Aquaman 2018: Acertos e Erros

Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo Moura e tivemos o prazer de assistir o belo filme de James Wan e Jason Mamoa, baseado no universo DC Comics, Aquaman, que não decepciona, mas comete erros comuns nos filmes da Warner e UDC Movie.

Aquaman 2018: Direção James Wan, produção Peter Safran, produção executiva Zack Snyder, Deborah Snyder, Geoff Johns, Jon Berg e Rob Cowan, roteiro Will Beall e David Leslie Johnson-McGoldrick, história James Wan, Geoff Johns e Will Beal, baseado em Aquaman de Mort Weisinger e Paul Norris.

Elenco: Jason Momoa, Amber Heard, Willem Dafoe, Temuera Morrison, Dolph Lundgren, Yahya Abdul-Mateen II, Patrick Wilson e Nicole Kidman.

Companhias produtoras Warner Bros. Pictures, DC Films, Cruel and Unusual Films e Mad Ghost Productions, distribuição Warner Bros. Pictures, lançamento no Brasil 13 de dezembro de 2018 e Estados Unidos em 21 de dezembro de 2018. Com orçamento de US$ 160 milhões, Aquaman é um filme norte-americano de 2018 baseado no personagem homônimo da DC Comics, sendo o sexto filme do Universo Estendido DC. As filmagens começaram em maio de 2017 na Gold Coast, na Austrália.

Sinopse: Metade humano e semi atlante, Arthur Curry (Jason Momoa) parte em uma jornada junto de seus aliados Mera (Amber Heard) e Vulko (Willem Dafoe) para encontrar o tridente do rei, uma arma mítica capaz de controlar os sete mares. O trio precisa cumprir seu objetivo antes de Orm (Patrick Wilson), meio-irmão de Arthur que pretende derrubá-lo e tomar o trono de Atlântida.

Crítica: Aquaman é um filme épico, no melhor estilo Senhor dos Anéis, com um elenco grandioso em que cada personagem tem sua motivação e seu papel, efeitos especiais impressionantes e um bom roteiro politizado com os problemas do planeta e seus oceanos, além de dois vilões clássicos e atualizados do rei dos mares. Mas tudo isso peca de cara por seus 130 minutos de filme, mais de duas horas, que se destacam em três blocos de história, o que torna o filme em certa altura morosa e um pouco cansativo, principalmente no seu segundo bloco, onde a relação de Mera e Arthur são aprofundados e parece que o filme se torna uma Sessão da Tarde na Globo.

Nitidamente o diretor Wan, de velozes e Furiosos e Insidious, aprendeu com os erros do universo sombrio da UDC e usa bastante o ator Momoa com uma válvula de escape com humor no próprio personagem que trilha “O Caminho do Herói” para descobrir suas raízes “atlantes” e se tornar um rei e herói de um povo que não o reconhece como tal. Muito semelhante a vários filmes que já vimos, no conceito semi deus, de tantos heróis míticos e bíblicos, mas que aqui funciona bem. O humor, muito utilizado pelo primo rico, a Marvel, aqui convence melhor que no fraco filme da Liga da Justiça, principalmente porque o roteiro traz a piada e não a piada completa o roteiro.

Do elenco, a química está perfeita entre os personagens Jason Momoa e Amber Heard, além do incrível Willem Dafoe, incluindo até o brucutu Dolph Lundgren, o queridinho de Wan Patrick Wilson e a belíssima e talentosíssima ex Tom Cruise Nicole Kidman. Todos tem seu espaço e valor no filme, o que valoriza a interpretação e não somente os efeitos especiais. Uma boa piada no filme está nos papéis de Momoa e Wilson, Momoa representa o novo e feroz Aquaman e Wilson tem todos os traços da Era de Ouro do Aquaman dos Superamigos, uma bela homenagem.

Outro ponto negativo está na trilha sonora do filme. Apesar de ser boa, incluindo os bons rock n rolls, não tem um tema para Aquaman, principalmente nas sequencias de batalhas , assim como Mulher Maravilha, Superman e Batman. Isso faz muita diferença e até a batalha final eu esperei esta música.

Curiosidades: Em 2004, foi reportado que a Sunrise Entertainment de Alan e Peter Riche planejavam trazer Aquaman para a tela grande para a Warner Bros. com Ben Grant, roteirista pela primeira vez, escrevendo o roteiro. No entanto, o projeto não foi para frente. Em julho de 2009, foi relatado que Aquaman estava em desenvolvimento na Appian Way de Leonardo DiCaprio, porém esse projeto também nunca foi para frente. Com o lançamento de Man of Steel em junho de 2013, foi dito que tanto Aquaman quanto Mulher Maravilha estavam nos planos da Warner para próximos filmes solos. O diretor criativo da DC Entertainment, Geoff Johns, disse que Aquaman era um personagem prioritário da empresa. Foi anunciado em 12 de agosto de 2014 que a Warner Bros tinha contratado os roteiristas Will Beall e Kurt Johnstad para escreverem dois roteiros separados para um filme do Aquaman.

O filme estava sendo desenvolvido em dois caminhos, o que significa que dois roteiros seriam escritos, um por Beall e um por Johnstad, mas apenas a melhor versão iria avançar. Em 10 de abril de 2015, foi reportado que James Wan estava sendo o favorito para dirigir o filme. Em junho de 2015, Wan foi confirmado para dirigir o filme e ignorar o roteiro de Kurt Johnstad. Em 12 de novembro de 2015, David Leslie Johnson foi contratado para escrever o roteiro, porém não estava claro se ele estaria escrevendo um roteiro separado ou trabalhando com Wan. Wan também afirmou que ele escolheu dirigir Aquaman ao invés de The Flash. Foi então revelado que os planos dos roteiros anteriores tinham sido abandonados e que Wan e Johns resolveram avançar com um novo roteiro escrito por Beall. A pré-produção começou na Austrália no final de novembro de 2016.

As filmagens começaram na Austrália em 2 de maio de 2017, sob o título de produção Ahab, e foram concluídas em 20 de outubro de 2017, conforme anúncio de Jason Momoa em sua conta no Instagram. A maior parte do filme foi filmada no Village Roadshow Studios em Gold Coast, Queensland. As filmagens também tiveram lugar na Terra Nova, Sicília e Tunísia. Don Burgess, que anteriormente trabalhou com Wan em The Conjuring 2, foi o diretor de fotografia de Aquaman.

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