All You Need is Kill – Edge of Tomorrow – No Limite do Amanhã (Do Mangá ao Cinema)

Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje falamos de mais um live action de Hollywood baseado em um mangá.

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All You Need Is Kill (Mangá – 2004):

All You Need Is Kill é uma série de light novels escrita por Hiroshi Sakurazaka e ilustrada por Yoshitoshi ABe.

Enredo: Kiriya Keiji é um soldado japonês novato, que tem como objetivo, combater os Mimics, alienígenas que começaram a dizimar a população terrestre. Após um sonho em que havia morrido em uma explosão, Keiji acorda em sua base. A partir desse momento, todos os fatos ocorridos naquele dia acabam sendo como uma lembrança do dia anterior, até mesmo a iminência da próxima (e primeira) batalha de Keiji. Na batalha, ele acaba sendo morto de forma similar ao seu sonho e acaba retornando ao dia anterior, em um loop temporal. Preso no tempo, ele desenvolve suas habilidades e com a ajuda de Rita Vrataski, a mais forte soldado da Unidade Americana de Defesa, ele tenta descobrir o segredo de sua viagem no tempo e como deter os Mimics antes de sua próxima morte.

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Edge of Tomorrow – No Limite do Amanhã (2014)

Direção Doug Liman, produção Erwin Stoff, Tom Lassally, Jeffrey Silver, Gregory Jacobs e Jason Hoffs, roteiro Christopher McQuarrie, Jez Butterworth e John-Henry Butterworth, baseado em All You Need Is Kill de Hiroshi Sakurazaka, elenco Tom Cruise, Emily Blunt, Bill Paxton e Brendan Gleeson.

Sinopse: Por cinco anos, a humanidade esteve em guerra com uma raça alienígena chamada “mimetizadores”. Militares da OTAN criaram uma federação chamada United Defense Forces (Forças de Defesa Unidas, ou UDF na sigla em inglês) para combater os aliens, mas isto não os impediu de dominar boa parte da Europa, incluindo a França e a Alemanha. Contudo, a UDF finalmente consegue uma vitória relevante em Verdun, na França, com a ajuda de exoesqueletos mecânicos chamados “Jackets”. O major William Cage, assessor de imprensa e membro da reserva do Exército dos Estados Unidos, é enviado a Londres para se encontrar com o General Brigham, comandante da UDF. Confiantes pela vitória em Verdun, a UDF planeja lançar um grande ataque à Europa controlada pelos mimetizadores, invadindo pelo litoral francês. Com isso, as forças russas e chinesas teriam mais facilidade de invadir a Europa pelo leste, cercando assim os invasores. Brigham ordena então que William cubra a guerra na linha de frente, mas o assessor recusa, já que não é um soldado e não tem treinamento. Pressionado por Brigham, William tenta até chantageá-lo, mas acaba preso, tranquilizado e rebaixado a recruta. Mais tarde, ele desperta no Aeroporto de Heathrow, convertido em uma base aérea militar, e descobre que ele será forçado a lutar na linha de frente da invasão, controlando um dos exoesqueletos.

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Crítica: Não é de hoje que Hollywood adora falar de filmes de terror alienígenas ou de guerras interplanetárias envolvendo a Terra e seus habitantes, além de namorar a cultura dos Mangás como novas fontes de roteiros para terror ou ficção. Em filmes de Sci Fi com Guerras Cruise já domina o mercado cinematográfico de Blockbusterso como em Oblivion (2013) ou Guerra dos Mundos (2005), onde Cruise desfila com aquele jeito e olhar de bom moço de sempre desde Ases Indomáveis, mas diferente dos anteriores filmes citados, o charme de No Limite do Amanhã está muito mais nas tentativas e erros do personagem principal, o frustrado Tenente Coronel Bill Cage, que deve sobreviver e se adaptar a cada tentativa para chegar ao seu objetivo, do que a própria atuação de Cruise. O filme chega a parecer um grande vídeo game onde toda vez que você morre, retorna a um ponto de auto save, para que em uma próxima tentativa, você chegue a perfeição, e é assustador as quantidade de tentativas de Cruise no filme, o que dá mais valor ainda para a evolução do personagem e o belo roteiro, quase como no filme O Feitiço do Tempo do ator Bill Murray.

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Como ainda não tive acesso aos mangás e animes da série All You Need is Kill, então toda esta crítica é baseada no filme mesmo, principalmente porque este é um filme ocidental com atores ocidentais, muito mais para o péssimo Dragon Ball Evolution do que o ótimo Samurai X e o bom Attack on Titan, o que também não desmerece o bom trabalho feito no filme. O diretor Doug Liman, que sabe trabalhar bem em blockbusters, com filmes como Sr. E Sra. Smith (2005) e A Identidade Bourne (2002), consegue aqui contar uma boa história sem se perder em um emanharado de nós em realidades alternativas em um roteiro complexo e difícil de se contar. Do elenco de apoio, sou um fã do mega ator Bill Paxton com aquele jeito maluco e sarcástico de ser, para quem não sabe, um dos primeiros filmes que Paxton fez foi o primeiro Exterminador do Futuro, na cena em que o Terminator ataca uma gangue de punks em um observatório ao ar livre, um deles era Paxton, além de fter feito Predador 2 e Aliens 2. Emily Blunt (In the Wood) está irreconhecível e perfeita no papel de contra ponto de Cruise, mas como todo filme que é inteligente demais, como Looper: Assassino de Aluguel (2012), com um orçamento de US$178 milhões, o belíssimo filme só conseguiu a receita de US$369 milhões, mostrando que nem só de inteligência e a beleza de Cruise vive um bom resultado de bilheteria. Uma pena! Mas se puder assista que vale muito a pena, pois como já falei, o filme entretém de maneira inteligente.

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