Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje falamos de mais uma continuação de um bom trabalho do mestre do cinema Tim Burton.
Alice Através do Espelho (2016):
Alice Através do Espelho é um filme americano dirigido por James Bobin e roteiro Linda Woolverton. Continuação de Alice in Wonderland (2010), do diretor Tim Burton, que retorna agora como produtor e distribuição da Walt Disney Studios Motion Pictures. Baseado no romance seguinte de Lewis Carroll, Through the Looking-Glass, no elenco Mi Wasikowska, Johnny Depp, Helena Bonham Carter, Anne Hathaway, Stephen Fry, Michael Sheen, Alan Rickman, Sacha Baron Cohen, Rhys Ifans e Toby Jones.
Sinopse: Alice retorna após uma longa viagem pelo mundo, e reencontra sua mãe. No casarão de uma grande festa, ela percebe a presença de um espelho mágico. A jovem atravessa o objeto e retorna ao País das Maravilhas, onde descobre que o Chapeleiro Maluco corre risco de morte após fazer uma descoberta sobre seu passado. Para salvar o amigo, Alice deve conversar com o Tempo para voltar às vésperas de um evento traumático e mudar o destino do Chapeleiro. Nesta aventura, Alice também descobre um trauma que separou as irmãs Rainha Branca e Rainha Vermelha.
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Crítica: Quem disse que Tim Burton não sabe fazer homenagens. Seu novo trabalho homenageia, de maneira sutil, dois clássicos do cinema, De Volta para o Futuro (1985) e A Máquina do Tempo (1960). Com efeitos especiais grandiosos, o segundo filme de Alice tinha tudo para ser um novo clássico, mas decepciona. Seu antecessor com US$ 200 milhões fez nada menos que US$ 1.025.000.000 nos cinemas de todo mundo, mesmo com um roteiro não tão grandioso, mas com atuações incríveis, principalmente de Depp com seu hilário Chapeleiro Louco. O principal problema da continuação está em um roteiro mais pesado, menos ousado, triste, além de dicas óbvias logo no início sobre o final, o que não ocorreu no primeiro, aqui o roteiro é reto e óbvio. Faltou um pouco mais de rodagem em grandes produções do diretor Bodin (Os Muppets) para dar mais de sensibilidade aos personagens principais e chegar aos pés das obras de Burton.
O que vi foi uma Alice fora de foco com o mundo, para quem rodou ele todo, e sem determinação em decisões, para quem foi capitã de um navio imenso. A dica do personagem Tempo, em que não se pode mudar o passado, mas se aprender com ele foi sensacional, mas pouco aproveitado e sem peso no roteiro, já que era óbvio a que ele se referia. No elenco por incrível que pareça, Cohen rouba o filme com seu pseudo vilão, Wasikowska não decepciona, mas também não acrescenta nada, o triste personagem de Depp deixa a desejar, como pagar para ir ao circo ver o palhaço chorar, Bonham Carter também está mais dando mais pena do que fazendo rir e Hathaway repete o mesmo papel sem graça e sem sal do primeiro filme. Burton e Bobin homenageiam, com muito mérito, o último trabalho da lenda inglesa Alan Rickman (Lagarta Azul), falecido em 2016. No total, o filme só se pagou com orçamento beirando os US$ 160 milhões e sua bilheteria de US$ 180 milhões.
Curiosidades: Em Dezembro de 2012, a Variety anunciou o desenvolvimento de uma sequência de Alice no País das Maravilhas, com Linda Woolverton retornando para escrever um roteiro. Em Maio de 2013, James Bobin começou as negociações para dirigir a sequência sob o título de Alice in Wonderland: Into the Looking Glass. Em 2013, foi confirmado que Johnny Depp (Chapeleiro Maluco) e Mia Wasikowska (Alice) iriam reprisar seus papeis.
Ainda em 2013, foi anunciado que a sequência seria lançado em 27 de maio de 2016 e que Bobin iria dirigir o filme. Em Janeiro de 2014, o filme foi renomeado para Alice in Wonderland: Through the Looking Glass e ainda em Janeiro, Sacha Baron Cohen se juntou ao elenco para interpretar o vilão Tempo. Em Março de 2014, foi confirmado que Helena Bonham Carter voltaria como a Rainha Vermelha e em Maio de 2014, Rhys Ifans se juntou o elenco para estrelar Zanik Hightopp, pai do Chapeleiro Maluco. A crítica mundial não gostou do filme, dizendo que: “Alice Through the Looking Glass é tão visualmente impressionante como o seu antecessor, mas isso não é suficiente para cobrir uma história fraca que não consegue manter o padrão dos personagens clássicos.”
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