As 5 Linguagens do Amor: Como dizer “eu te amo”?

Chegou a nova edição do sucesso As 5 linguagens do amor das crianças – Como expressar um compromisso de amor a seu filho, lançamento no Brasil pela Editora Mundo Cristão. Na obra, Gary Chapman, conselheiro de casais, preletor e autor de várias publicações de grande prestígio, em parceria com Ross Campbell, conferencista, autor e professor de pediatria e psiquiatria, compartilham conselhos que ajudarão os pais a entender melhor as necessidades de seus filhos pequenos e a implementar no dia a dia atitudes eficientes para um relacionamento marcado por afinidade, companheirismo e alegria.

Nossa era tecnológica traz um grande paradoxo: temos muito mais meios de comunicação, mas passamos a ter menos formas de dizer que se ama, simplesmente porque não se sabe como fazer isso.

O escritor Gary Chapman percebeu essa deficiência e lançou “As 05 Linguagens do Amor”, que é um livro voltado para casais. Depois de toda a divulgação tanto do livro quanto de suas palestras, Chapman recebeu pedidos para que escrevesse outro livro, agora ajudando os adultos a lidarem com seus filhos.

Nesta nova empreitada Ross Campbell se uniu a Chapman e assim surgiu “As 5 Linguagens do Amor das Crianças”, agora os casais que passaram a se entender entre si queriam ver como aplicar os princípios aos seus filhos.

A obra tem 12 capítulos, começa-se colocando o amor como o alicerce de tudo, ou seja, eles ensinam como os pais se comunicarem com seus filhos, mas, para isso, era preciso ter amor. Depois diz quais são as cinco linguagens, a como saber qual a principal linguagem de cada criança e outras questões afins.

Ah, desde o início eles deixam claro que as linguagens são as mesmas para crianças e adultos, com algumas pequenas mudanças na forma de as transmitir.

A essa altura vocês devem estar de perguntando: “Afinal, quais são essas linguagens?”

O primeiro é o “Toque Físico”, que pode ser desde um simples toque no ombro, como quem diz “você consegue”, até um abraço longo. O segundo são as “Palavras de Afirmação”, ou seja, aquele incentivo bem conhecido hoje em dia, com frases inspiradas e etc. O terceiro é o “Tempo de Qualidade”, que não basta ser um momento a sós com o filho/filha, deve ser um momento em que eles realmente convivem, trocam experiências, por exemplo. O quatro são os “Presentes”, que vão muito além do lado consumista, são aqueles que representam o “passei em tal lugar e lembrei de você”. E o quinto são os “Atos de Serviço”, coisas que um pode fazer pelo outro como forma de agradar.

Cada linguagem tem um capítulo específico para ela, sempre afirmando que todos, adultos e crianças, têm todas, mas que cada um tem uma linguagem que se adequa mais ao seu emocional. Por isso é importante que os pais conheçam qual é a linguagem de seu/sua filho/filha, assim eles saberão expressar melhor seu amor por ele/ela.

Segunda algumas pesquisas apresentadas no livro, a forma errada de demonstrar amor pelo filho interfere em seu desenvolvimento. Outro alerta dado é o de utilizar as linguagens a favor da criança, usar sua linguagem para a punir é mais prejudicial ainda.

Em suma, essa obra é voltada para a análise comportamental de crianças e, indiretamente, adultos, trazendo o problema e as possíveis soluções, através de ferramentas eficazes.

Na opinião de alguém que não tem filhos, apenas sobrinhos, o livro parece ser muito comercial no começo. Lembra muito aqueles comerciais canastrões de “seus problemas acabaram”, mas depois é possível ver muitas coisas interessantes, que fazem muito sentido quando você analisa bem.

Gosto muito da forma como eles comparam o emocional do pessoal com o tanque de combustível, afirmando que, assim como os automóveis, as crianças (e adultos) não conseguem seguir em frente se o tanque estiver vazio e esse é o maior desafio na criação dos filhos atualmente.

Há três principais formas de apreciar essa obra:

1 – Por em prática os métodos mencionados no livro, caso você tenha filhos até seus 17 anos;

2 – Analisar como você tratou seus filhos, que agora são adultos, e se você pode mudar sua forma de demonstrar amor mesmo agora (tem um capítulo extra falando disso);

3 – Caso não tenha filhos, fazer os testes em si mesmo, analisando se se sente amado/amada, conhecer sua linguagem pode ser esclarecedor e mudar a forma como você se ver.

Eu fiz essa terceira forma, ainda não descobri qual é a minha linguagem, estou entre “Toque físico”, “Tempo de qualidade” e “Presentes”. Agora vou convidar minha mãe para ler o livro, acho que é mais fácil de ela descobrir!

Faço o mesmo com vocês, leiam o livro de mente aberta, mesmo que não tenham filhos ainda, façam essa análise e depois comentem aqui comigo.

Sobre os autores: Gary Chapman – Conhecido como “Doutor Casamento”, Gary tem mais de 30 livros escritos sobre relacionamento humano e saúde emocional. Autor do best-seller As cinco linguagens do amor, traduzido para 32 idiomas, ele viaja pelo mundo e impacta multidões com suas obras inspirativas. Casado há mais de 45 anos com Karolyn, Chapman tem dois filhos e é pastor sênior da Calvary Baptist Church.

Páginas do autor:
Site:
http://www.5lovelanguages.com/
Facebook:https://www.facebook.com/5LoveLanguages
Twitter:https://twitter.com/drgarychapman

Ross Campbell: Conferencista, autor e professor de pediatria e psiquiatria, foi um notável palestrante sobre a relação entre pais e filhos. Fundador do Southeastern Counseling Center em Chattanooga, Tennessee, ele também atuou como Professor Associado de Clínica nos Departamentos de Pediatria e Psiquiatria da Universidade de Tennessee – College Of Medicine. Faleceu em 2012, nos EUA.

Beijinhos e até mais.

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