A Cabana: Deus está ao lado de Stuart Hazeldine.

Salve pessoal, eu sou o Marcelo Moura e hoje falamos de mais um ótimo filme espiritual baseado em um best seller literário.

The Shack: Do Livro ao Cinema.

A Cabana (The Shack) é um livro do escritor canadense William P. Young, lançado em 2007 nos Estados Unidos. Chegou ao Brasil pela Editora Sextante em 2008. No ano de 2009 ganhou o Diamond Awards por ter vendido 10 milhões de cópias nos EUA. Até então já vendeu mais de 18 milhões de livros. Por ser um livro mais voltado ao público religioso, conquistou leitores de todos os gêneros devido a sua mensagem de amor, ódio, perdão e dor.

O filme baseado nesta obra foi lançado pela Summit Entertainment nos Estados Unidos em 3 de março de 2017, com Stuart Hazeldine na direção e os atores Sam Worthington, Octavia Spencer, Graham Greene, Radha Mitchell, Aviv Alush, Sumire Matsubara, Tim McGraw, Alice Braga, Megan Charpentier, Gage Munroe e Amelie Eve.

Sinopse: O livro e filme abordam a questão recorrente da existência do mal através da história de Mack Allen Phillips, um homem que vive sob o peso da experiência de ter sua filha Missy, de seis anos, raptada durante um acampamento de fim de semana. A menina nunca foi encontrada, mas sinais de que ela teria sido violentada e assassinada são achados em uma cabana perdida nas montanhas.

Vivendo desde então sob a “A Grande Tristeza”, Mack, três anos e meio depois do episódio, recebe um misterioso bilhete supostamente escrito por Deus, convidando-o para uma visita a essa mesma cabana. Ali, Mack terá um encontro inusitado com Deus, de quem tentará obter resposta para a inevitável pergunta: “Se Deus é tão poderoso, por que não faz nada para amenizar nosso sofrimento?”.

Crítica: Com um orçamento de US$ 30 milhões, Stuart Hazeldine é um novíssimo diretor de cinema, com pouquíssima bagagem, mas teve a sorte de ter um elenco de primeira, um roteiro simples e delicioso de se trabalhar em uma história dramática com uma tristeza e uma beleza de ser contada que impressiona a plateia adulta. Tudo bem, dramas como esse terminam normalmente de forma açucarada e sem graça, com uma fórmula por demais gasta e abusada no cinema e nos livros de espiritismo, mas é justamente por não ser assim que o filme se destaca, trabalhando medos e dúvidas que todo ser humano passa em algum momento de sua vida de forma normal e corrigueira, afinal não julgamos tanto quanto somos julgados.

No elenco Sam Worthington está muito bem fora de seu personagem de costume. Worthington, mais acostumado com Fúria de Titãs e Avatar, filmes de ação e violência, como Terminator,  faz um pai duro e destruído pela perda familiar e convence bem no papel do começo ao fim, principalmente na parte religiosa trabalhando o ódio e a culpa de maneira severa e real. Octavia Spencer, de Estrelas Além do tempo, nasceu para ser Deus e o faz de maneira sublime, com lições lindas de vida e uma atuação que comprova sua qualidade.

Se você é uma pessoa religiosa, não importando qual o credo, mas com a mente aberta para uma bela história, você não pode perder este filme. Uma lição de vida, que faz você querer ler o livro de qualquer maneira, baseado no princípio que sempre o livro é melhor que o filme.

Não posso esquecer do belo trabalho de Aviv Alush como Jesus. É de uma qualidade e atuação por demais convincente.

Curiosidades: O livro, que tornou-se um best-seller desde seu primeiro lançamento, não foi escrito para ser publicado, conta o autor. A história havia sido criada como um presente que Young imprimiu para 15 amigos no Natal de 2005. Young afirma que muito da história tem a ver com sua própria experiência de vida e que escreveu o livro em uma ocasião que “ele próprio precisava de consolo”‘.

A receptividade da história levou Young a mostrar o livro para dois produtores de cinema, Wayne Jacobsen e Brad Cummings. Após reescrever a história 4 vezes em pouco menos de um ano e meio, Young enviou a versão final para 26 editoras, tendo sido recusada por todas. Por causa disso, Jacobsen e Cummings criaram uma editora e finalmente publicaram o livro, com um orçamento de divulgação inicial de 300 dólares.

Forest Whitaker foi considerado para assumir a direção do filme, mas ele acabou abandonando a proposta.

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