A Morte de Stalin: Chega aos cinemas brasileiros em junho

Indicada ao BAFTA 2018 nas categorias de Melhor Filme Britânico e Melhor Roteiro Adaptado, a comédia “A Morte de Stalin” (The Death of Stalin) chega aos cinemas brasileiros em 7 de junho, com distribuição nacional Paris Filmes. Dirigida por Armando Iannucci, criador da série “Veep” e “Conversa Truncada”, a produção retrata com tom dramático, mas temperado com o conhecido humor britânico, os últimos dias de vida do ditador Josef Stalin e a confusão que se instala no Partido Comunista, para definir um sucessor, após a sua morte.

Sinopse – A Morte de Stalin: Na noite de 2 de março de 1953, um homem está morrendo. Um golpe terrível está destruindo todo o seu corpo. Ele está babando. Ele está se mijando. Ele está prestes a chutar o balde e se você jogar suas cartas corretamente, o trabalho dele será seu. O homem é Joseph Stalin – ditador, tirano, carniceiro, bem como o secretário-geral da URSS. A morte de Stalin é uma sátira sobre os dias que antecedem o funeral do pai da nação. Dias que brilham uma luz sarcástica sobre toda a loucura, depravação e desumanidade do totalitarismo. Dias que verão os homens que o cercam lutarem para herdar seu poder supremo. E tudo é baseado em eventos verdadeiros.

Na trama, Adrian McLoughlin é Josef Stalin, o líder desolado, mas sempre temido, que sofre morte súbita. Simon Russell Beale (da série Penny Dreadful”) dá vida ao ex-chefe da NKVD (sucedida pela KGB) Lavrentiy Beria. O ator Steve Buscemi  é Nikita Krushchiov, o “mocinho” nesta história. Jeffrey Tambor interpreta Geórgiy Malenkov, um dos colaboradores mais próximos de Stalin. E na disputa pelo poder, todos estão prestes a se apunhalar pelas costas. Para compor a história, a atriz Andrea Riseborough (de “Oblivion”) dá vida a filha de Stalin, Svetlana Stalina.

Como parte da comicidade do filme, há uma alegoria oportuna sobre líderes venais, inadequados e uma governança corrupta – o tipo de comédia que é a especialidade de Iannucci. Não é difícil imaginar eventos semelhantes, embora menos sangrentos, se desdobrando na atualidade.

Exibido pela primeira vez no Festival de Toronto 2017, o filme britânico irritou os russos e teve sua produção duramente criticada pelo governo do país. No Rotten Tomatoes, website norte-americano de críticas de cinema e televisão, a produção tem 96% de aprovação entre os usuários.

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