filme. A Falta da personagem Vampira, que apareceu nos filmes anteriores em destaque e inclusive estava nos pôsteres do filme Dias de Um Futuro Esquecido , fez realmente com que o fã X-maníaco reclamasse bastante. A retirada da subtrama da Vampira não afetou realmente o conteúdo do filme, pois realmente não era tão importante assim, mas com isso, também teve que eliminar as cenas de relacionamento de Bobby com a Kitty. O estranho no roteiro cortado é, primeiro, que nas HQ´s o namoro mais famoso de Kitty era com Colossos, que está presente no filme e não com Bobby, que atualmente nas HQs tem se questionado sobre sua escolha sexual, o mesmo de muitos roteiristas aqui do Set de Cinema, por acaso. Em segundo, Bobby informar no filme cortado que sempre soube onde estava Vampira e já teria tentado salvá-la várias vezes, sempre fracassando. O que me incomodou é que deixa claro que o Home de Gelo nunca teria contado isso anteriormente aos dois mutantes mais poderosos da terra, Xavier e Magneto, que também tentavam acha-la. Isso não fez sentido realmente na história,com a desculpa que ambos nunca teriam simplesmente procurado na Mansão Xavier, local onde ela estaria sendo estudada a anos. Vampira serviu apenas de desculpa para trocar de lugar com a Kitty, fazer uma ponta, gerar polêmica e um DVD e fazer com que o Logan em outra cena no Passado falasse seu nome em voz alta, mostrando o carinho adquirido por outros filmes. Pena aproveitar tão mal assim uma sequencia, a atriz e o personagem. Em outra parte das cenas cortadas, o plano da Mística de ir a Mansão Xavier e destruir o Cérebro antes de ir direto a Casa Branca foi acertadamente retirado. Além do Fera lá na Mansão, estavam Xavier que já tinha recuperado seus poderes e Logan, seria quase impossível os dois não sentirem a presença dela na casa. No geral os cortes foram bem acertados entre diretor e produtores, pois manteve o ritmo do filme e não deixou brechas de dúvidas no roteiro, com no caso dos Vingadores, mas mesmo assim para o fã, as cenas cortadas da Feiticeira Escarlate e os beijos entre Fera e Mística são muito produzidos e fizeram falta.  A participação da Vampira no filme cortado realmente é curta, confusa e sem sentido. Poderia ser melhor trabalhado para podermos reclamar do corte, mas assim como apresentado não tenho dúvida que foi por um resultado melhor.

Ant-Man (2015):

Este é o primeiro filme da chamada “Fase 3” da Marvel.  Com varias referencias aos demais filmes do estúdio, Homem–formiga é divertidíssimo do começo ao fim. É outro grande acerto da Marvel tal como foi com Guardiões da Galáxia. Personagens pouco ou nada conhecidos do grande público, mas que ganharam filmes fantásticos e acabaram se tornando ícones populares. No filme temos a historia do Cientista Hank Pym (com o excelente ator Michael Douglas), que cria partículas capazes de miniaturizar pessoas ou objetos, porém, o cientista teme o uso inadvertido de tais partículas e resolve esconde-las dos olhares do Grande Publico e Principalmente da SHIELD. Passam-se os anos e Hank Pym tem sua própria indústria de desenvolvimento cientifico, porém um dos seus pupilos, seu braço direito, Darren Cross ( Corel Stoll, o Peter Russo de House of Cards), consegue desenvolver sua própria técnica de miniaturização, a mesma entretanto ainda não consegue diminuir células vivas, apenas material inorgânico. Mas é uma mera questão de tempo até que ele desenvolva a formula certa e comece a vender, para os militares, armaduras poderosas e diminutas ao qual ele chama de Jaqueta amarela. Hank Pym então, com a ajuda de um ex-ladrão, Scott Lang (Paul Rudd) e sua Filha Hope (Evangeline Lilly, da série LOST) corre contra o tempo a fim de roubar a Tecnologia do Jaqueta Amarela  e impedir que caia em mãos erradas. Divertido, engraçado, o Filme é uma mistura inusitada de “filme policial” com de “Super-Herói”, mas muito bem humorado.

Sim. Aqui o filme se comporta como se fosse um daqueles filmes em que um grupo de pessoas planeja um assalto a determinado local, ao mesmo tempo em que nesse assalto eles podem usar superpoderes.LOL. Cheio de ação e com cenas incríveis de encolhimento e maximização, é impressionante, por exemplo, como rola lutas épicas no reino em miniatura, mas as pessoas normais do lado de fora não conseguem enxergar o tamanho da treta que tá rolando e o Homem Formiga não deixa a peteca cair em nenhum momento. Paull Rudd está excelente como Scott Lang, o ladrão de bom coração que tudo o que quer na vida e ficar com a filha. Michael Douglas também arrebenta no papel de Hank Pym, um cientista ciente dos problemas que sua criação pode trazer ao mundo, ao mesmo tempo em que sabe que isso também pode trazer beneficio para as pessoas. Destaque também para Michael Penã, no papel de um dos amigos ex-presidiario de Scott Lang. O sujeito rouba a cena toda vez que aparece. Hilário pra Caramba, é impossível não rir quando ele entra em cena. Há uns plots porém que não foram bem desenvolvidos durante a película. A relação de Hank com sua filha se resolve de forma rápida. Também não é dada muita explicação sobre o porque Hank Pym parou de ser o Homem-formiga. São plots que não comprometem o desenvolvimento do Filme, mas causam aquela sensação de “tá faltando alguma coisa…”. Enfim, Homem Formiga é Filmaço, mais uma Película bem vinda dos Estúdios Marvel. Com orçamento de US$ 130 milhões, o filme bateu a ótima receita de US$ 520 milhões em todo mundo.

Gostou da matéria, é só seguir o meu instagram para acompanhar lançamentos e opinar: https://www.instagram.com/marcelo.moura.1253/

Mais do NoSet

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *