A Star Is Born – Nasce uma Estrela: Oscar Canção Original 2019.

Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje vamos falar do ganhador da Canção Original do Oscar 2019, e da lindíssima Lady Gaga e o versátil produtor, diretor e ator Bradley Cooper.

Nasce Uma Estrela (2018)

Direção Bradley Cooper, produção Bill Gerber, Jon Peters, Bradley Cooper, Todd Phillips e Lynette Howell Taylor, coprodução Robert J. Dohrmann, produção executiva Basil Iwanyk, Sue Kroll, Niija Kuykendall, Ravi Mehta, Heather Parry e Michael Rapino, roteiro Eric Roth, Will Fetters e Bradley Cooper, baseado em A Star Is Born, de William A. Wellman, Dorothy Parker, Alan Campbell e Robert Carson. Elenco Bradley Cooper, Lady Gaga, Andrew Dice Clay, Dave Chappelle e Sam Elliott, companhias produtoras Warner Bros. Pictures, Live Nation Productions, Metro-Goldwyn Mayer Pictures, Gerber Pictures, Peters Entertainment e Joint Effort, distribuição Warner Bros. Pictures.

Lançamento nos Estados Unidos em 5 de outubro de 2018 e no Brasil em 11 de outubro de 2018, orçamento de US$ 36 milhões e uma incrível receita mundial de US$ 424 milhões, Nasce Uma Estrela é um filme americano de 2018, do gênero musical e drama, produzido, roteirizado, dirigido, atuado e escrito por Bradley Cooper. O filme estreou no 75.º Festival Internacional de Cinema de Veneza, em 31 de agosto de 2018, Após a apresentação em três festivais, o filme recebeu aclamação generalizada da crítica, cujos comentários giram em torno das performances de Cooper, Gaga e Elliott, da direção, da cinematografia e música. Foi escolhido pelo American Film Institute e National Board of Review como um dos dez melhores filmes de 2018. Por conseguinte, venceu vários prêmios e foi indicado a inúmeros outros, dentre os quais: Globo de Ouro de Melhor filme – Drama, Melhor Diretor, Melhor Ator, Melhor Atriz e Melhor Canção Original “Shallow”, esta qual venceu. À 91.ª edição do Oscar, recebeu oito indicações, incluindo para Melhor Filme, Melhor Ator (Cooper), Melhor Atriz (Gaga), Melhor Ator Coadjuvante (Elliot), Roteiro Adaptado (Cooper) e Melhor Canção Original (“Shallow”).

Sinopse: Jackson Maine (Bradley Cooper), um cantor country famoso que sofre e combate privadamente um vício em álcool e em drogas, faz um show na Califórnia, performando Black Eyes. Seu principal apoio é Bobby (Sam Elliott), seu gerente e meio-irmão mais velho. Após o Show, Jackson passa por um bar onde assiste a uma performance de Ally (Lady Gaga), uma garçonete e cantora que está a performar La Vie en rose. Jackson fica impressionado com o talento da jovem e passam a noite conversando. Nesse ínterim, Ally revela a ele os problemas que enfrentou em busca de uma carreira musical profissional.

Crítica: O primeiro Nasce uma Estrela que vi foi o filme de 1937 de William A. Wellman e estrelando Janet Gaynor e Fredric March. Nessa época um orçamento não saia muito mais que US$ 1 milhão para se fazer um bom filme. Depois tivemos a versão de Judy Garland e James Mason em 1954, e em 1976 a versão mais conhecida de Frank Pierson Barbara Streisand. O que mais me encanta nos remakes é que cada um assume características da época que foi feito, assim como progressivamente vemos a ascensão da mulher em cada filme, da liberdade sexual e direitos civis, vemos a decadência masculina em vícios. Por isso fiz questão de citar os filmes anteriores, pois é obvio que se você gosta de um bom drama musical, esses clássicos tem que ser revistos, sem a preocupação de que a história é “semelhante”.

Bradley Cooper cada vez mais se torna um nome a ser respeitado na academia. Se arrisca sempre demais e na maioria das vezes traz um trabalho de alta qualidade. Me lembro que a primeira vez que vi Bradley na franquia Se Beber não Case (2009) e Esquadrão Classe A (2010), não dei muita atenção ao talentoso ator, diretor, produtor e roteirista, mas depois de O Lado Bom da Vida (2012), Trapaça (2013) e Sniper Americano (2014), passei a respeitar o suas escolhas de papéis, que vão do drama como Pegando Fogo (2015) até a comédia das HQs com Guardiões da Galaxia (2014). Em Nasce uma Estrela, Bradley atua com muita qualidade e não brilha mais que Gaga, mas na medida para manter uma química invejável. Uma curiosidade é que não sabia que Bradley também cantava.

O que posso falar da atuação de Stefani Joanne Angelina Germanotta, mas conhecida mundialmente como a cantora Lady Gaga, do que incrível. Gaga desfila talento e levesa, sem o peso do estilo “cantora extravagante cheia de maquiagem e roupas modernas”. Aqui Gaga é uma menina que sonha ser grande, mas tem que lidar com os problemas do mundo real, como um trabalho maçante e uma família para cuidar. Eu já tinha visto e adorado a Lady Gaga em filmes e séries, como Sin City 2, Manchete  e American Horror Story, mas ver Stefani atuando e crescendo a cada momento foi fantástico, e isso provavelmente se deve ao ótimo trabalho de Bradley, que não erra no filme. Ver Gaga chorando legitimamente quando recebeu seu Globo de Ouro e seu Oscar, foi a demonstração que ainda existe sinceridade no mundo do Show Business.

Curiosidades: No prelúdio de concepção do projeto, a Warner Bros. cogitou a participação da cantora norte-americana Beyoncé para estrelar o papel principal. Devido à gravidez da cantora e a diversos entraves, a produtora adiou o início das gravações do filme. Neste momento, foi originado um novo processo criativo para a refilmagem do musical. Contudo, em dezembro de 2015, Bradley Cooper, que já havia sido escolhido como produtor e protagonista do filme, negou que Beyoncé tivesse sido selecionada definitivamente para protagonizar o longa-metragem, afirmando que o envolvimento da cantora no filme era apenas um rumor. Em maio de 2016, a revista norte-americana Deadline Hollywood publicou um artigo com a informação de que Bradley queria, na verdade, Lady Gaga estrelando o filme, que começaria a ser produzido em fevereiro de 2017. Na época do convite, Gaga estava indecisa sobre a aceitação do papel. Em janeiro de 2016, a cantora venceu o Globo de Ouro de Melhor Atriz na série American Horror Story: Hotel, o que chamou a atenção da produção do filme e ponderação sobre a participação no filme. A revista Deadline Hollywood publicou que Lady Gaga era essencialmente quem Bradley Cooper buscava para protagonizar o filme. Por fim, em agosto de 2016, o mesmo portal confirmou que a Warner Bros. havia autorizado a produção do filme, que começou em 2017, na Califórnia. O filme é a primeira participação imponente de Lady Gaga no meio cinematográfico. Greg Silverman, presidente e responsável pelo desenvolvimento criativo da produtora, assinou diversos contratos para que Lady Gaga compusesse e cantasse as novas canções para A Star Is Born.

Durante uma entrevista concedida à revista Entertainment Weekly, Steve Morrow, técnico de som de A Star Is Born, comentou sobre a produção do filme e um dos planos inovadores de Lady Gaga. De acordo com o técnico, Lady Gaga exigiu que todas as cenas do musical fossem ao vivo e as cenas fossem gravadas: “Você senta e pensa: Lady Gaga quer todos os vocais ao vivo. Ela quer apresentar-se ao vivo cada vez que você vê-la cantando. Ela estará ao vivo. Lady Gaga disse: eu quero que toda a música do filme seja ao vivo também, pois não quero sentir como se estivesse fazendo playback, porque isso não é certo para mim. Eu quero cantar ao vivo, quero que a banda esteja ao vivo.” Além da transfiguração referente à trilha sonora, Steve afirmou que grande parte das canções da obra foram escritas por Lady Gaga. Em 2017, numa entrevista para a rádio Beats 1, o cantor Elton John revelou que ajudou Gaga no processo criativo da música do filme. Após o lançamento do trailer do filme, o DJ White Shadow, antigo colaborador de Lady Gaga, revelou que co-escreveu um terço das canções do filme ao lado de Lady Gaga. Em 27 de setembro de 2018, a canção principal, “Shallow”, foi lançada nas plataformas digitais com um excerto do filme no YouTube. Durante a estréia, alcançou a primeira posição do iTunes dos Estados Unidos e em mais 27 lugares ao redor do mundo.

O desempenho na atuação e a química entre Bradley Cooper e Lady Gaga, ao lado da direção de Cooper, receberam aclamação generalizada. Contando com grande aclamação de jornais e sites especializados, no Rotten Tomatoes, portal que agrupa resenhas cinematográficas, o filme abrange uma aprovação de 90% com base em 345 críticas, recebendo o “Certificado de Refresco” devido à crítica geral. Além disso, 97% dos usuários afirmam, dentro do próprio site, intenção de assistir ao filme. No portal IMDb, o filme tem uma avaliação de 9,6/10, após 8.091 votos contabilizados até 28 de setembro de 2018.[38] No Metacritic, o filme tem uma aclamação universal de 88 pontos de 100, baseada em 48 críticas. Johnny Oleksinski, do jornal New York Post, deu nota máxima para o filme, afirmando: “As seqüências de palco são as partes mais emocionantes do filme. Cooper freqüentemente filma milhares de fãs gritando para Ally em seu ponto de vista — colocando-nos em seu lugar por alguns instantes. É essa a sensação de alegria que faz A Star Is Born o melhor filme do ano até agora.” Andy Howell, do portal Film Threat, avaliou o filme com nota máxima, dizendo: “A mágica para fazer uma história épica de amor é fazer a química entre o casal funcionar. Com uma atriz relativamente novata e o outro tentando dirigir sua primeira longa-metragem, o baralho estava a favor deles. Uau, eles conseguiram. Lady Gaga e Bradley Cooper são ótimos juntos. Kate Taylor, do jornal canadense The Globe and Mail, numa avaliação máxima para o filme, afirmou: “A química dos atores é inegável, seus duetos são contagiantes e a atuação dentro de uma cena de música contemporânea, onde Ally está rapidamente com lantejoulas e rodeada de bailarinos desnecessários, aponta para uma longevidade de emoção.”

Numa avaliação para a revista britânica Empire, Terri White escreveu: “O filme é uma estréia notavelmente segura de Bradley Cooper, que faz uma performance definida em frente a uma carreira de atuação promissora de Lady Gaga. É um remake que capta o tom e o espírito de filmes anteriores. Além disso, A Star Is Born brilha seu próprio caminho sincero e autêntico.” Owen Gleiberman, da revista Variety, avaliou o filme positivamente, dizendo: “Cooper fez uma história de amor surpreendente e que nunca extravasa — trata-se de um filme de ópera que se mantém quieto.” Robbie Colin, do jornal britânico The Daily Telegraph, afirmou: “A história de A Star Is Born pode ser tão antiga quanto o show business, mas é eletrizantemente fresca com uma melodia bem conhecida e que dá força à busca de novas forças. Numa última avaliação com pontuação total, Peter Bradshaw, do jornal britânico The Guardian, aclama o filme, dizendo: “Para uma estrela receber um premio, um punhado de nomeados derrotados tem que engolir a dor, enquanto os holofotes se afastam dele. Para uma estrela entregar o brilho novamente, outra tem que receber o brilho antigo. A Star Is Born transforma essa transição em uma história de amor.”

Alonso Duralde, do portal de entretenimento TheWrap, fez uma crítica positiva do filme, dizendo: “Cooper e Lady Gaga são dinamite juntos; essa é uma história que vive e morre pela relação central e pela química instantânea que floresce entre eles.” Leah Greenblatt, da revista Entertainment Weekly, deu ao filme uma classificação de B+, destacando a performance de Gaga, dizendo: “[Gaga] merece elogios por sua performance contida na transição humana de uma cantora cuja vulnerabilidade está a quilômetros de distância de uma menina utilizando vestido de carne.” Stephanie Zacharek, da revista Time, considerou que o filme era superior às versões anteriores, elogiando a direção de Cooper, o roteiro, bem como as performances e a química entre Cooper e Gaga, afirmando: “Você sai sentindo algo por essas pessoas – indivíduos falhos que tentam manter seus pedaços juntos ou para consertar as rachaduras daqueles que amam.”

Durante exibição no Festival Internacional de Cinema de Veneza, A Star Is Born venceu a categoria Smithers Foundation Award, responsável pelo reconhecimento de obras gráficas que exponham uma mensagem de promessa, ajuda e positividade para indivíduos que sofrem alcoolismo. Em outubro de 2018, o filme recebeu indicações para o Hollywood Music in Media Awards, nas categorias de Best Original Song – Feature Film com “Shallow”, escrita por Lady Gaga, Mark Ronson, Anthony Rossomando e Andrew Wyatt; Outstanding Music Supervision – Film, nomeando Julianne Jordan e Julia Michels; e Best Soundtrack Album, nomeando “A Star Is Born”; venceu as duas primeiras categorias, apenas. A PETA, organização de proteção aos animais, premiou Bradley Cooper na categoria Compassion in Film Award pela inserção de Charlie, seu cachorro de estimação, no filme. Em novembro de 2018, o filme foi vencedor do prêmio da National Board of Review nas categorias Melhor Atriz (Lady Gaga), Melhor Direção (Bradley Cooper) e Melhor Ator Coadjuvante (Sam Elliott); além disso, foi classificado entre os dez melhores filmes do ano.

A revista Time inseriu Lady Gaga e o filme entre as 10 melhores atuações e os 10 melhores filmes de 2018, ficando na nona e sétima posições, respectivamente. A respeito da atuação de Gaga, a revista ressaltou: “Lembra de quando Lady Gaga foi selecionada como protagonista do remake de Nasce Uma Estrela, e a grande pergunta era: Ela consegue carregar um filme? Praticamente ninguém questiona isso agora. A performance de Gaga é uma delícia, revelando sombras e contornos que talvez nem seus maiores fãs tinham percebido antes – como uma pintura Cubista que oferece novos ângulos toda vez que você a olha.”[58] Em relação ao filme, a publicação afirmou: “Quem iria imaginar que a última coisa que nós pensávamos que iríamos precisar – um remake de um filme que já foi feito muitas vezes – era exatamente a coisa que queríamos? O diretor Bradley Cooper, definido para reimaginar essa história potencialmente gasta para a era moderna, se selecionou como o cantor country acabado, e coloca Lady Gaga no papel de Ally, uma cantora-compositora despretensiosa, mas com um dom incontestável que acaba se tornando uma super estrela. O resultado é um melodrama catártico que parece fresco e ao mesmo tempo um clássico confortante. “Talvez seja hora de deixar os velhos hábitos morrerem”, Cooper canta em uma das músicas da trilha sonora do filme. Mas ele também sabe o que vale a pena ser conservado.”

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